sábado, 19 de junho de 2010

Dinamarca vira o jogo e elimina Camarões

A Dinamarca venceu Camarões de virada por 2 a 1, neste sábado, no estádio Loftus Versfeld, em Pretória, e ao mesmo tempo que manteve suas chances de classificação, eliminou as do adversário. A seleção enfrenta agora o Japão na última rodada do Grupo E, empatada em pontos e com um gol a menos de saldo, precisando vencer para avançar. Camarões cumpre tabela contra a Holanda, que se classificou com o resultado.
O jogo começou com Camarões no campo de ataque, pressionando a defesa da Dinamarca. No primeiro minuto do jogo, os Leões Indomáveis chegaram pela direita, em um cruzamento rasteiro para a área, levando perigo, mas a defesa conseguiu aliviar.
Aos seis, foi a vez da Dinamarca chegar. Em passe de Christian Poulsen nas costas do lateral Benoit Assou-Ekotto, Dennis Rommedahl recebeu, dominou e chutou por cima, na primeira grande chance da partida.
Camarões marcava a defesa dinamarquesa sob pressão. Em uma troca de passes equivocada, Christian Poulsen tocou sem olhar, Pierre Webó tomou a bola no lado esquerdo e tocou para Samuel Eto’o, implacável, bater forte de pé direito: 1 a 0.
Assou-Ekotto dava muito espaço na lateral esquerda, e aos 33 minutos, Rommedahl, que vinha bem na partida, aproveitou. Ele recebeu lançamento primoroso do zagueiro Simon Kjaer, avançou pela direita e cruzou rasteiro para Nicklas Bendtner marcar, de carrinho, o gol de empate.
Aos 41 minutos, vacilo de Alexander Song, que saiu jogando errado, Rommedahl tabelou com Bendtner, recebeu na frente, avançou até a área e tocou, mas o goleiro defendeu. No rebote, sem goleiro, Jon Dahl Tomasson bateu, mas Song se jogou na bola e evitou o gol.
No ataque seguinte, foi Camarões que assustou. Novo erro na saída de bola dinamarquesa, de novo com Christian Poulsen, Emana tocou para Eto’o, que encheu o pé de esquerda, mas a bola foi na trave.
Dois minutos depois, Camarões avançou e a defesa da Dinamarca não conseguiu marcar Achille Emana, que passou por três para sair na cara de Thomas Sorensen, mas tocou para defesa do goleiro.
O segundo tempo começou como o primeiro, com Camarões melhor no jogo e tentando chegar mais à área adversária. Aos 12 minutos, a primeira chance clara. Eto’o fez a finta pelo meio, tocou para Webo, que chutou longe do gol.
Três minutos depois, Camarões chegou pela esquerda com Ekotto, que cruzou para Webó. O atacante virou e bateu nas mãos do goleiro. A Dinamarca saiu rápido e a bola foi lançada para Rommedahl, nas costas do lateral esquerdo camaronês. Ele fintou Jean Makoun, que fazia a cobertura, e bateu de esquerda, no cantinho do goleiro Souleymanou Hamidou: 2 a 1 para a Dinamarca.
Em seguida, Camarões chegou de novo, dessa vez pela direita. Em cruzamento para a área, Webo subiu de cabeça e tocou para fora. Camarões continuava melhor no jogo. Trabalhando a bola, Emana encontrou Eto’o na direita, que cruzou para trás e Makoun bateu forte, mas por cima.
A Dinamarca poderia ter chegado ao terceiro gol aos 25 minutos. Em lançamento para dentro da área, Rommedahl recebeu, a bola sobrou para Jon Dahl Tomasson dentro da área bater, mas foi em cima do goleiro Hamidou.
Aos 32 minutos, Camarões perdeu boa chance para empatar. Emana recebeu lançamento dentro da área e teve liberdade para chutar, mas Sorensen fez ótima defesa e evitou o empata.
Os Leões Indomáveis passaram a pressionar com bolas levantadas na área, seja para Mahamadou Idrossou , seja para Vincent Aboubakar. As chances apareceram, mas os dois atacantes – que entraram no segundo tempo – desperdiçaram as oportunidades.
Ficha técnica
Camarões 1x2 Dinamarca
Local: Estádio Loftus Versfeld, Pretória
Data: 19/06, sábado
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Horário: 15h30
Cartões Amarelos: Sebastien Bassoung e Stéphane Mbia (Camarões); Thomas Sorensen e Simon Kjaer (Dinamarca)
Gols: Samuel Eto’o aos 9’/1T (Camarões); Nicklas Bendtner aos 33’/1T e Dennis Rommedahl aos 15’/2T (Dinamarca)
Camarões
16-Souleymanou Hamidou, 19-Stephane Mbia, 3-Nicolas N'Koulou, 5-Sebastien Bassong (17-Mahamadou Idrossou aos 27’/2T) e 2-Benoit Assou-Ekotto; 8-Geremi Njitap, 18-Eyong Enoh (11-Jean Makoun no intervalo), 6-Alexandre Song e 10-Achille Emana; 15-Pierre Webó (23-Vincent Aboubakar aos 33’/2T) e 9-Samuel Eto'o. Técnico: Paul Le Guen.
Dinamarca
1-Thomas Sorensen, 6-Lars Jacobsen, 3-Simon Kjaer, 5-Daniel Agger e 15-Simon Poulsen; 2-Christian Poulsen, 8-Jesper Gronkjaer (12-Thomas Kahlenberg aos 21’/2T), 10-Martin Jorgensen (7-Daniel Jensen no interval); 19-Dennis Rommedahl, 9-Jon Tomasson (14-Jakob Poulsen aos 40’/2T) e 11-Nicklas Bendtner. Técnico: Morten Olsen.

Trivela

Com um a mais, Gana só empata com Austrália

Gana perdeu a chance de deixar encaminhada sua classificação ao empatar em 1 a 1 com a Austrália neste sábado, em Rustemburgo. Os africanos, que tiveram um homem a mais desde os 24 do primeiro tempo, lideram o Grupo D com quatro pontos. Com três, a Alemanha vem na sequência, seguida pela Sérvia com o mesmo número. A seleção da Oceania somou o seu primeiro ponto.
Com toda a pressão por ter sido goleada pela Alemanha na primeira partida, a Austrália entrou em campo com a faca nos dentes e não deixou Gana jogar nos primeiros minutos da partida. A sorte também sorriu para o time que estava buscando o gol e, em uma cobrança de falta de Bresciano, Kingson largou a bola nos pés de Holman, que, sem marcação, completou para anotar o primeiro tento da partida.
Gana não realizava uma boa partida, mas, sempre arisca no ataque, conseguiu um pênalti. Ayew fez jogada pela direita e tocou para trás, Jonathan carimbou e a bola desviou na mão de Kewell. Penalidade máxima e expulsão do único atacante australiano. Gyan cobrou e marcou o seu segundo gol nesta Copa do Mundo.

Com um jogador expulso e sem atacante, a Austrália passou a marcar Gana por zona e tentar sair no contra-ataque. No etanto, sem referência na frente, a bola quase não chegou no gol de Kingson. Já os africanos ainda quase marcaram o segundo, quando Boateng avançou pela direita e obrigou Schwarzer a se esticar todo para salvar. Foi exatamente pelo setor as melhores jogadas de Gana.
Sem inspiração, Gana se limitou a chutar de fora da área na segunda etapa. Mas Schwarzer transmitiu segurança. A Austrália se defendia bem com suas duas linha de quatro e ainda tentava alguma graça na bola parada.
Como Gana não assustava, o técnico Pim Verbeek arriscou e voltou a colocar um atacante de ofício. O time ganhou confiança e por muito pouco não sai de campo com a vitória. Mesmo com um homem a menos, a Austrália marcou muito bem e anulou as principais jogadas de Gana.
Para se classificar para as oitavas, a Austrália precisa vencer a Sérvia, em Nelspruit, e torcer por que Alemanha ou Gana não empatem. Caso as duas seleções terminem em igualdade, o time da Oceania precisa derrotar os sérvios por cinco gols de diferença.

FICHA TÉCNICA
GANA 1 X 1 AUSTRÁLIA
Estádio: Royal Bafokeng, Rustemburgo (AFS)
Data/hora: 19/6/2000 - 11h (de Brasília)
Árbitro: Roberto Rosseti (ITA)
Auxiliares: Paolo Calcagno (ITA) e Stefano Ayroldi (ITA)
Cartão Amarelo: Addy, Jonathan, Annan (GAN); Neil (AUS)
Cartão Vermelho: Kewell, 24'/1ºT (AUS)
Gols: Holman, 11'/1ºT (0-1); Gyan, 25'/1ºT (1-1)
GANA: Kingson; Paintsil, Addy, Jonathan e Sarpei; Annan, Boateng (Amoah, 35'/2ºT) Asamoah (Muntari, 30'/2ºT), Ayew e Tagoe (Owsu-Abeyie, 11'/2ºT); Gyan. Técnico: Milovan Rajevac.
AUSTRÁLIA: Schwarzer; Wilkshire (Rukavistka, 39'/2ºT), Neill, C. Moore e Carney; Valeri, Culina, Emerton, Holman (Kennedy, 22'/2ºT) e Bresciano (Chiperfield, 20'/2ºT); Kewell. Técnico: Pim Verbeek.
LANCEPRESS!
Foto: AP

Com ajuda do goleiro, Holanda vence o Japão

A Holanda voltou a ser dona da partida, mais uma vez teve dificuldades para finalizar com perigo e, de novo, contou com a ajuda do adversário para ganhar. Só que a Laranja Mecânica conseguiu seu objetivo e conquistou a segunda vitória na Copa do Mundo de 2010, o que a deixou muito próxima das oitavas de final. A vítima da vez foi o Japão, que brigou até o fim, mas acabou derrotado por 1 a 0, gol de Sneijder, em Durban, pelo grupo E.

Com seis pontos, a Holanda se isola na liderança do grupo e está praticamente classificada. Ela pode comemorar a vaga às oitavas de final ainda neste sábado caso haja um empate ou a Dinamarca vença Camarões no jogo das 15h30 (de Brasília). Já o Japão segue na briga, mas precisará de uma vitória sobre a Dinamarca na última rodada para não depender do resultado do duelo entre Holanda e Camarões.

A história do jogo contra a Dinamarca se repetiu. Ao contrário das declarações na véspera, o Japão aceitou sua inferioridade técnica e deixou a Holanda tomar a iniciativa. Só que os europeus não transformaram o domínio em chances de gol. Assim, o primeiro tempo foi muito, mas muito sonolento.
Ao todo, foram oito finalizações, sendo que os goleiros dos dois times não tiveram trabalho algum. A Holanda chegou a ficar com 76% de posse de bola nos primeiros 20 minutos, só que não conseguiu furar o bloqueio de 10 japoneses no campo de defesa e praticamente não chegou à área adversária.
O Japão praticamente abdicou do ataque para se preocupar com a marcação e todos os jogadores fizeram o que prometeram: correram muito, sem desistir de um lance sequer. Ao fim, os asiáticos até que se arriscaram um pouco mais, sem dar muito susto. E os holandeses, apáticos, não chegaram nem perto do gol.

