sábado, 22 de junho de 2013

Copa das Confederações: Todas as semifinais de 1992 a 2009

Copa das Confederações 1992
País Sede: Arábia Saudita
Semi Final
Estados Unidos  0 x 3 Arábia Saudita
Argentina 4 x 0 Costa do Marfim

Copa das Confederações 1995
País Sede: Arábia Saudita
Semi Final
*Não aconteceu, os primeiros colocados de cada grupo disputaram a final

Copa das Confederações 1997
País Sede: Arábia Saudita
Semi Final
Brasil  2 x 0 Rep. Tcheca
Uruguai 0 x 1 Austrália

Copa das Confederações 1999
País Sede: México
Semi Final
México 1 x 0 Estados Unidos
Brasil 8 x 2 Arábia Saudita

Copa das Confederações 2001
País Sede: Coreia do Sul / Japão
Semi Final
Japão  1 x 0 Austrália
França 2 x 1 Brasil

Copa das Confederações 2003
País Sede: França
Semi Final
Camarões 1 x 0 Colômbia
França 3 x 2 Turquia

Copa das Confederações 2005
País Sede: Alemanha
Semi Final
Alemanha 2 x 3 Brasil
México   1 x 1 Argentina (5x6 Pen.)

Copa das Confederações 2009
País Sede: África do Sul
Espanha       0 x 2 Estados Unidos
África do Sul 0 x 1 Brasil

Fonte de pesquisa: OGOL.COM.BR / http://www.ogol.com.br/
Roberto Feitosa / Bom de Gol

México se despede da Copa das Confederações com vitória sobre o Japão

A seleção do México entrou no Mineirão, neste sábado, com um plano bem definido: trabalhar com bolas aéreas. A estratégia deu certo, e a despedida da Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013 deu-se com uma vitória por 2 a 1 sobre o Japão, com dois gols de cabeça de Javier Hernandez, o Chicharito. Com o resultado, o México fica em terceiro lugar no Grupo A, com três pontos. O Japão, que também chegou a este sábado eliminado, volta para casa sem um ponto sequer. Brasil, em primeiro, e Itália, no segundo posto, classificaram-se para as semifinais.

Os primeiros minutos mostraram um Japão mais efetivo no ataque, levando perigo com chutes de Kagawa e Honda. Aos poucos, porém, o México foi administrando melhor a posse de bola e aproximando-se da trave adversária. O gol quase saiu no primeiro tempo, com Guardado cabeceando sozinho dentro da área. A bola, contudo, explodiu na trave direita de Kawashima.

No segundo tempo, o México seguiu investindo no jogo aéreo e foi recompensado com Chicharito, abrindo o placar de cabeça. Doze minutos depois, mais do mesmo: outro cruzamento, outro gol de Chicharito. A equipe japonesa, que á perdia o domínio do meio-de-campo, reagiu tarde demais. Okazaki anotou aos 41, incentivando o time a tentar o empate até o fim, mas não houve tempo. Chicharito ainda desperdiçou um pênalti aos 47, e o placar não mudou mais.

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Brasil faz jus à tradição e vence a Itália

Algumas coisas já estão começando a se tornar praxe nos jogos da Seleção Brasileira, ao fim da primeira fase da Copa das Confederações da FIFA. Coisas como o apoio incondicional da torcida, um belo jogo em campo e... um golaço de Neymar e, para ele, um troféu de Craque do Jogo Budweiser. Houve disso tudo neste sábado na Arena Fonte Nova.

O camisa 10 brasileiro marcou pela terceira vez na competição – e o terceiro bonito gol – naquele que foi o segundo gol brasileiro numa emocionante vitória por 4 a 2 sobre a Itália, que valeu à equipe de Luiz Felipe Scolari a liderança invicta do grupo A, com nove pontos. Os outros gols brasileiros foram do soteropolitano Dante, no finalzinho do primeiro tempo, e mais dois de Fred, - que deixou o placar primeiro em 3 a 1 e, depois, o completou. Os gols italianos foram de Emanuele Giaccherini e Giorgio Chiellini.