Logo na volta do intervalo, a Holanda resolveu forçar mais. Assim como na estreia, os holandeses criaram em 10 minutos mais do que todo o primeiro tempo e, novamente, contaram com a colaboração dos adversários para abrir o placar. O time já conseguia chegar mais perto da meta quando Sneijder teve liberdade para receber sozinho e soltar a bomba de fora da área para fazer 1 a 0. O goleiro Kawashima foi mal na bola e aceitou o chute.
Após o gol, o Japão resolveu sair da defesa e foi em busca do empate. Chegou a criar algumas oportunidades, mas nada de espetacular. Enquanto isso, a Holanda recuou um pouco, mas manteve a tranquilidade para trocar passes e ficar com a posse de bola.
A Holanda estava satisfeita com o placar e cozinhou a partida até levá-la ao fim. De um atacante, o Japão passou a ter três, mas não teve forças para pressionar o adversário. Os europeus ainda tiveram outras duas chances de ampliar, mas Afellay perdeu ambas. E os japoneses desperdiçaram uma ótima oportunidade quando Okazaki isolou. O 1 a 0 ficou de bom tamanho.
FICHA TÉCNICA:
HOLANDA 1 X 0 JAPÃO
Estádio: Estádio de Durban, em Durban, África do Sul
Data/hora: 19/6/2010 - 8h30 (de Brasília)
Árbitro: Héctor Baldassi (ARG)
Auxiliares: Hernán Maidana (ARG) e Ricardo Casas (ARG)
Público: 62.010 pagantes
Cartão Amarelo: Van der Wiel (HOL)
Cartão Vermelho: -
Gols: Sneijder, 7'/2ºT (1-0);
HOLANDA: Stekelenburg, Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Sneijder (Afellay, 36'/2ºT); Kuyt, Van der Vaart (Elia, 26'/2ºT) e Van Persie (Huntelaar, 41'/2ºT). Técnico: Bert van Marwijk.
JAPÃO: Kawashima, Nagatomo, Nakazawa, Túlio Tanaka e Komano; Abe, Hasebe (Okazaki, 31'/2ºT), Endo, Matsui (Nakamura, 18'/2ºT) e Okubo (Tamada, 31'/2ºT); Honda. Técnico: Takeshi Okada.

http://www.lancenet.com.br/
Foto: AP

Jogador nigeriano expulso contra a Grécia recebe ameaças de morte

A insanidade de levar para os campos de futebol toda as frustrações pessoais se manifestou novamente por ocasião do maior evento do esporte mundial, a Copa do Mundo. Por ser infantilmente expulso na derrota de virada para a Grécia, por 2 a 1, o jogador nigeriano Sani Kaita vem recebendo ameaças de morte na sua página pessoal em um site de relacionamentos.
Kaita foi expulso ainda no primeiro tempo quando a Nigéria vencia a partida por 1 a 0. Com um a menos em campo, os nigerianos não conseguiram segurar a reação grega, em jogo realizado na quinta-feira.
Uma das ameaças diz que Kaita teria o mesmo destino do zagueiro colombiano Andres Escobar, que fez um gol contra na derrota para os Estados Unidos, por 2 a 1, resultado que contribuiu para a eliminação da Colômbia na primeira fase da Copa do Mundo de 1994. Escobar foi assassinado com 12 tiros quando saía de um restaurante no centro de Medellín, no dia 2 de julho de 1994, ainda com o Mundial dos EUA em andamento.
GLOBOESPORTE.COM

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Inglaterra empata de novo e vê vaga ameaçada

A Inglaterra segue sem vencer na Copa do Mundo. Depois de estrear com um empate por 1 a 1 diante dos Estados Unidos, o time comandado por Fabio Capello - que completou 64 anos nesta sexta-feira - decepcionou mais uma vez e ficou no 0 a 0 com a Argélia, no Estádio Green Point, na Cidade do Cabo.

Sem criatividade e com muitos erros de passe, os ingleses pouco perigo levaram aos argelinos, que se defenderam bem e ameaçaram em esporádicos contra-ataques. O fraco desempenho fez a equipe europeia ser vaiada pelos milhares de torcedores que coloriram o estádio de vermelho e branco.
Com o resultado, a Inglaterra somou o segundo ponto na competição e se igualou aos Estados Unidos na vice-liderança do Grupo C. Para avançar às oitavas de final, os ingleses precisam vencer a líder Eslovênia na última rodada. A Argélia, por sua vez, marcou o primeiro ponto no Mundial e manteve chances de classificação. Desde a Copa de 1958 os ingleses não são eliminados na primeira fase.
Os dois times trocaram seus goleiros titulares, que falharam no jogo de estreia. No lado inglês, Robert Green deu lugar ao veterano David James, 39 anos, o jogador mais velho do Mundial. Já os argelinos entraram com Rais M'Bolhi no lugar de Faouzi Chaouchi. E ele já foi exigido logo aos 3min: Gerrard alçou bola na área e quase surpreendeu o camisa 23, que se recuperou a tempo.
Com a Argélia fazendo uma marcação forte no meio de campo, colocando muitos jogadores atrás da linha da bola, a Inglaterra encontrou dificuldades para criar chances. Aos 12min, Heskey cabeceou para fora uma cobrança de escanteio. Os africanos responderam aos 19min, em cabeçada de Yebda, facilmente defendida por James.
Jogando mal, os ingleses só voltaram a ameaçar aos 29min, em chute de fora da área de Gerrard, novamente defendido por M'Bolhi. A Argélia levava perigo principalmente com as tabelas de Belhadj e Ziani pela esquerda, mas também não ameaçava de forma efetiva o gol de James.
A maior chance do jogo caiu nos pés de Lampard aos 32min, quando o meio-campista pegou sobra dentro da área e chutou fraco, para ótima defesa do goleiro argelino. O time do técnico Radah Saabane insistia pela esquerda: aos 34min, Ziani escapou em contra-ataque veloz, puxou para o meio e soltou a bomba para fora.
Apagado e jogando longe do gol adversário, Wayne Rooney fez seu primeiro lance de perigo só aos 42min, em finalização de longe, para oura defesa tranquila de M'Bolhi. Na segunda etapa, o panorama não se alterou: a Inglaterra errava passes sem parar no ataque e a Argélia tentava ameaçar em descidas pelos lados.
John Terry deu um susto na torcida ao recuar uma bola com pouca força para James, mas o goleiro saiu da área e ganhou a dividida com o atacante argelino, afastando o perigo. Com 24min, Heskey recebeu boa bola de Gerrard na área, mas preferiu cruzar para Rooney em vez de bater para o gol e teve o passe cortado.
Capello foi para o tudo ou nada aos 38min, colocando o atacante Peter Crouch no lugar do volante Gareth Barry. Porém, a equipe continuou esbarrando na marcação e errando na hora de concluir. O placar não foi alterado até o apito final do uzbeque Ravshan Irmatov.
FICHA TÉCNICA
Inglaterra 0 x 0 Argélia
Esquema Tático da Inglaterra
4-4-2
James; Johnson, Carragher, Terry e Ashley Cole; Lennon (Wright-Phillips), Barry (Crouch), Lampard e Gerrard; Rooney e Heskey (Defoe). Técnico: Fabio Capello
Esquema Tático da Argélia
4-2-3-1
M'Bolhi; Bougherra, Halliche, Yahia e Belhadj; Kadir e Lacen; Boudebouz (Abdoun), Yebda (Mesbah) e Ziani (Guedioura); Matmour. Técnico: Rabah Saadane
Cartões amarelos
Inglaterra: Carragher
Argélia: Guedioura
Árbitro
Ravshan Irmatov (UZB)
Local
Estádio Green Point, Cidade do Cabo

Terra
Foto: Reuters

Eslovênia chega perto da vaga, mas vacila e empata com Estados Unidos

Eslovênia e Estados Unidos fizeram um jogo supreendente no Ellis Park, em Joanesburgo, nesta sexta-feira. A Eslovênia conseguiu fazer 2 a 0 no primeiro tempo, mas viu os Estados Unidos marcarem dois gols no segundo e empatarem a partida. Por pouco, o time não virou o jogo, depois de o árbitro marcar falta em um lance que a bola entrou no gol.
Os dois times vieram com uma alteração em relação à primeira partida. O técnico Matjaz Kek tirou o atacante Zlatko Dedic para a entrada de Zlatan Ljubijankic. Aos oito minutos, a Eslovênia teve uma boa chance. Em jogada pela direita, Valter Birsa cruzou para Milivoje Novakovic, que furou. O time tinha mais posse de bola e colocou os norte-americanos em situação complicada.
Aos 12 minutos, a Eslovênia abriu o placar. Birsa recebeu bola perto da grande área, ajeitou e bateu colocado no alto, deixando Tim Howard estático. Golaço do camisa 10 esloveno.
E foi novamente com Birsa que a Eslovênia quase marcou de novo. O meio-campista bateu falta para a área, com força e Novakovic não alcançou, mas a cobrança levou perigo.
Aos 35, Torres bateu falta com muito perigo e quase marcou. O time passou a pressionar, mas conseguia chegar só na bola parada. Aos 40, em boa jogada trabalhada com velocidade, Clint Dempsey recebeu pela direita e cruzou para Landon Donovan, mas Miso Brecko fez intervenção providencial para mandar para escanteio.
Quem marcou, porém, foi a Eslovênia. Em contra ataque, Milivoje Novakovic recebeu e lançou à frente para Zlatan Ljubijankic, que esperou a saída do goleiro para tocar por baixo e marcar, justamente quando os Estados Unidos estavam melhores no jogo.
No intervalo, Bobby Bradley fez duas mudanças nos Estados Unidos para tentar a reação. Aos dois minutos, Bostjan Cesar falhou no corte, Landon Donovan recebeu na direita, avançou e, sem ângulo, chutar muito forte pelo alto e marcar um golaço.
O jogo ficou aberto. Os Estados Unidos tentavam pressionar, mas a Eslovênia não deixava de jogar e ainda ameaçava os norte-americanos. Aos poucos, os Estados Unidos passaram a atacar mais.
Aos 25, Donovan cobrou falta com força para dentro da área e a bola sobrou para Jozy Altidore, que girou e chutou forte, para defesa de Samir Handanovic.
O gol de empate só chegou aos 36 minutos. Em lançamento longo para dentro da área, Altidore desviou de cabeça, e o Michael Bradley se jogou na bola para tocar e bico e empatar o jogo.
Pouco depois, aos 40 minutos, Donovan bateu falta para a área e Maurice Edu colocou a bola para dentro, mas o juiz já tinha apitado. Marcou falta que ninguém entendeu onde aconteceu.
Os dois times chegarão à última rodada com chances de classificação, independente do resultado entre Inglaterra e Argélia, que fecha a segunda rodada do grupo C.
Ficha técnica
Eslovênia 2x2 Estados Unidos
Local: Estádio Ellis Park, Joanesburgo
Data: 18/06, sexta
Árbitro: Koman Coulibaly (MLI)
Cartões amarelos: Bostjan Cesar, Marko Suler, Andraz Kirm (Eslovênia); Robbie Findley (Estados Unidos)
Gols: Valter Birsa aos 12'/1T e Zlatan Ljubijankic aos 36'/1T (Eslovênia); Landon Donovan 3'/2T e Michael Bradley aos 36'/2T (Estados Unidos)
Eslovênia
1-Samir Handanovic; 2-Miso Brecko, 5-Bostjan Cesar, 4-Marko Suler e 13-Bojan Jokic; 17-Andraz Kirm, 18-Aleksandar Radosavljevic, 8-Robert Koren e 10-Valter Birsa (14-Zlatko Dedic aos 41’/2T); 9-Zlatan Ljubijankic (7-Nejc Peknic aos 28 ‘/2T e 20-Andrej Komac aos 47'/2T) e 11-Milivoje Novakovic. Técnico: Matjaz Kek.
Estados Unidos
1-Tim Howard; 6-Steve Cherundolo, 5-Oguchi Onyewu (9-Herculez Gomez aos 34’/2T), 15-Jay DeMerit e 3-Carlos Bocanegra; 4-Michael Bradley, 16-José Francisco Torres (19-Maurice Edu no intervalo), 10-Landon Donovan e 8-Clint Dempsey; 17-Jozy Altidore e 20-Robbie Findley (22-Benny Feilhaber no intervalo). Técnico: Bob Bradley.
Trivela
Foto: AP / Reuters

Sérvia bate Alemanha e embola grupo D

Depois de fazer uma excelente estreia ao bater a Austrália por 4 a 0, a Alemanha entrou no estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth, para enfrentar a Sérvia, que vinha de uma derrota para Gana no primeiro jogo. Mas, após uma expulsão ainda na primeira etapa de Miroslav Klose, os sérvios conseguiram marcar na sequência e venceram por 1 a 0. Resultado que deixa o grupo D bastante equilibrado.
A Sérvia precisava da vitória e partiu para cima logo no início. Com um minuto de jogo, Zdravko Kuzmanovic chutou de longe, para fora do gol. Aos 6’, Lukas Podolski quase marcou um golaço em chute de primeira da entrada da área. A bola passou rente à trave.
Quatro minutos depois, a resposta sérvia veio da mesma forma. Milos Ninkovic pegou de primeira, por cima do gol. Depois deste início mais movimentado, o jogo ficou travado e o árbitro espanhol Alberto Undiano começou a distribuir cartões amarelos. Klose, Sami Khedira e Philipp Lahm, pela Alemanha, e Branislav Ivanovic e Aleksandar Kolarov, pela Servia, foram punidos antes dos 35 minutos de jogo.
Ficava claro que uma expulsão surgiria durante a partida. E isso aconteceu aos 37’. Klose fez falta em Dejan Stankovic e foi punido com o segundo cartão amarelo. Para piorar a situação alemã, no minuto seguinte a Sérvia abriu o placar. Milos Krasic cruzou pela direita do campo, o grandalhão Nikola Zigic ajeitou de cabeça e Milan Jovanovic mandou para o gol.