O clima de apoio da torcida baiana era tão animado e irrestrito quanto aquele que a Seleção encontrou em seus dois primeiros jogos do torneio, em Brasília e Fortaleza. E, como naquelas ocasiões, isso se traduziu imediatamente em pressão para cima do adversário. Com pouco mais de um minuto, Hulk já invadiu a área entre três defensores, pela esquerda, e exigiu defesa difícil de Gianluigi Buffon. Ao longo dos dez seguintes, os italianos mal passaram do meio-campo e a bola quase não saía da área Azzurra.

Foi aos poucos que o ritmo da partida desacelerou e que o que começou a chamar mais atenção foram as lesões que desfalcaram os dois times num intervalo de oito minutos: aos 26 minutos, Emanuele Giaccherini substituiu Riccardo Montolivo; aos 30, Christian Maggio entrou na vaga de Ignazio Abate e, por fim, aos 34, David Luiz deu lugar a Dante. Mal se sabia, então, que entravam em campo alguns dos protagonistas do jogo.

Começando por Dante, um dos dois baianos em campo, ao lado de Dani Alves. Depois de um bom tempo sem que os brasileiros levassem verdadeiro perigo à defesa da Itália, nos acréscimos, foi o zagueiro nascido em Salvador e torcedor fanático do Bahia quem abriu o placar: após cobrança de falta de Neymar do bico da grande área, pela esquerda, Fred subiu bem de cabeça e obrigou Buffon a uma defesa difícil. A bola espalmada ficou nos pés do defensor do Bayern de Munique, que tocou para o gol.

Na segunda etapa, o incentivo da torcida foi de novo fundamental, mas desta vez para uma recuperação relativamente inesperada para quem dominara os primeiros 45 minutos e tivera a bola por quase 70% do tempo. É que, aos seis minutos, um chutão de Buffon encontrou Mario Balotelli na intermediária, de costas para o gol. O milanista teve categoria para dominar e, por cima de seu próprio corpo, dar um passe sensacional para Giaccherini, livre na direita da área. O chute cruzado foi indefensável para Júlio César e, imediatamente, despertou os gritos de “Brasil, Brasil” por parte dos quase 50 mil torcedores.

Pois quem atendeu, como tem sido praxe, foi Neymar. Desta vez, de uma forma (ainda) pouco usual: de falta. Apenas quatro minutos depois do empate, ele sofreu falta na beira da grande área e tratou de batê-la com perfeição, enganando Buffon ao mirar no próprio canto em que o goleiro italianos se colocava.

Parecia que tudo estava decidido aos 21, quando um lançamento de Marcelo, perfeito, encontrou Fred quase na marca do pênalti. O artilheiro do Fluminense dominou uma bola dificílima, aguentou o tranco de Giorgio Chiellini e, de canhota, bateu forte e sem chances. Era mais uma vantagem que duraria pouco. Cinco minutos, exatamente, até que Chiellini aproveitasse um lance confuso na área para bater rasteiro, da entrada da pequena área e marcar o 3 a 2 que transformaria os últimos minutos do jogo em outra pressão, mas agora da Azzurra – com direito a uma cabeçada na trave de Maggio, aos 35.

Na medida em que a pressão não funcionou, o Brasil se aproveitou de novo. Marcelo, excelente no apoio ao ataque, acertou chute colocado da entrada da área que obrigou defesa difícil de Buffon. Fred, como sempre, estava atento e bem colocado para o rebote. Fim de primeira fase para a Seleção de uma maneira que até os otimistas se surpreendem: três vitórias, nove gols e bom futebol.

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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Uruguai vence Nigéria e fica perto da vaga

Os anos de rivalidade entre brasileiros e uruguaios fizeram com que, na Arena Fonte Nova, a Celeste fosse tratada como equipe visitante e seus rivais nigerianos, como time da casa nesta quinta-feira. Pois, então, coloque-se aí na conta do Uruguai uma suada e decisiva vitória fora de casa por 2 a 1 – com gols de seus veteranos Diego Lugano, 32 anos, e Diego Forlán, 34, e um de John Obi Mikel entre eles - , que deu aos campeões sul-americanos seus três primeiros pontos no Grupo B e uma boa chance de passar à semifinal.

Na última rodada da chave, no domingo, os uruguaios enfrentam o Taiti em Recife, enquanto a Nigéria – que também tem três pontos - joga com a Espanha, que já soma seis, em Fortaleza.

Apesar de os nigerianos terem começado infamados pelo apoio da torcida baiana, o Uruguai foi quem anotou primeiro, com 19 minutos: após pegar o próprio rebote de uma cobrança de escanteio, Diego Forlán cruzou rasteiro para a área. A bola passou por Edinson Cavani e encontrou o zagueiro Diego Lugano, que, de canhota e meio sem jeito, escorou para o gol.

Pouco depois, porém, ao exercer sua função original – a de defender -, Lugano perdeu a passada e levou um belo drible de John Obi Mikel após este tabelar com Brown Ideye. O meia do Chelsea bateu no ângulo para empatar em 1 a 1, aos 37.

O jogo era, além de bom, muito disputado. Para fazer alguma diferença nos espaços cada vez menores deixados de lado a lado, seria preciso talento; algo especial. Pois Forlán – no dia em que se tornou o 1° uruguaio a chegar a cem jogos com a seleção e após ter estado no banco de reservas diante dos espanhóis -, tratou de mostrar que isso, aos 34 anos, ainda tem.

Logo no início da segunda parte, aos seis minutos, um contra-ataque puxado por Cavani encontrou o jogador do Inter de Porto Alegre entrando na área pela esquerda, com a bola rolada para sua canhota, teoricamente a perna ruim. Mas o famoso talento ambidestro do Bola de Ouro adidas da Copa do Mundo da FIFA 2010  apareceu no formato de um petardo no ângulo direito de Victor Enyeama.

O golaço deu vantagem aos uruguaios e lhes permitiu jogar como mais gostam: contra-atacando, com espaços. Isso porque a Nigéria partiu para cima e até criou uma ou outra chance. Mas, quando a presença poderia virar pressão, o Uruguai já estava fechadinho, com a defesa reforçada. E, graças aos grandes nomes de sua geração trintona, bem perto das semifinais.

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Espanha goleia Taiti e quebra recorde

Já se sabia que era Davi contra Golias no Maracanã e não faltavam razões para isso. A campeã do Mundo e da Europa, Espanha, pegava uma seleção do Taiti quase 100% amadora e não facilitou. Venceu por 10 a 0, selou praticamente a presença nas semifinais da Copa das Confederações da FIFA, mas os taitianos também saíram com razões para sorrir de uma das grandes catedrais do futebol mundial.

Afinal, com apenas um jogador profissional no elenco, o Taiti ocupa a 138.ª posição do Ranking Mundial FIFA/Coca Cola e certamente seriam poucos os atletas do pequeno país da Oceania que algum dia imaginariam jogar no Maracanã e logo contra a enorme Espanha, que não perdeu qualquer dos últimos 24 jogos oficiais disputados e que lidera o Ranking.

Depois da derrota, por 6 a 1, contra a Nigéria na estreia no Grupo B, o Taiti ganhou a simpatia dos torcedores brasileiros. Esta quinta-feira, foram mais de 71 mil sempre a puxar pelo Taiti, quem sabe a imaginar um maracanazo em pequena escala que seria um gol taitiano contra a campeã do Mundo e bicampeã europeia.

Gols para todos os gostos
Não aconteceu, é verdade. O que aconteceu foi a maior goleada de todos os tempos na história da Copa das Confederações da FIFA e a Espanha a provar que, mesmo sem grande parte dos seus titulares, continua a ser uma seleção de grande nível.

O marcador funcionou logo aos cinco minutos, com Fernando Torres a marcar o primeiro dos seus quatro gols na partida, mas nem isso quebrou o espírito taitiano. A seleção da Oceânia aguentou-se bem até à meia hora de jogo e até tentou chegar, sempre que possível, à área espanhola.

Sempre que isso acontecia, o Maracanã ficava em festa, mas o estádio teve mesmo de se render às evidências. O 1 a 0 manteve-se até à meia hora de jogo, mas David Silva, Torres e David Villa elevaram a contagem até 4 a 0 antes do intervalo.

Para recordar
O segundo tempo trouxe ainda mais gols. Villa também completou o seu “hat-trick” – aumentou o seu recorde para 56 tentos em 90 jogos pela Roja – e a Espanha conseguiu mesmo chegar aos dois dígitos. O Taiti repetia a maior derrota da sua história, mas esse acaba por ser um pequeno pormenor na grande aventura desta seleção.