Com o placar aberto, a partida ganhou em emoção. E quase a Alemanha empatou no último minuto da primeira etapa. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Khedira, que chutou forte e a bola explodiu no travessão. E assim que a etapa final começou, a Alemanha já tentou empatar, em chute de Podolski, para fora do gol.
Os alemães continuaram em cima e, aos oito minutos, Bastian Schweinsteiger chutou para boa defesa de Vladimir Stojkovic. Aos 12’, mais uma vez Podolski teve chance de marcar após boa assistência de Mesut Özil. A jogada se repetiu no minuto seguinte: Özil tocou para Podolski, que chutou na rede pelo lado de fora.
Aos 14 minutos, após cruzamento de Podolski, Nemanja Vidic tocou a mão na bola e o árbitro marcou pênalti. Foi um repeteco do pênalti cometido pela Sérvia na partida contra Gana. Na cobrança, Podolski bateu rasteiro, no canto esquerdo, mas Stojkovic defendeu. Foi o primeiro pênalti defendido da Copa.
A Sérvia quase não aparecia no ataque até os 21 minutos, quando Krasic fez ótima jogada individual e tocou para Jovanovic. O autor do primeiro gol chutou com estilo e a bola bateu caprichosamente na trave direita de Neuer. Mais uma bola na trave aconteceu aos 28 minutos. Krasic cruzou e Zigic cabeceou, a bola raspou no travessão.
O técnico Joachim Löw tentou dar mais poder ofensivo ao time e colocou Cacau, Mario Gómez e Marlo Marin em campo. Mas quem quase marcou o gol foi a Sérvia. Aos 35 minutos, Zigic ajeitou de cabeça para Gojko Kacar, que chutou por cima. Mesmo com a posse de bola, a Alemanha não conseguiu criar mais nenhuma grande chance.
Apesar da derrota, a Alemanha ainda lidera o grupo D, com três pontos e três gols de saldo. Gana (1 de saldo) e Sérvia (saldo zero) também têm três pontos, mas a seleção africana ainda joga, no sábado, contra a Austrália, que está sem pontos. Uma vitória dos Socceroos deixa todos os times empatados em pontos.
Ficha técnica
Alemanha 0x1 Sérvia
Local: Estádio Nelson Mandela Bay, Port Elizabeth
Data: 17/06, sexta-feira
Árbitro: Alberto Undiano (ESP)
Gols: Milan Jovanovic aos 38/1T (Sérvia)
Cartões amarelos: Miroslav Klose, Sami Khedira, Philipp Lahm e Bastian Schweinsteiger (Alemanha); Branislav Ivanovic, Aleksandar Kolarov, Neven Subotic e Nemanja Vidic (Sérvia).
Cartão vermelho: Miroslav Klose (Alemanha)
Alemanha
1-Manuel Neuer, 16-Philipp Lahm, 17-Per Mertesacker, 3-Arne Friedrich e 14-Holger Badstuber (23-Mario Gómez aos 31’/2T); 7-Bastian Schweinsteiger e 6-Sami Khedira; 13-Thomas Müller (21-Marko Marin aos 24’/2T), 8-Mesut Özil (19-Cacau aos 24’/2T) e 10-Lukas Podolski; 11-Miroslav Klose. Técnico: Joachim Löw.
Sérvia
1-Vladimir Stojkovic, 6-Branislav Ivanovic, 5-Nemanja Vidic, 20-Neven Subotic e 3-Aleksandar Kolarov; 17-Milos Krasic, 18-Milos Ninkovic (4-Gojko Kacar aos 24’/2T), 22-Zdravko Kuzmanovic (19-Radosav Petrovic aos 29’/2T), 10-Dejan Stankovic e 14-Milan Jovanovic (8-Danko Lazovic aos 34’/2T ); 15-Nikola Zigic. Técnico: Radomir Antic.
Trivela
Foto: Reuters

quinta-feira, 17 de junho de 2010

México vence jogo histórico e deixa a França a um passo da eliminação

Depois do Uruguai, o México ficou em ótima situação no grupo A da Copa do Mundo. Nesta quinta, em Polokwane, a equipe de Javier Aguirre venceu a França, por 2 a 0, e saltou para a segunda posição da chave, pelo saldo de gols - tem dois, contra três do Uruguai. Com a vitória, os dois líderes do grupo podem se classificar para as oitavas de final, no confronto direto, na próxima rodada, caso empatem entre si.
Em Polokwane, uma falha defensiva da França deu a primeira chance do jogo aos mexicanos. Aos quatro minutos, após saída de bola errada, a posse ficou com Ricardo Osorio, que chegou próximo à área e bateu. Porém, Hugo Lloris saiu bem do gol e chutou a bola para fora da área, afastando o perigo. Os franceses só foram responder aos seis, quando Franck Ribéry bateu falta de longe, e o goleiro Oscar Pérez defendeu.
Depois, na sequência, o México conseguiu duas chances. Aos oito minutos, após lançamento longo, a bola ficou com Carlos Vela. O atacante entrou livre, pela esquerda da grande área, mas bateu de primeira, para fora, por cima do gol de Lloris. Aos 11, a vez de Guillermo Franco, que recebeu a bola na entrada da área, driblou Eric Abidal e bateu por cima do gol de Lloris.
Os Bleus tiveram uma pequena chance aos 12 minutos. Após cobrança de falta ensaiada, a bola sobrou com Ribéry, que bateu cruzado. A bola passou por toda a pequena área, e saiu pela linha de fundo.
Depois, foi a vez do lateral esquerdo Carlos Salcido criar duas boas chances pelo seu setor. Aos 18 minutos, Salcido dominou a bola e bateu forte, cruzado e rasteiro. A bola foi à linha de fundo, mas passou perto do gol de Lloris. Aos 26, Salcido passou pela marcação de Abou Diaby, chegou à grande área e bateu forte. Lloris defendeu, espalmando para escanteio.
O time de Javier Aguirre continuou pressionando aos 32 minutos, quando Franco arriscou cruzamento da esquerda, e Pablo Barrera, que substituíra Vela havia poucos minutos, cabeceou a bola para fora. Aos 39, tendo recebido bola na entrada da área, Giovani dos Santos venceu a marcação de Patrice Evra e bateu rasteiro, para fora.
Aos 44, a última chance do time francês. Mesmo marcado, Nicolas Anelka decidiu arriscar o chute. Mas a bola foi direto para as mãos de Pérez. Pouco depois, Jérémy Toulalan cometeu falta e recebeu o cartão amarelo, ficando suspenso para o último jogo francês na primeira fase.
No começo do segundo tempo, o México voltou a tentar. Aos seis minutos, em cobrança de falta ensaiada, a bola sobrou com Giovani dos Santos, que bateu. A bola desviou na defesa francesa, e foi devolvida para Barrera, que arriscou chute, mandando a bola para fora.

Depois, as duas equipes alternaram chances. Aos nove, Florent Malouda recebeu a bola próximo à área, pela esquerda, e bateu para a boa defesa de Perez, que se esticou todo para mandar para escanteio. Aos 17, Rafa Marquez arriscou chute de pé direito, na entrada da área, para a defesa de Lloris.
Porém, o time de Javier Aguirre teve o prêmio pela insistência aos 19 minutos, fazendo 1 a 0. Após passe em profundidade de Rafa Márquez, a bola sobrou com Javier Hernandez. "Chicharito" estava impedido, mas o auxiliar nada marcou, e o atacante saiu na cara do gol, driblou Lloris e tocou para as redes, abrindo o placar para El Tri.
Com o gol, a França se abalou. A única chance dos Bleus veio aos 28 minutos, quando André-Pierre Gignac bateu forte, mas a bola passou por cima do gol de Pérez. E, aos 33 minutos, veio o golpe de misericórdia dos mexicanos. Pela direita, Barrera entrou na grande área e foi derrubado por Abidal. Khalil Al Ghamdi marcou o pênalti, e Cuauhtemoc Blanco, que entrara no lugar de Guillermo Franco, bateu no canto direito de Lloris e garantiu a vitória mexicana.

Ficha técnica
França 0x2 México
Local: Estádio Peter Mokaba, Polokwane
Data: 17/06, quinta
Árbitro: Khalil Al Ghamdi (SAU)
Público: 45.370
Gols: Javier Hernandez aos 19'/2T e Cuauhtemoc Blanco aos 33'/2º (México)
Cartões amarelos: Jérémy Toulalan e Eric Abidal (França); Francisco Rodríguez, Guillermo Franco, Héctor Moreno e Efraín Juárez (México)
França
1-Hugo Lloris; 2-Bacary Sagna, 5-William Gallas, 3-Eric Abidal e 13-Patrice Evra; 14-Jérémy Toulalan, 19-Abou Diaby; 10-Sidney Govou (20-Mathieu Valbuena aos 24'/2T), 7-Franck Ribéry e 15-Florent Malouda; 21-Nicolas Anelka (11-André-Pierre Gignac no intervalo). Técnico: Raymond Domenech.
México
1-Oscar Pérez, 15-Héctor Moreno, 5-Ricardo Osorio, 2-Francisco Rodríguez e 3-Carlos Salcido; 4-Rafa Márquez, 6-Gerardo Torrado e 16-Efrain Juárez (14-Javier Hernández aos 10'/2T); 17-Giovani dos Santos, 11-Carlos Vela (7-Paolo Barrera aos 31'/1T) e 9-Guillermo Franco (10-Cuauhtemoc Blanco aos 17'/2T). Técnico: Javier Aguirre.
Trivela
Foto: AFP

Grécia vira e vence a primeira em Mundiais

A Grécia conseguiu a sua primeira vitória em Copas do Mundo, depois de quatro partidas sem sequer conseguir marcar um gol e ficar sem ponto algum. Nesta quinta-feira, no estádio Free State, em Bloemfontein, o time saiu perdendo para a Nigéria por 1 a 0, mas ficou com um homem a mais em campo ainda no primeiro tempo e pressionou os africanos para conseguir a virada.
O jogo começou com as duas equipes sem atacar muito, tocando a bola com certa tranquilidade. Konstantinos Katsouranis tentou um chute do meio-campo, no estilo “gol que o Pelé não marcou”, mas Enyeama estava atento, aos 11 minutos, e fez a defesa. Mas foi a Nigéria abriu o placar aos 15 minutos. Kalu Uche bateu falta, a bola pingou e o goleiro grego Alexandros Tzorvas inexplicavelmente caiu para o lado oposto, e a bola entrou.
A Nigéria passou a tocar mais a bola e dominar a partida. O cenário mudou quando Sani Kaita, em uma disputa na Vassilios Torosidis, tentou agredir o adversário. O juiz expulsou o nigeriano de forma direta. Imediatamente, Otto Rehhagel tirou um dos zagueiros para colocar o atacante Giorgios Samaras no ataque.

Aos 38, a Grécia teve grande chance. Em jogada trabalhada pelo meio com Giorgios Karagounis tocou, Konstantinos Katsouranis passou de primeira para Dimitrios Salpingidis, que chutou para defesa de Vincent Enyeama. Dois minutos depois, nova chance em escanteio. Samaras tentou o chute de chaleira no meio da área, depois de passar pela primeira trave, e Taye Taiwo conseguiu tirar, em cima da linha.
A pressão grega funcionou aos 43 minutos. Ótima troca de passes na frente da área nigeriana, Katsouranis recebeu dentro da área e ajeitou com carinho para Salpingidis encher o pé. A bola ianda desviou em Lukman Haruna e enganou o goleiro Enyeama.
O segundo tempo começou com a Grécia exatamente como terminou o primeiro: tentando ir ao ataque. Popr duas vezes, cruzou bolas perigosas para dentro da área nigeriana antes dos três minutos. A equipe africana chegou perto novamente do gol com Uche, que chegou pela esquerda e, ao tentar o cruzamento, quase marca direto.
Aos 13, a Grécia teve outra grande chance. Em lançamento para a área, Joseph Yobo cortou mal e Gekas teve chance clara de gol, mas Eneyama fez grande defesa. No contra-ataque, Chinedu Obasi carregou a bola contra só um zagueiro grego e tocou para Yakubu Aiyegbeni. O camisa 8 bateu, mas Tzorvas fez grande defesa. No rebote, com gol aberto, Obasi pegou mal e mandou para fora.
Em cobrança ensaiada de escanteio aos 23 minutos, Enyeama fez nova intervenção milagrosa. Cobrança ensaiada de Karagounis na entrada Salpingidis, que levantou para Samaras cabecear bem e o goleiro nigeriano espalmar para escanteio.
O goleiro, porém, seria decisivo logo em seguida, mas para o lado oposto. Em chute de Tziolis de fora da área no rebote do escanteio, Enyeama falhou feio e soltou a bola, e Vassilos Torosidis tocou para o fundo do gol, marcando o gol da vitória grega, a primeira em sua história nas Copas do Mundo.

Ficha técnica
Grécia 2x1 Nigéria
Local: Estádio Free State, Bloemfontein
Data: 17/06, quinta
Árbitro: Oscar Ruiz (COL)
Público: 32.593 pessoas
Gols: Kalu Uche aos 15’/1T (Nigéria); Dimitrios Salpingidis aos 43’/1T e Vassilios Torosidis 25’/2T (Grécia)
Cartões Amarelos: Chinedu Obasi (Nigéria); Sokrates Papastathopoulos, Alexandros Tziolis, Georgios Samaras (Grécia)
Cartão vermelho: Sani Kaita (Nigéria)
Grécia
12-Alexandros Tzorvas; 11-Loukas Vyntra, 19-Sokratis Papastathopoulos (7-Giorgios Samaras aos 36’/1T), 8-Avraam Papadopoulos e 16-Sotirios Kyrgiakos; 6-Alexandros Tziolis, 21-Konstantinos Katsouranis, 15-Vassilios Torosidis, 10-Giorgos Karagounis e 14-Dimitrios Salpingidis; 17-Theofanis Gekas (18-Sotiris Ninis aos 34’/2T). Técnico: Otto Rehhagel.
Nigéria
1-Vincent Enyeama; 17-Chidi Odiah, 6-Danny Shittu, 2-Joseph Yobo e 3-Taye Taiwo (21- Uwa Echiejile aos 10’/2T. Depois, 5-Rabiu Afolabi aos 32’/2T); 20-Dickson Etuhu, 15-Lukman Haruna, 12-Kalu Uche e 14-Sani Kaita; 8-Yakubu Aiyegbeni e 11-Peter Odemwingie (19-Chinedu Obasi no intervalo). Técnico: Lars Lagerback.
Foto: AP 
Trivela

Argentina goleia Coreia do Sul com três de Higuaín

A Argentina goleou a Coreia do Sul por 4 a 1 nesta quinta-feira, no estádio Soccer City, em Joanesburgo, pela segunda rodada do grupo B da Copa do Mundo e ficou muito perto de garantir matematicamente sua classificação para as oitavas de final. Lionel Messi, em bela atuação, e Gonzalo Higuaín, com três gols, foram os nomes do jogo.

O começo da partida foi muito travado, com a seleção de Diego Armando Maradona com o controle da bola, mas parada por faltas sul-coreanas. O primeiro lance de perigo para a albiceleste aconteceu aos quatro minutos, quando Tevez e Dí Maria trocaram passes e o jogador do Benfica chutou para fora.

Com oportunidades apenas em bolas paradas, não poderia sair de outra forma o gol argentino. Aos 16 minutos, Lionel Messi cobrou falta da esquerda e a bola tocou em Park Chu-Young e entrou. Gol contra.

Foi só aos 18 minutos que a equipe asiática tentou algo, mas o chute de Ki Sung-Yong passou longe do gol. Mesmo a frente no placar, a Argentina continuava mais perigosa em bolas paradas. Aos 27, Tevez bateu uma falta com muita força e a bola passou muito perto do travessão. Pouco antes, o zagueiro Walter Samuel deixou o campo com uma lesão muscular. Nicolás Burdisso entrou em seu lugar.
O segundo gol argentino aconteceu aos 32 minutos. Maxi Rodríguez — que começou a partida no lugar do poupado Juan Sebastian Verón — cruzou para a área, Burdisso desviou de cabeça e sobrou para Higuaín, livre, cabecear para o chão. A bola enganou o goleiro Jung Sung-Ryong e entrou.
Aos 44 minutos, quase que os torcedores no Soccer City presenciam um gol de placa. Messi driblou os zagueiros sul-coreanos e deu um toque de classe para encobrir o goleiro, mas a bola foi para fora, pelo lado esquerdo. A partida estava controlada pela equipe sul-americano, mas uma falha feia de Demichelis na zaga permitiu que Lee Chung-Young diminuísse para a Coreia do Sul nos acréscimos do primeiro tempo.
O segundo começou com a Argentina atrás do terceiro gol. Aos seis minutos, Tevez tocou para Higuaín que chutou de primeira para o gol. Jung Sung-Ryong fez grande defesa e mandou para escanteio. Dois minutos depois, o goleiro fez nova defesa em chute forte de Tevez.
A seleção albiceleste estava bem no segundo tempo, mas foi a Coreia que teve a melhor chance para marcar em um contra-ataque aos 12 minutos. Mas Yeom Ki Hun, na frente de Romero, chutou para fora. A Argentina voltou a assustar aos 20 minutos, em cobrança de Messi. Mas Jung Sung-Ryong segurou com firmeza.
Aos 31 minutos, a Argentina marcou. Depois de passe de Kun Agüero, que tinha acabado de substituir Tevez, Messi chutou duas vezes. Na primeira, o goleiro defendeu, na segunda, a bola bateu na trave e sobrou livre para Higuaín marcar o segundo dele na partida.
Mas não seria o último.Aos 35 minutos, Messi deu um lindo passe para Agüero, que cruzou na medida para Higuaín fazer o hat-trick no jogo e selar a goleada da Argentina. O resultado praticamente garante o time de Maradona das oitavas. Se no jogo das 11 horas Nigéria e Grécia empatarem ou a Nigéria vencer, a classificação estará garantida. Se houver um vecedor, a Argentina só precisará de um empate na última rodada contra a Grécia.

Ficha técnica
Argentina 4x 1 Coreia do Sul
Local: Soccer City, Joanesburgo
Data: 17/06, quinta-feira
Árbitro: Frank de Bleeckere (BEL)
Público: 82.174
Gols: Park Chu-Young, contra, aos 17’/1T e Gonzalo Higuaín aos 33’/1T, aos 31'/2T e aos 35'/2T (Argentina); Lee Chung-Young aos 46’/1T (Coreia do Sul)
Cartões Amarelos: Jonás Gutiérrez, Gabriel Heinze e Javier Mascherano (Argentina); Yeom Ki Hun, Lee Chung-Young (Coreia do Sul)
Argentina
22-Sérgio Romero, 17-Jonás Gutiérrez, 2-Martín Demichelis, 13-Walter Samuel (4-Nicolás Burdisso aos 24’/1T) e 6-Gabriel Heinze; 14-Javier Mascherano, 20-Maxi Rodríguez e 7-Angel Dí Maria; 10-Lionel Messi; 11-Carlos Tevez (16-Kun Aguero aos 29’/2T) e 9-Gonzalo Higuaín (5-Mario Bolatti aos 36’/2T). Técnico: Diego Maradona.
Coreia do Sul
18-Jung Sung-Ryong, 2-Oh Beom Seok, 4-Cho Yong-Hyung, 14-Lee Jung-Soo e 12-Lee Young-Pyo; 8-Kim Jung-Woo, 16-Ki Sung-Yong (5-Kim Nam Il no intervalo), 7- Park Ji-Sung e 17-Lee Chung-Young; 19-Yeom Ki Hun; 10-Park Chu-Young (20-Lee Don-Guk aos 36'/2T). Técnico: Huh Jung-Moo.
Trivela
http://www.trivela.com/Default.aspx

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Vuvuzelas caladas: Uruguai vence África do Sul

O Uruguai conseguiu mudar completamente sua situação na Copa do Mundo - e dificultar a da África do Sul. Nesta quarta, em Bloemfontein, no primeiro jogo da segunda rodada da fase de grupos, a Celeste Olímpica venceu o time do país-sede do Mundial, fazendo 2 a 0 e saltando para a liderança do grupo A, com quatro pontos. Já os Bafana Bafana viram as chances de classificação ficarem a perigo, com apenas um ponto em dois jogos. Foi a primeira vitória dos charrúas numa Copa desde o triunfo contra a Coreia do Sul, na Copa de 1990.
O primeiro cartão amarelo do jogo foi recebido num lance sem perigo. Aos seis minutos da etapa inicial, Diego Forlán cobrou falta, mas Steven Pienaar se adiantou para evitar o chute, levando cartão amarelo do árbitro suíço Massimo Busacca. Na repetição da cobrança, Forlán acertou a barreira.
Somente depois se iniciaram as chances de gol da partida. A primeira foi uruguaia. Aos oito, pela esquerda, Jorge Fucile chegou à área e bateu. Porém, a bola saiu fraca, ao lado do gol defendido por Itumeleng Khune.
Só então veio a África do Sul. Aos 14 minutos, após erro do Uruguai na saída de bola, Siphiwe Tshabalala retomou a posse e saiu com a bola dominada até arriscar, em chute de média distância. Porém, a bola foi por cima da meta de Fernando Muslera.

O Uruguai respondeu aos 23, quando, em boa finta, Luis Suarez saiu da marcação de Bongani Khumalo, entrou na grande área pela direita e bateu forte, mas Khune defendeu com tranquilidade.
E, no minuto seguinte, num belo lance em que também contou com a sorte, a Celeste Olímpica alcançou o seu gol. De média distância, Forlán decidiu arriscar o chute. A bola resvalou em Aaron Mokoena, e enganou Khune, indo no ângulo direito e balançando as redes, fazendo 1 a 0 para os uruguaios.
O próximo lance de perigo uruguaio veio aos 32 minutos. Após roubar a bola, Edinson Cavani passou a bola a Suarez. E o atacante uruguaio conseguiu boa jogada, passando por Khumalo e chutando forte, na rede pelo lado de fora.
E os Bafana Bafana, por sua vez, só responderam aos 40 minutos, quando Teko Modise recebeu pela direita e cruzou. Quase na pequena área, Katlego Mphela cabeceou, mas a bola passou à esquerda de Muslera.
O Uruguai continuou num ritmo melhor, com o começo do segundo tempo. Aos três minutos, Suarez se aproveitou de falha de Aaron Mokoena e cruzou para Cavani. Porém, o atacante foi travado na hora do chute. Aos seis minutos, ainda houve jogada de Suarez pela direita, e o atacante reclamou pênalti de Khumalo, que o teria derrubado na área.
Aos 11, a África do Sul criou uma rara chance com Pienaar, que recebeu a bola pela esquerda, e arriscou o chute, mas a bola bateu na defesa uruguaia. A Celeste Olímpica voltou aos 13 minutos, quando Alvaro Pereira veio pela esquerda e tentou o passe a Suarez, mas o camisa 9 uruguaio não conseguiu continuar a jogada.
Depois, aos 18, Maximiliano Pereira veio com a bola dominada pela direita, passou pelo espaço deixado pela defesa sul-africana e bateu forte, por cima do gol de Khune. Porém, a África do Sul reagiu aos 20. Surprise Moriri cruzou da direita, e Mphela cabeceou, tentando se antecipar a Muslera. Porém, o atacante sul-africano desviou a bola para fora, e o árbitro apitou tiro de meta, mesmo com a bola tocando a mão de Muslera.
As duas equipes ainda criariam chances em sequência. Aos 22, Forlán mandou a bola para a área, e Cavani errou no arremate, mandando a bola para fora. No minuto seguinte, Modise arriscou o chute, mas Muslera defendeu.
Porém, logo veio o gol da vitória uruguaia. Aos 31 minutos, Suarez cruzou para a área, escapou da linha de impedimento e recebeu a bola de volta. Khune o derrubou, e restou a Massimo Busacca marcar o pênalti e expulsar o goleiro sul-africano. O reserva Moeneeb Josephs entrou na vaga de Pienaar, tendo de defender o pênalti. Porém, Diego Forlán mandou sua cobrança no ângulo direito, e fez o gol do 2 a 0, definindo a vitória uruguaia.

Ainda houve mais uma chance para o time sul-americano ampliar, aos 41 minutos, quando, em contra-ataque, Cavani bateu fraco para a defesa de Josephs. Porém, o time pôde celebrar, enfim, o terceiro gol. Nos acréscimos, aos 49, Suarez pegou sobra de bola, na direita da grande área, e cruzou. Josephs não alcançou a bola, e, na segunda trave, Alvaro Pereira escorou para as redes, ampliando mais ainda a vitória uruguaia.

Ficha técnica
África do Sul 0x3 Uruguai
Local: Estádio Loftus Versfeld, Pretória
Data: 16/06, quarta
Árbitro: Massimo Busacca (SUI)
Público: 62.453
Gols: Diego Forlán aos 24'/1T e, de pênalti, aos 34'/2T, e Alvaro Pereira aos 49'/2T (Uruguai)
Cartões amarelos: Steven Pienaar e Kagisho Dikgacoi (África do Sul)
Cartão vermelho: Itumeleng Khune (África do Sul)
África do Sul
16-Itumeleng Khune, 2-Siboniso Gaxa, 20-Bongani Khumalo, 4-Aaron Mokoena e 3-Peter Masilela; 12-Reneilwe Letsholonyane (19-Surprise Moriri aos 12'/2T), 13-Kagisho Dikgacoi, 8-Siphiwe Tshabalala, 10-Steven Pienaar (1-Moeneeb Josephs aos 34'/2T) e 11-Teko Modise; 9-Katlego Mphela. Técnico: Carlos Alberto Parreira.
Uruguai
1-Fernando Muslera, 2-Diego Lugano, 3-Diego Godín e 4-Jorge Fucile (20-Alvaro Fernandez aos 26'/2T); 16-Maximiliano Pereira, 17-Egidio Arevalo, 15-Diego Pérez (5-Walter Gargano aos 46'/2T) e 11-Álvaro Pereira; 7-Edinson Cavani (21-Sebastián Fernandez aos 45'/2T), 10-Diego Forlán e 9-Luis Suárez. Técnico: Oscar Tabárez.

Trivela
Foto: AFP

Zebra em Durban: Suíça derruba Espanha

Durban foi o palco da primeira grande zebra da Copa do Mundo. Nesta quarta-feira, a Espanha foi derrotada pela Suíça por 1 a 0, apesar de dominar todo o jogo e ter mais posse de bola. A vitória quebrou uma invencibilidade de 18 jogos dos espanhóis.

A Espanha veio para a partida sem o atacante Fernando Torres, que começou no banco de reservas,enquanto a Suíça estava sem o atacante Alexander Frei, contundido, que foi substituído por Eren Derdiyok.

Sem Torres, a Espanha optou por jogar com cinco meio-campistas. Sergio Busquets ficou como volante, Xabi Alonso avançava um pouco no centro, Xavi armava o jogo e David Silva e Andrés Iniesta tinham liberdade para avançarem como meias mais ofensivos e caindo pelas pontas. A Suíça começou com duas linhas de quatro definidas, com dois atacantes isolados à frente.

Os espanhóis começaram como se esperava: domínio completo da posse de bola. Aos 16 minutos, chegou a 83%. A Suíça praticamente não conseguiu pegar na bola. Esse domínio diminuiu ao passar do segundo tempo, com a Espanha dando mais campo à Suíça e tentando aproveitar o espaço deixado.

Aos 29 minutos, Andrés Iniesta recebeu grande lançamento, tentou a finta e sofreu a falta. Xavi bateu e a bola esbarrou na barreira e foi para fora.

Em um contra-ataque aos seis minutos do segundo, a Suíça que chegou ao gol. Em chute para frente do goleiro Diego Benaglio, Derdiyok desviou de cabeça, tabelou, dividiu com Iker Casillas e Gerard Piqué e a bola sobrou para Gelson Fernandes tocar para o fundo da rede.

Em seguida, Vicente Del Bosque fez duas alterações. Colocou em campo Fernando Torres e Jesús Navas nos lugares de Busquets e Silva. O time melhorou e passou a criar mais chances, especialmente pelos lados do campo.

Por duas vezes, a Espanha qause marcou. Xabi Alonso tentou de fora da área, a bola foi desviada. Piqué, em rebote de escanteio, bateu para marcar, mas a bola explodiu na zaga. Torres também teve chance, mas demorou para finalizar e acabou travado. Já com 33 minutos, Navas bateu de fora da área e assustou.

A Espanha chegou a 23 finalizações contra apenas oito da Suíça, com 63% de posse de bola. A pressão foi até o final da partida, com seis minutos de acréscimos dados por Howard Webb.

Ficha técnica

Espanha 0x1 Suíça

Local: Estádio Moses Mabhida, Durban
Data: 16/06, quarta-feira
Árbitro: Howard Webb (ING)
Cartões Amarelos: Reto Ziegler, Stephane Grichting e Diego Benaglio (Suíça)
Gol: Gelson Fernandes aos 6’/2T

Espanha
1-Iker Casillas; 15-Sergio Ramos, 5-Carles Puyol, 3-Gerard Piqué e 11-Joan Capdevila; 16-Sergio Busquets (9-Fernando Torres aos 16’/2T) e 14-Xabi Alonso; 21-David Silva (22-Jesús Navas aos 16’/2T), 8-Xavi e 6-Andrés Iniesta (18-Pedro aos 31’/2T); 7-David Villa. Técnico: Vicente del Bosque.

Suíça
1-Diego Benaglio; 2-Stephan Lichtsteiner, 4-Philippe Senderos (5-Steve Von Bergen aos 35’/1T), 13-Stephane Grichting e 17-Reto Ziegler; 7-Tranquillo Barnetta (22-Mario Eggiman aos 46'/2T), 8-Gökhan Inler, 6-Benjamin Huggel e 16-Gelson Fernandes; 10-Blaise N'Kufo e 19-Eren Derdiyok (15-Hakan Yakin aos 33’/2T). Técnico: Ottmar Hitzfeld.

Foto: EFE
Trivela

Chile joga bonito e vence na estreia

O Chile começou bem sua caminhada na Copa do Mundo nessa quarta-feira, ao vencer Honduras por 1 a 0 no estádio Mbombela, em Nelspruit, com gol de Jean Beausejour . A partida abriu o grupo H do Mundial, que conta ainda com as seleções da Espanha e da Suíça.
Os sul-americanos desde o início mostraram que atacariam o tempo todo. Logo aos dois minutos, Matias Fernandez cobrou falta perigosa, por cima do gol. Os chilenos trocavam passes com bastante rapidez no ataque e dominavam o jogo. Só a partir dos 15 minutos a seleção hondurenha conseguiu criar algo. Mas sempre com chutes de longe, como o feito por Roger Espinoza, desviado pela zaga, aos 16'.
Com mais de 60% da posse de bola, a equipe comandada por Marcelo Bielsa continou melhor no jogo e, aos 34 minutos, abriu o placar. Mati Fernandez deu um bom passe para Mauricio Isla, que entrava pela direita da área. O lateral cruzou rasteiro e Jean Beausejour marcou após dividir com o zagueiro Sergio Mendoza.
O segundo gol quase veio aos 43 minutos, quando Alexis Sanchez recebeu livre na área, mas foi travado na hora de chutar. A bola ainda sobrou para Valdívia, que dividiu com o goleiro Noel Valladares, mas a jogada acabou com tiro de meta para Honduras.
Os chilenos começaram a segunda etapa do jogo com a mesma intensidade da primeira, com boa troca de passes e em cima do adversário. Aos quatro minutos, Alexis Sanches fez grande jogada individual e deixou Beausejour na cara do gol, mas o atacante foi travado por Maynor Figueroa na hora de finalizar.
Sanches estava muito bem no jogo e, aos 16 minutos, quase marcou o gol, quando chutou para fora do gol, de frente para o goleiro Valladares. Dois minutos depois, Waldo Ponce perdeu um gol feito. O defensor chileno recebeu passe de cabeça na pequena área e, livre, deu um peixinho para grande defesa do goleiro hondurenho, no reflexo.
A partir dos 20 minutos, o Chile diminuiu o ritmo, mas ainda criou uma grande chance em chute de Vidal aos 30 minutos. Mas Valladares espalmou. No rebote, Valdívia mandou para as redes, mas estava impedido. A vitória por 1 a 0 deixa o Chile provisoriamente na liderança isolada do grupo H. Mais tarde, Espanha e Suíça se enfrentam.
Ficha técnica
Honduras 0 x 1 Chile
Local: Estádio Mbombela, Nelspruit
Data: 16/06, quarta-feira
Árbitro: Árbitro Eddy Maillet (SEY)
Público: 32.664
Gols: Jean Beausejour aos 34’/1T (Chile)
Cartões Amarelos: Carlos Carmona, Mati Fernandez (Chile); Wilson Palacios (Honduras)
Honduras
18-Noel Valladares; 23-Sergio Mendoza, 2-Osman Chavez, 3-Maynor Figueroa e 21-Emilio Izaguirre; 8-Wilson Palacios, 20-Amado Guevara (6-Hendry Thomas aos 21’/2T), 17-Edgar Alvarez, 7-Ramón Nuñez (15- Walter Martinez aos 32’/2T) e 13-Roger Espinoza; 9-Carlos Pavon (12-Georgie Welcome aos 14’/2T). Técnico: Reinaldo Rueda.
Chile
1-Claudio Bravo; 4-Mauricio Isla, 17-Gary Medel, 3-Waldo Ponce e 8-Arturo Vidal (5-Pablo Contreras aos 35’/2T); 20-Rodrigo Millar (18-Gonzalo Jara aos 7’/2T), 6-Carlos Carmona e 14-Mati Fernandez; 15-Jean Beausejour, 10-Jorge Valdívia (11-Mark González aos 41’/2T) e 7-Alexis Sanchez. Técnico: Marcelo Bielsa.

Trivela
Foto: AFP

terça-feira, 15 de junho de 2010

No sofrimento, Brasil vence a primeira

Foi mais sofrido do que muita gente imaginava. Nesta terça-feira, no estádio Soccer City, em Joanesburgo, o Brasil estreou na Copa do Mundo da África do Sul e derrotou a Coreia do Norte por 2 a 1.

Presa na marcação norte-coreana, a Seleção Brasileira passou toda a primeira etapa sem marcar. Abriu o placar somente no segundo tempo, e mesmo assim, no final, ainda conseguiu levar uma certa pressão do adversário. Com o resultado, o Brasil lidera isolado o Grupo G, com três pontos, à frente de Portugal e Costa do Marfim, ambos com um.

A Seleção começou tomando a iniciativa do jogo. Robinho, principalmente, era quem mais tentava as jogadas individuais. O primeiro chute a gol veio aos seis minutos, mas Elano, de fora da área, mandou para longe. Após os dez minutos, porém, a empolgação inicial se transformou em um pouco de afobação, com os jogadores chutando de qualquer modo ao gol. Com isso, a Coreia do Norte conseguiu trocar algumas bolas no meio e no ataque.
Aos 20 minutos, Robinho recebeu um bom passe pela direita da área. O jogador do Santos dominou a bola, girou sobre o marcador e chutou. Ri Myong Guk, bem colocado, defendeu sem problemas. Quatro minutos depois, foi a vez de Jong Tae Se assustar a defesa brasileira. Pela esquerda, ele driblou Juan, mas na sequência chutou cruzado, forte demais, e a bola subiu muito.
Até então, os norte-coreanos, com uma linha de cinco defensores atrás, marcavam muito bem os brasileiros. Kaká, preso no meio da marcação, pouco aparecia. As ligações da defesa ao ataque ficavam restritas aos volantes e laterais.
Aos 31, novamente a Coreia do Norte voltou a criar uma boa jogada. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Hong Young Jo, que fintou Lúcio e tocou para Ri Kwang Chon, na entrada da área, chutar rasteiro, fraco, para fora. Dois minutos depois, finalmente o Brasil chutou de longe com perigo. Michel Bastos arriscou, a bola desviou na zaga adversária, e passou perto do ângulo.
Até o final do primeiro tempo, o cenário pouco mudou. O Brasil pressionava, mas a Coreia do Norte marcava muito bem – e criava, de vez em quando, algum contra-ataque. No intervalo, as estatísticas mostravam o domínio brasileiro na posse de bola (66% x 34%), mas o equilíbrio nos chutes ao gol (9 x 6).
Dunga não fez nenhuma alteração no intervalo e a Seleção voltou para o segundo tempo com a mesma escalação e os mesmos problemas.
Aos cinco minutos, após um vacilo da defesa norte-coreana, Robinho criou boa jogada pelo meio, mas teve o chute travado. Na sobra, Kaká dominou e foi derrubado perto da meia-lua. Na cobrança da falta, Michel Bastos chutou forte e a Jabulani pegou efeito demais e saiu pela esquerda.
Empolgado novamente, como no início do jogo, o Brasil foi pra cima. Aos sete minutos, foi a vez de Robinho chutar com perigo. Nos contra-ataques, porém, a Coreia do Norte conseguia criar algumas oportunidades – cenário muito parecido com o da primeira etapa.
Finalmente, aos nove minutos, o Brasil conseguiu abrir o placar. Felipe Melo, que fazia ótimo jogo, virou da esquerda para a direita, em grande lançamento. Elano dominou, Maicon passou em velocidade e recebeu o passe em profundidade. Olhando para o chão, chutou forte, cruzado. A bola pegou efeito – a Jabulani, desta vez, ajudou – e enganou o goleiro norte-coreano.
Atrás no placar, a Coreia do Norte precisou sair mais para o jogo e, naturalmente, deu mais espaços atrás. Aos 18 minutos, Robinho tocou para Luís Fabiano, dentro da área, dominar e chutar por cima a chance de ampliar. O placar aumentou pouco tempo depois. Aos 26, Robinho, de novo, voltou para buscar o jogo e fez lindo passe para Elano, por trás da linha de cinco defensores norte-coreanos, tocar com categoria para o fundo do gol.
Com a vitória aparentemente garantida, o Brasil se manteve no ataque, buscando ampliar a vantagem. Aos 32 minutos, Robinho tentou marcar o dele, chutando de longe, mas a bola subiu demais – outra vez. Na sequência, Nilmar, que acabara de entrar no lugar de Kaká, também arriscou de fora da área.
Aos 40 minutos, no entanto, Jong Tae Se recebeu longo lançamento, ganhou na corrida de Juan, mas na hora do chute, o zagueiro brasileiro se recuperou e tocou a bola para a linha de fundo. Três minutos depois não teve jeito. Ji Yum Nam dominou pela esquerda da área, passou por Lúcio, que chegou atrasado, e chutou cruzado, sem chances para Julio Cesar.
No final das contas, a vitória brasileira foi, obviamente, merecida. Dominou toda a partida, criou mais oportunidade e é muito superior ao time norte-coreano. O jogo serviu, porém, para ver algumas falhas e detalhes que precisam ser corrigidos para o restante da Copa do Mundo.
Ficha técnica
Brasil 2x1 Coreia do Norte
Local: Estádio Ellis Park, Joanesburgo
Data: 13/06, terça-feira
Árbitro: Viktor Kassai (HUN)
Público: 54.331
Gols: Maicon aos 9’/2T e Elano aos 26’/2T (Brasil); Ji Yum Nam aos 44’/2T (Coreia do Norte)
Cartão amarelo: Ramires (Brasil)
Brasil
1-Julio Cesar, 2-Maicon, 3-Lúcio, 4-Juan e 6-Michel Bastos; 8-Gilberto Silva, 5-Felipe Melo (18-Ramires aos 38’/2T), 8-Elano (13-Daniel Alves aos 27’/2T) e 10-Kaká (21-Nilmar aos 32’/2T); 9-Luis Fabiano e 11-Robinho. Técnico: Dunga.
Coreia do Norte
1-Ri Myong Guk, 2-Cha Jong Hyok, 13-Pak Chol Jin, 3-Ri Jun Il, 5-Ri Kwang Chon e 8-Ji Yum Nam; 11-Mun In Guk (6-Kim Kum Il aos 34’/2T), 17-An Yong Hak e 4-Pak Nam Chol; 9-Jong Tae Se e 10-Hong Young Jo. Técnico: Kim Jong Hun.
Trivela
Foto: Reuters

Costa do Marfim e Portugal ficam no zero

Costa do Marfim e Portugal empataram em 0 a 0 pela primeira rodada do grupo G, nesta terça-feira. Os dois times se enfrentaram em Port Elizabeth, no estádio Nelson Mandela Bay, e fizeram um confronto decisivo, já que as duas seleções são cotadas ficar com uma das vagas da chave às oitavas de final. O jogo foi equilibrado, especialmente no primeiro tempo. Portugal teve a primeira chance do jogo. Aos dez minutos, Cristiano Ronaldo fintou e bateu de longe e a bola explodiu na trave. O português se lamentou, enquanto Didier Drogba ficou aliviado no banco, como mostrou a TV.
Pouco depois, Arouna Dindane bateu falta perigosa, assustando o goleiro Ricardo. Aos 16, Cheik Tiote chutou de longe e novamente levou perigo à meta portuguesa. O jogo, aos poucos, caiu de ritmo e ficou mais no toque de bola das equipes.
No segundo tempo, Costa do Marfim voltou ao jogo com mais vontade. Logo aos oito minutos, os Elefantes tiveram boa chance com Salomon Kalou, que chutou pela direita para tentar o gol, mas mandou fora.
Portugal chegou aos 12, em jogada de Deco pela esquerda, que cruzou para Liédson cabecear com perigo. Foi o melhor lance do centroavante na partida, que ficou isolado na frente.
Drogba, dúvida no início do jogo, veio para a partida aos 20 minutos do segundo tempo. O jogador usou uma proteção no braço. Aos 21, foi a vez da Costa do Marfim chegar de novo com um chute perigoso, dessa vez de Yayá Touré para fora, aos 21.
Drogab teve boa chance para marcar aos 43 minutos do sehundo tempo,  quando recebeu uma boa bola dentro da área. O atyacante, porém, foi pressionado por Bruno Alves e acabou chutando desequilibrado e mandou para lateral.

Ficha técnica
Costa do Marfim 0x0 Portugal
Local: Estádio Nelson Mandela Bay, Port Elizabeth
Data: 15/06, terça-feira
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Público: 37.034
Cartões amarelos: Didier Zokora, Guy Demel (Costa do Marfim); Cristiano Ronaldo (Portugal)
Costa do Marfim
1-Boubacar Barry; 20-Guy Demel, 4-Kolo Touré, 5-Didier Zokora e 17-Siaka Tiéné; 19-Yaya Touré e 21-Emmanuel Eboué (13-Romaric aos 43’/2T); 9-Ismael Tioté; 8-Salomon Kalou (11-Didier Drogba aos 20’/2T), 10-Gervinho (18-Kader Keita aos 37’/2T), 15-Aruna Dindane. Técnico: Sven-Goran Eriksson.
Portugal
1-Eduardo; 3-Paulo Ferreira, 6-Ricardo Carvalho, 2-Bruno Alves e 23-Fabio Coentrão; 16-Raul Meireles (17-Ruben Amorim aos 39’/2T) e 8-Pedro Mendes; 10-Danny (11-Simão 10’/2T), 20-Deco (19-Tiago aos 16’/2T) e 7-Cristiano Ronaldo; 9-Liédson. Técnico: Carlos Queiroz.
Foto: AFPTrivela

Nova Zelândia empata com Eslováquia no fim

Nova Zelândia e Eslováquia estrearam na Copa do Mundo de 2010 nesta terça-feira e empataram por 1 a 1, em Rustenburg. Robert Vittek marcou o gol eslovaco, enquanto Reid empatou para os All Whites no último minuto de jogo.
Os neozelandeses participaram do Mundial apenas uma vez, em 1982. Enquanto a Eslováquia participa pela primeira vez desde sua independência.
Logo aos dois minutos de partida, a Nova Zelândia tentou marcar, com chute de Killen, para fora do gol. Em seguida, ele mesmo tentou cabecear, após cruzamento de Elliot, mas Mucha defendeu. Aos cinco a Eslováquia chegou pela primeira vez. Vladmir Weiss chutou bem pela direita da área, para defesa de Paston.
A partir daí, os eslovacos criaram algumas boas chances. Aos 16 minutos, Vittek chutou forte, por cima do gol. Ao 21, foi Hamsik quem bateu com muito perigo, para fora. Aos 27, a melhor chance da primeira etapa. Weiss tabelou com Sestak, o atacante chutou bem e a bola passou bem perto do gol de Paston.
Os All Whites voltaram a assustar aos 32 minutos, em chute de Killen. Mas a melhor chance da Nova Zelândia aconteceu aos 37, quando Smeltz chutou a bola na rede pelo lado de fora, após bom passe de Fallon. A última oportunidade da primeira etapa aconteceu aos 42 minutos, quando Hamsik chutou de fora da área, após cobrança de falta ensaiada, e obrigou Paston a fazer boa defesa.
Se o primeiro tempo não teve gols, a segunda etapa mal começou e Vittek já abriu o placar para a Eslováquia. Após cruzamento de Sestak, Vittek cabeceou forte para fazer 1 a 0. O atacante estava um pouco a frente dos zagueiros, impedido.

Depois do gol, a Eslováquia só voltou a assustar aos 19 minutos, em chute de Hamsik por cima do gol. Aos 23, em um contra-ataque rápido, Vittek só não marcou o segundo gol porque Reid conseguiu travá-lo na hora do chute. E foi Reid que surpreendeu ao marcar o gol de empate, de cabeça, aos 47 minutos.
O resultado deixa todos os times do grupo F empatados. Já que, na segunda-feira, Itália e Paraguai também empataram por 1 a 1. Na próxima rodada, a Itália pega a Nova Zelândia e a Eslováquia enfrenta o Paraguai. Os dois jogos acontecerão no dia 20.

Ficha técnica
Nova Zelândia 1 x 1 Eslováquia
Local: Estádio Royal Bafokeng, Rustenburg
Data: 15/06, terça-feira
Árbitro: Jerome Damon (RSA)
Público: 23.871
Gols: Robert Vittek aos 5’/2T (Eslováquia); Winston Reid aos 47'/2T (Nova Zelândia)
Cartões Amarelos: Tony Lochhead e Winston Reid (Nova Zelândia); Zdenko Strba (Eslováquia)
Nova Zelândia
1-Mark Paston, 4-Winston Reid, 6-Ryan Nelsen, 19-Tommy Smith e 3-Tony Lochhead; 11-Leo Bertos, 5-Ivan Vicelich (21-Jeremy Christie aos 32’/2T) e 7-Simon Elliot;14-Rory Fallon, 10-Chris Killen (20-Chris Wood aos 26’/2T) e 9-Shane Smeltz. Técnico: Ricki Herbert.
Eslováquia
1-Jan Mucha, 5-Radoslav Zabavnik, 3-Martin Skrtel, 16-Jan Durica, 4-Marek Cech; 7-Vladimir Weiss (19-Jurai Kucka aos 45’/2T), 6-Zdenko Strba, 17-Marek Hamsik; 9-Stanislav Sestak (13-Filip Holosko aos 35’/2T), 11-Robert Vittek (15-Miroslav Stoch aos 38’/2T) e 18-Erik Jendrisek. Técnico: Vladimir Weiss.
 Trivela

Perfil dos brasileiros que vestirão a camisa de outras seleções: Benny Feilhaber

Apelido: Benny Feilhaber
Nome: Benny Feilhaber
Nasc.: 19-01-1985(25 anos)
Posição: Meia
Natural: Rio de Janeiro, RJ
Seleção: Estados Unidos
Altura: 175 cm
Peso: 68 kg

Meio-campo da seleção dos Estados Unidos, atualmente defende o clube dinamarquês AGF Aarhus. Suas primeiras convocações para a Seleção Estadunidense de Futebol foram em novembro de 2005 e em março de 2006, ficando no banco em partidas amistosas contra Escócia e Alemanha. Feilhaber chegou a ser convocado para a Seleção Austríaca de Futebol em novembro de 2006, porém, recusou o convite pois tinha foco em obter vaga no time dos EUA.
Benny Feilhaber usa a camisa nº 22 na Copa de 2010
Foto: ussoccer.com
Agência Futebol Interior

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Itália arranca empate com Paraguai

O campeão mundial de 2006 começou a Copa com dificuldades. A Itália iniciou a participação na Copa do Mundo de 2010 saindo atrás no placar, e tendo de arrancar um empate por 1 a 1 contra o Paraguai, no jogo que fechou o primeiro dia do grupo F no Mundial.

O primeiro tempo na Cidade do Cabo já começou concorrido. Logo aos 30 segundos de jogo, Riccardo Montolivo foi atingido na canela por Cristian Riveros e caiu no chão, com dores. No entanto, o meio-campista italiano logo se levantou.

Aos poucos, a Itália foi reagindo. Aos 11 minutos, Domenico Criscito cruzou da esquerda, e a zaga paraguaia afastou. E, aos 18, Gianluca Zambrotta levantou a bola na área, da direita, mas Alberto Gilardino não a alcançou, e ela saiu à direita do gol de Justo Villar.

O Paraguai só foi criar a primeira chance aos 20 minutos, quando, após cobrança ensaiada de escanteio, a bola sobrou com Riveros, que cabeceou. A bola resvalou num defensor italiano e saiu, para novo escanteio.

No entanto, aos 21 minutos, veio a maior chance italiana de gol. Enrique Vera falhou na saída de bola, e Montolivo tomou a posse dela no meio-campo. Entretanto, o camisa 22 italiano demorou para chutar, permitindo a recuperação da defesa paraguaia. Quando mandou o arremate cruzado, Montolivo mandou a bola para fora.

No minuto seguinte, veio o Paraguai. Aos 22, após cruzamento, a bola sobrou com Aureliano Torres, que tentou arrematar para as redes. A bola, porém, saiu fraca, e foi pela linha de fundo, à esquerda do gol de GianlUigi Buffon. A Itália só voltou a responder numa sequência de escanteios. Num deles, aos 28, Claudio Marchisio cobrou escanteio da direita, e Antolín Alcaraz, na pequena área, tocou a bola para fora.

Porém, quando a Azzurra parecia tranquila em campo, a Albirroja abriu o placar. Aos 39 minutos, Torres cobrou falta pela direita, e a bola foi parar na cabeça de Alcaraz, que subiu sozinho e cabeceou no canto esquerdo de Buffon, abrindo o placar para a Albirroja.

No segundo tempo, a Itália perdeu um importante homem: com lesão muscular, Buffon deu lugar ao goleiro reserva, Federico Marchetti. Mas a Azzurra chegou primeiro ao ataque. Aos oito minutos, em cruzamento de Zambrotta para a área, a bola foi à segunda trave, e Simone Pepe tentou mandar a bola para o gol, com uma bicicleta. Porém, errou o alvo, e a bola foi para fora.

Depois, aos 10 minutos, o Paraguai veio. Vera recebeu passe, chegou à grande área pela direita e bateu perigoso, ao lado de Marchetti. A Itália devolveu no minuto seguinte: Montolivo cortou para o meio e bateu, da meia-lua, mas Villar agarrou a bola com segurança. Depois, aos 15, Mauro Camoranesi tentou cruzamento para a área, em direção ao gol, mas Villar se esticou e conseguiu a defesa.

Até que, aos 18 minutos, saiu o gol de empate italiano. Da direita, Pepe cobrou escanteio para a área. Villar saiu mal do gol, não alcançou a bola, e Daniele De Rossi apenas teve o trabalho de escorar para o gol, balançando as redes e empatando o jogo.

Motivada pelo empate, a Itália seguiu atrás da virada. Aos 25 minutos, Gilardino tentou chute na área, mas foi travado. Aos 35, Pepe recebeu passe de Antonio Di Natale e bateu para a defesa de Villar. E o goleiro paraguaio voltou a aparecer bem aos 39, quando Montolivo bateu forte e rasteiro para Villar espalmar. E a partida ficou mesmo no empate.

Ficha técnica

Itália 1x1 Paraguai

Local: Estádio Green Point, Cidade do Cabo
Data: 14/06, segunda-feira
Árbitro: Benito Archundia (MEX)
Gols: Antolín Alcaraz aos 39'/1T (Paraguai); Daniele De Rossi aos 18'/2T (Itália)
Cartões amarelos: Victor Caceres (Paraguai); Mauro Camoranesi (Itália)

Itália
1-Gianluigi Buffon (12-Federico Marchetti no intervalo); 19-Gianluca Zambrotta, 5-Fabio Cannavaro, 4-Giorgio Chiellini e 3-Domenico Criscito; 6-Daniele De Rossi, 22-Riccardo Montolivo, 15-Claudio Marchisio (16-Mauro Camoranesi aos 14'/2T), 7-Simone Pepe e 9-Vincenzo Iaquinta; 11-Alberto Gilardino (10-Antonio Di Natale aos 27'/2T). Técnico: Marcello Lippi.

Paraguai
1-Justo Villar, 6-Carlos Bonet, 21-Antolín Alcaraz, 14-Paulo da Silva e 3-Claudio Morel Rodríguez; 13-Enrique Vera, 15-Victor Caceres, 16-Cristián Riveros e 17-Aureliano Torres (11-Jonathan Santana aos 15'/2T); 18-Nelson Haedo Valdez (9-Roque Santa Cruz aos 24'/2T) e 19-Lucas Barrios (7-Oscar Cardozo aos 31'/2T). Técnico: Gerardo Martino

www.trivela.com
Foto: Reuters

Perfil dos brasileiros que vestirão a camisa de outras seleções: CACAU

Apelido: Cacau
Nome: Claudemir Jeronimo Barretto
Nasc.: 27-03-1981 (29 anos)
Posição: Atacante
Natural: Santo André
Seleção:  Alemanha
Site:  http://www.cacau.de

Atuante no futebol alemão desde os 18 anos, atualmente atacante o Stuttgart-ALE, naturalizou-se alemão em 2009 e passou a defender as cores da Alemanha.
Cacau fez o 4° gol da vitória da Alemanha sobre a Austrália na estreia das duas equipes pelo grupo D da Copa do Mundo.
Foto: AP
Fonte: AFI

Japão derrota Camarões

O Japão venceu Camarões por 1 a 0 no estádio Free State, em Bloefontein, no segundo jogo do grupo E na Copa do Mundo, nesta segunda-feira. O gol da vitória foi marcado por Keisuke Honda, no final do primeiro tempo. Com o resultado, os japoneses ficam atrás da Holanda, que bateu a Dinamarca por 2 a 0 mais cedo, na classificação.
A seleção de Samuel Eto’o começou chegando mais ao campo de ataque no primeiro tempo, mas sempre com lances de bola parada. Com Eto’o aberto do lado direito e Pierre Webo como centroavante, o time criou pouco.
Camarões chegou ao ataque com mais força nas bolas paradas, especialmente pela meia esquerda. Aos poucos, o Japão ganhou espaço e passou aproveitar o espaço deixado por Benoit Assou-Ekoto do lado esquerdo da defesa dos africanos. O meia Daisuke Matsui aproveitava o espaço e dava trabalho ao lateral.
Em uma cobrança de lateral, Enoh recebeu e bateu de primeira de fora da área, aos 37, para defesa do goleiro japonês. Mas quem abriu o placar foi Keisuke Honda, um minuto depois. Matsui levantou a bola na área da direita, a bola passou por todo mundo e Honda teve tempo de dominar e tocar para as redes.

Camarões se aproximou do gol de empate aos três minutos. Eto’o, cercado por três, fez jogada de ponta e tocou para trás, para Choupo-Moting bater mal para fora. Foi a melhor chance de Camarões no jogo.
Aos 36 minutos, o capitão Makoto Hasebe arriscou uma bomba de fora da área, que obrigou Soleymanou Hamidou a se esforçar muito para defender. No rebote, Shinji Okazaki, que entrou no segundo tempo, chutou na trave, mas o lance estava parado porque o atacante estava impedido.
Aos 40 minutos, Camarões chegou perto de novo. Stephane Mbia chutou fort e a bola balançou o travessão. Honda também assustou em chute de fora, que o goleiro Hamidou quase largou e tomou um frango.

Ficha técnica
Japão 1x0 Camarões
Local: Estádio Free State, Bloemfontein
Data: 14/06, segunda-feira
Árbitro: Olegário Benquerença (POR)
Gol: Keisuke Honda aos 38’/1T
Cartões amarelos: Nicolas Nkoulou (Camarões); Yuki Abe (Japão)
Japão
21-Eiji Kawashima; 5-Yuto Nagatomo, 22-Yuji Nakazawa, 4-Marcos Tulio Tanaka e 3-Yuichi Komano; 2-Yuki Abe e 17-Makoto Hasebe (20-Junichi Inamoto aos 42'/2T); 8-Daisuke Matsui (9-Shinji Okazaki aos 24'/2T), 18-Keisuke Honda e 7-Yasuhito Endo; 16-Yoshito Okubo (12-Yoshito Yano aos 36'/2T)). Técnico: Takeshi Okada.
Camarões
16-Souleymanou Hamidou; 19-Stephane Mbia, 5-Sebastien Bassong, 3-Nicolas N'Koulou e 2-Benoit Assou-Ekotto; 21-Joel Matip (10-Achille Emana aos 18’/2T), 11-Jean Makoun (8-Njitap Geremi aos 30'/2T) e 18-Eyong Enoh; 9-Samuel Eto'o, 15-Pierre Webó e 13-Choupo-Moting (17-Mohamadou Idrissou aos 30'/2T). Técnico: Paul Le Guen.
Trivela.com
Foto: AFP

Holanda estreia com vitória tranquila na Copa

A Holanda estreou com vitória na Copa do Mundo nesta segunda-feira, ao bater a Dinamarca por 2 a 0 no Soccer City, em Joanesburgo. Mas os três pontos só vieram graças a um gol contra de Simon Poulsen, no início da segunda etapa. Já no fim, Kuyt marcou o segundo da Oranje.

Durante os primeiros 20 minutos de partida, as equipes criaram chances apenas em chutes de longa distância. Aos cinco, Sneijder cobrou falta, por cima do gol de Sorensen. Logo em seguida, a Dinamarca respondeu também em bola parada. Enevoldsen mandou para fora do gol.

Kuyt tentou aos nove, mas chutou para longe. A primeira jogada de criatividade do ataque da Oranje aconteceu aos 19’, quando van Persie deu grande passe para van der Vaart, que foi travado na hora do arremate.

O jogo estava truncado e foi a Dinamarca que criou a melhor chance aos 26 minutos. Após cruzamento de Rommedahl, Bendtner cabeceou fraco e a bola passou perto da trave, pelo lado direito. Aos 33, a Dinamarca puxou contra-ataque rápido e Rommedahl chutou forte, de longe, para defesa segura de Stekenlenburg.

Três minutos depois, um novo contra-ataque dinamarquês exigiu mais uma boa defesa do goleiro da Holanda, após batida de Kahlenberg. A Holanda só voltou a assustar no finzinho do primeiro tempo, quando van Persie fez jogada individual no lado direito da área, mas mandou para fora.

O primeiro tempo acabou sem gols. A Holanda teve 60% da posse de bola, mas a Dinamarca foi quem criou chances mais perigosas. Depois de a etapa inicial ter poucas emoções, o segundo começou com tudo.

Antes do primeiro minuto, van Persie cruzou pela esquerda e, na hora de afastar, Simon Poulsen errou a cabeçada e mandou a bola para o gol. Ela ainda desviou em Agger antes de entrar. Foi o primeiro gol contra da Copa do Mundo.

A Holanda quase ampliou aos 13 minutos, após cruzamento rasteiro de van Persie, van der Vaart pegou meio de calcanhar e obirgou Sorensen a fazer grande defesa. Depois do gol, a Dinamarca só conseguiu assustar aos 22 minutos, em um chute de Agger.

Aos 28 minutos, Eljero Elia, que havia entrado na Holanda, fez boa jogada e tocou para van Bommel, que chutou forte, na rede pelo lado de fora. Aos 37 minutos, a Holanda teve grande chance, quando o chute de Sneijder bateu no travessão. Mas, dois minutos mais tarde, Kuyt marcou o segundo da Oranje.

Elia fez grande jogada pela esquerda do campo, ficou na cara do gol e deu um toque pelo lado de Sorensen. A bola bateu na trave e, na volta, o atacante do Liverpool marcou o gol. O terceiro só não saiu porque Simon Poulsen tirou um gol certo de Afellay, em cima da linha.

A Holanda volta a campo no dia 19, contra o Japão. Os dinamarqueses jogam no mesmo dia, contra a seleção de Camarões.

Ficha Técnica

Holanda 2x0 Dinamarca

Local: Soccer City, Joanesburgo
Data: 14/06, segunda-feira
Árbitro: Stephane Lannoy (FRA)
Público: 83.465
Gols: Simon Poulsen, contra, a 1’/2T e Dirk Kuyt aos 40’/2T (Holanda)
Cartões Amarelos: Nigel de Jong e Robin van Persie (Holanda); Simon Kjaer (Dinamarca)

Holanda
1-Maarten Stekelenburg; 2-Gregory van der Wiel, 3-John Heitinga, 4-Joris Mathijsen e 5-Giovani van Bronckhorst; 6-Mark van Bommel e 8-Nigel de Jong (14-Demy de Zeeuw aos 43’/2º); 7-Dirk Kuyt, 10-Wesley Sneijder e 23-Rafael van der Vaart (17-Eljero Elia aos 21’/2º) ; 9-Robin van Persie (20-Ibrahim Afellay aos 32’/2º). Técnico: Bert van Mawijk.

Dinamarca
1-Thomas Sorensen; 6-Lars Jacobsen, 3-Simon Kjaer, 5-Daniel Agger e 15-Simon Poulsen; 20-Thomas Enevoldsen (8-Jesper Gronkjaer aos 10’/2º), 2-Christian Poulsen, 12-Thomas Kahlenberg (21-Christian Eriksen aos 27’/2º) e 10-Martin Jorgensen; 19-Dennis Rommedahl e 11-Nicklas Bendtner (17-Mikkel Beckmann aos 16’/2º). Técnico: Morten Olsen.
Trivela.com
Foto: AFP

domingo, 13 de junho de 2010

No ataque, Alemanha goleia Austrália

Após jogos de placares magros, finalmente uma seleção conseguiu fazer muitos gols na Copa do Mundo. Foi a Alemanha, que se valeu de um bom dia de seus atacantes para golear a Austrália por 4 a 0, em Durban, na estreia das duas equipes pelo grupo D da Copa do Mundo.
No início do jogo, quem chegou foi a Austrália. Aos três minutos, escanteio foi cobrado da esquerda, e a bola foi escorada para Richard García, que bateu na pequena área. A bola resvalou em Philipp Lahm, e o goleiro Manuel Neuer conseguiu tirar o perigo trazido pela Austrália.
Contudo, logo depois a Alemanha começou a impor seu jogo em campo. Aos seis minutos, Miroslav Klose chegou pela direita na grande área e bateu para o rebote do goleiro Mark Schwarzer. A bola sobrou com Mesut Ozil, passando para o chute de Thomas Muller, que mandou para escanteio.
Não demorou muito e, enfim, surgiu o gol que abriu o placar para a Alemanha. Aos oito minutos, pela direita, Ozil passou a bola a Muller. Já na área, o atacante alemão cruzou para trás e, ainda na grande área, mas do lado oposto, Lukas Podolski chutou forte. Schwarzer ainda tocou na bola, mas ela balançou as redes, decretando o 1 a 0 do Nationalelf.
Aos 20, os Socceroos voltaram a reagir. García recebeu de Brett Emerton, na entrada da área, cortou para a meia-lua e chutou, mas a bola passou por cima do gol de Neuer. Mas rapidamente a Alemanha conseguiu chegar: aos 22, Muller progrediu pela direita e cruzou rasteiro para a pequena área, mas Podolski não chegou a tempo para concluir.
No minuto seguinte, veio mais uma chance alemã. Podolski recebeu bola pela esquerda, chegou pelo lado e cruzou para a área, rasteiro. Bem posicionado, Miroslav Klose acabou completando para fora, mesmo livre na área.
Mas não demoraria muito para que o artilheiro da Copa de 2006 conseguisse fazer 2 a 0. Aos 27 minutos, da esquerda, Lahm cruzou para a área, Schwarzer saiu mal do gol, e Klose cabeceou para as redes, marcando o segundo alemão no jogo.
A partir de então, a Mannschaft dominou completamente as ações de ataque, e várias chances para o terceiro foram criadas. A primeira delas veio aos 30 minutos, Bastian Schweinsteiger fez passe em profundidade para Özil. O meio-campista livrou-se da linha de impedimento e saiu na cara de Schwarzer. No entanto, quando tocou, o arqueiro australiano conseguiu resvalar na bola, e Lucas Neill completou o serviço, tirando a bola da pequena área.
Logo depois, num espaço de um minuto, foram criadas duas chances. Aos 39, Lahm chegou à linha de fundo e cruzou para a área, mas Sami Khedira cabeceou por cima do gol. E aos 40, Podolski lançou Özil pela esquerda, e o camisa 8 alemão conseguiu driblar Schwarzer. No entanto, a bola avançou demais e saiu pela linha de fundo.
No segundo tempo, a Austrália até começou com uma tentativa de lance. Aos seis minutos, Brett Holman, que entrou no lugar de Vince Grella, saiu da marcação de Arne Friedrich e bateu cruzado. Porém, a bola passou à esquerda de Neuer, saindo pela linha de fundo.
Depois, voltou o domínio alemão. Aos nove minutos, em bonito lance, o time de Joachim Löw quase chegou ao gol: Lahm chegou pela direita, cruzou, e Özil fez o corta-luz para que Muller batesse forte, por cima do gol de Schwarzer.
E as chances de reação da Austrália diminuíram drasticamente no minuto seguinte. Após disputa de bola, Tim Cahill derrubou Schweinsteiger com um carrinho por trás. E o árbitro mexicano Marco Rodriguez expulsou o meio-campista australiano, diretamente.
Daí por diante, a Alemanha acumulou chances e mais chances. Aos 13 minutos, Özil veio pela direita e bateu rasteiro e cruzado, para a defesa de Schwarzer. E aos 14, na entrada da área, Sami Khedira passou a Klose. O atacante bateu, e Schwarzer defendeu parcialmente. No rebote, Klose deixou com Khedira, mas o meio-campista bateu para fora.
Até que, finalmente, vieram os gols. Aos 22 minutos, Lukas Podolski carregou a bola da esquerda para o meio, e passou a Thomas Muller. O atacante chegou à meia-lua, cortou Craig Moore e chutou cruzado e rasteiro. A bola ainda bateu na trave direita de Schwarzer antes de entrar.
E, aos 25, veio o gol que completou a goleada. Pela esquerda, Holger Badstuber fez o passe a Özil. E o meio-campista chegou à área e cruzou rasteiro, para a entrada de Cacau. E o atacante, que substituíra Klose, só teve o trabalho de escorar para as redes, completando o bom dia alemão.
Alemanha 4x0 Austrália
Local: Estádio Moses Mabhida, Durban
Data: 13/06, domingo
Árbitro: Marco Rodriguez (MEX)
Público: -
Gols: Lukas Podolski aos 8'/1º , Miroslav Klose aos 26'/1º,Thomas Muller aos 23'/2º  e Cacau aos 25'/2º (Alemanha)
Cartões amarelos: Mesut Özil e Cacau (Alemanha); Lucas Neill, Craig Moore e Paul Valeri (Austrália)
Cartão vermelho: Tim Cahill (Austrália)
Alemanha
1-Manuel Neuer; 16-Philipp Lahm, 17-Per Mertesacker, 3-Arne Friedrich e 14-Holger Badstuber; 6-Sami Khedira, 7-Bastian Schweinsteiger, 8-Mesut Özil (23-Mario Gomez aos 29'/2º) e 13-Thomas Müller e 10-Lukas Podolski (21-Marko Marin aos 35'/2º); 11-Miroslav Klose (19-Cacau aos 23'/2º). Técnico: Joachim Löw.
Austrália
1-Mark Schwarzer; 8-Luke Wilkshire, 3-Craig Moore, 2-Lucas Neill e 11-Scott Chipperfield; 13-Vince Grella (14-Brett Holman no intervalo), 16-Carl Valeri, 7-Brett Emerton (15-Mile Jedinak aos 29'/2º), 5-Jason Culina e 19-Richard García (17-Nikita Rukavytsya aos 19'/2º); 4-Tim Cahill. Técnico: Pim Verbeek.

Trivela
Foto: AFP

Gana vence Sérvia no final do jogo

A seleção de Gana é a primeira africana a vencer na Copa do Mundo de 2010. Os ganeses venceram a Sérvia por 1 a 0 no Loftus Versfeld, em Pretória, e largam na frente no grupo D do Mundial.
Depois da África do Sul empatar na abertura da Copa e a Nigéria ser derrotada pela Argentina, os ganeses foram os terceiros africanos a entrarem em campo na primeira Copa realizada no continente.
A Jabulani pareceu continuar sua vingança contra os jogadores da Copa, que tanto a criticaram antes da competição. Diversas vezes na partida os jogadores não conseguiram dominar bolas fáceis.
Logo na saída de bola, aos nove segundos, Marko Pantelic arriscou chute de fora da área, mas mandou a bola fora. Aos três minutos, Asamoah Gyan bateu falta com perigo. Gana ficou levemente superior quando passou a atacar mais, com Kwadwo Asamoah, que chutou cruzado por perigo. Kevin Prince Boateng tentou uma boa jogada aos 20 minutos, pedalando para cima do zagueiro e batendo cruzado para a área, mas a bola ficou nas mãos de Vladimir Stojkovic.
A Sérvia passou a se soltar mais no jogo, com Pantelic chutando novamente de fora da área e assustando o goleiro. Aos 32 minutos, foi a vez de Dejan Stankovic chutar de fora da área e o goleiro Richard Gingston bater roupa e quase soltar a bola no meio da área.
No segundo tempo, o jogo melhorou e mais chances passaram a ser criadas. Gana chegou pela direita e criou a melhor chance do jogo. Em cruzamento de Tagoe, Andre Ayew cabeceou para fora, livre. Em seguida, o lance de Pantelic pela direita que cruzou para Zigic cabecear para defesa da Kingston.
Virou um duelo aéreo. Em cobrança de lateral, Gana jogou a bola na área e Asamoah Gyan cabeceou no pé da trave. Os dois times passaram a tentar atacar com mais velocidade e Radomir Antic mudou o time, para tornar mais ofensivo: trocou Milijas por Kuzmanovic.
Aos 28 minutos do segundo tempo, a Sérvia ficou com um a menos. Aleksandar Lukovic foi expulso. Foi a terceira expulsão da Copa em seis jogos disputados.
Apesar de ter um homem a menos em campo, foi a Sérvia que teve grande chance de gol. Danko Lazovic ganhou bola na linha de fundo e rolou rasteiro para Pantelic, que furou e Milos Krasic chegou batendo. A bola explodiu em Kingston.
Aos 37 minutos, em um cruzamento para a área, Zdravko Kuzmanovic usou o braço para afastar a bola. Héctor Baldassi marcou o pênalti. Asamoah Gyan basteu e marcou para determinar a primeira vitória de uma seleção africana na Copa.
O atacante ainda teve nova chance para marcar aos 47 minutos do segundo tempo, em contra-ataque que o jogador bateu colocado e a bola tocou a trave.
Ficha Técnica
Local: Estádio Loftus Versfeld, Pretória
Data: 13/06, domingo
Árbitro: Hector Baldassi (ARG)
Gol: Asamoah Gyan (GHA), 38’/2ºT
Cartões Amarelos: Nicola Zigic (SRB), Aleksandar Lukovic (SRB), Isaac Vorsah (GHA)
Sérvia
1-Vladimir Stojkovic, 6-Branislav Ivanovic, 5-Nemanja Vidic, 13-Aleksandar Lukovic e 3-Aleksandar Kolarov; 17-Milos Krasic, 10-Dejan Stankovic, 11-Nenad Milijas (22- Zdravko Kuzmanovic aos 17’/2ºT) e 14-Milan Jovanovic (20-Neven Subotic aos 31’/2ºT); 15-Nikola Zigic (8-danko Lazovic aos 25’/2ºT) e 9-Marko Pantelic. Técnico: Radomir Antic.
Gana
22-Richard Kingson, 4-John Pantsil, 14-Isaac Vorsah, 5-John Mensah e 2-Hans Sarpei; 6-Anthony Annan, 23-Kevin-Prince Boateng (19-Lee Addy aos 45'/2ºT), 12-Prince Tagoe, 21-Kwadwo Asamoah (10-Stephen Appiah 28’/2ºT)e 13-Andre Ayew; 3-Asamoah Gyan (20-Quincy owosu-Abeyie aos 47'/2ºT). Técnico: Milovan Rajevac. 
Trivela
Foto: AFP

Com novo frango, Eslovênia bate Argélia

A Eslovênia venceu a Argélia por 1 a 0 nesse domingo e assumiu a liderança do Grupo C da Copa do Mundo com três pontos, já que, no sábado, Inglaterra e Estados Unidos empataram por 1 a 1.
O primeiro tempo teve poucas emoções. A Argélia tentou aos três minutos, em cobrança de falta de Belhadj. Handanovic fez boa defesa e mandou a bola para escanteio. Depois disso, o jogo ficou morno. Através de uma falta cobrada pela direita, Birsa tentou chegar para a Eslovênia, mas o goleiro Chaouchi afastou o perigo.
A melhor chance argelina na etapa inicial aconteceu aos 35 minutos. Após cobrança de falta pelo lado esquerdo, Rafik Halliche cabeceou firme e a bola passou muito perto do gol. Pouco depois, Matmour chutou de longe e mais uma vez assustou os eslovenos.
Só aos 42 minutos a seleção europeia assustou as Raposas do Deserto. Birsa chutou forte de longe e obrigou Chaouchi a fazer boa defesa. Dois minutos depois, o meia tentou nova batida. Dessa vez a Jabulani foi para fora.
O segundo tempo começou um pouco melhor do que o primeiro, mas ainda sem grandes chances de gol. Aos 10 minuto, Yebda chutou para o gol para fácil defesa de Handanovic. Cinco minutos depois, foi vez da Eslovênia chegar com Kirm, que finalizou de dentro da área para defesa de Chaouchi.
Aos 15 minutos, o atacante argelino Ghezzal, que acabara de entrar, tomou um cartão amarelo. Aos 28’, ele recebeu passe na área e colocou a mão. Foi expulso com justiça. Depois da expulsão, a Eslovênia não melhorou muito no jogo. Mas, aos 34 minutos, um chute quase despretensioso de Koren deu o gol da vitória para a Eslovênia. O esloveno chutou no canto esquerdo de Chaouchi e o goleiro deixou a bola passar: mais um frango no Mundial.
Depois disso, o jogo não teve mais uma chance de gol e a Eslovênia venceu sua primeira partida em Copas do Mundo. A classificação do grupo C fica com a Eslovênia em primeiro lugar, com três pontos, Inglaterra e Estados Unidos com um cada e a Argélia na lanterna, sem pontos.
Ficha técnica
Argélia 0 x 1 Eslovênia
Local: Estádio Peter Mokaba, em Polokwane
Data: 13/06, domingo
Árbitro: Carlos Batres (GUA)
Gols: 8-Robert Koren aos 34'/2º
Cartões amarelos: 18-Aleksandar Radosavljevic, 20-Andrej Komac (Eslovênia); 19-Hassan Yebda, 9-Abderkader Ghezzal (Argélia)
Cartões Vermelhos: 9-Abderkader Ghezzal (Argélia)
Argélia: 1-Fawzi Chaouchi; 2-Madjid Bougherra, 5-Rafik Halliche, 4-Anthar Yahia, 3-Nadir Belhadj; 13-Karim Matmour (10-Rafik Saifi aos 34’/2º), 8-Mehdi Lacen, 15-Karim Ziani, 21-Foued Kadir (17-Adlene Guedioura, 36’/2º), 19-Hassan Yebda; 11-Rafik Djebbour (9-Abderkader Ghezzal aos 13’/2º). Técnico: Rabah Saadane
Eslovênia: 1-Samir Handanovic; 2-Miso Brecko, 4-Marko Suler, 5-Bostjan Cesar, 13-Bojan Jokic; 10-Valter Birsa (7-Nejc Pecnik, 38’/2º), 8-Robert Koren, 18-Aleksandar Radosavljevic (20-Andrej Komac aos 41’/2º), 17-Andraz Kirm; 14-Zlatko Dedic (9-Zlatan Ljubijankic aos 6’/2º), 11-Milivoje Novakovic. Técnico: Matjaz Kek

Trivela
Foto: Reuters