O pequeno país já fez história do Brasil 2013. Os seus jogadores, que têm no futebol uma paixão e não uma profissão, deixaram o gramado debaixo de aplausos da torcida e certamente nunca esquecerão a noite em que jogaram perante 71.806 pessoas no grande Maracanã. Mesmo que tenham sofrido a maior derrota num torneio sénior da FIFA.

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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Itália vence Japão e conquista vaga em jogo dramático

Sete gols, uma virada relâmpago e um fim de jogo dramático. Assim, em um jogo de tirar o fôlego e cheio de alternativas, a Itália contou com um gol de Sebastian Giovinco aos 41 minutos do segundo tempo para decretar a vitória sobre o Japão por 4 a 3 e conquistar uma vaga nas semifinais da Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013.

O resultado deixa a equipe do técnico Cesare Prandelli com seis pontos, mesmo número do Brasil, que lidera o Grupo A por ter melhor saldo de gols. Às 16h (locais) de sábado, dia 22, em Salvador, a Azzurra encara os donos da casa com a primeira posição da chave em jogo. No mesmo dia, Japão e México, ambos sem pontos e sem chances, despedem-se do torneio em Belo Horizonte.
A luta pela sobrevivência após a derrota diante do Brasil forçou o Japão a atacar, e a postura pareceu pegar os italianos de surpresa. Shinji Okazaki foi derrubado por Gianluigi Buffon dentro da área, e Keisuke Honda aproveitou o pênalti para abrir o placar aos 21 minutos. Aos 33, Shinji Kagawa aumentou, pegando uma sobra dentro da área. A Itália acordou para o jogo quando Daniele de Rossi cabeceou para o fundo da rede aos 41. O gol da Azzurra mudou a partida, e o empate só não saiu na etapa inicial porque o chute de Emanuele Giaccherini, as 46, parou na trave esquerda do goleiro Eiji Kawashima.

A pressão continuou no segundo tempo. Aos cinco minutos, Giaccherini ganhou dividida e cruzou para Mario Balotelli, que estava sozinho na pequena área. Atsuto Uchida esticou-se para fazer o corte, mas acabou marcando contra. Aos seis, um chute de Sebastian Giovinco resvalou na mão de Makoto Hasebe dentro da área. Aos sete, Balotelli converteu o pênalti e colocou a Itália na frente. O placar que daria a vaga nas semifinais aparentemente relaxou a Itália, que voltou a sofrer ataques do Japão. E o ataque nipônico voltou a funcionar aos 24, com Okazaki cabeceando para deixar o placar igualado mais uma vez: 3 a 3.

A partida seguiu cheia de emoção, com as duas equipes saindo para o ataque. O Japão, mais agressivo, quase marcou aos 37, quando, no mesmo lance, Okazaki carimbou na trave e, no rebote, Kagawa cabaceou para baixo. A bola, no entanto, quicou e subiu muito, raspando o travessão antes de sair sobre o gol. A busca pela vitória deixou espaços, e a Itália aproveitou antes do fim. Aos 41, em uma bela triangulação no ataque, Claudio Marchisio cruzou e achou Giovinco solto na pequena área para decretar a vitória da Azzurra.

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Neymar comanda 2ª vitória do Brasil

Vestir a camisa 10 da Seleção Brasileira não é para qualquer um, mesmo. Mas Neymar deixou claro, mais uma vez, nesta quarta-feira, que seu talento está longe de ser banal, liderando a Seleção Brasileira a uma vitória por 2 a 0 sobre o México. A segunda vitória pela Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013, em Fortaleza, na belíssima Arena Castelão.

O atacante marcou mais um golaço, deu muito trabalho para os laterais mexicanos pelas pontas e foi uma constante ameaça ao goleiro José Corona, com facilidade impressionante para finalizar e controlar a bola com os dois pés. Não à toa que, bastava ele pegar na bola, que a torcida da capital cearense entrava em prolvorosa.

Seu gol saiu aos 9 minutos, mais uma vez dando tranquilidade para a equipe anfitriã com pouco tempo de jogo. O lance começou a partir de um cruzamento de Dani Alves pela direita. O lateral buscava Fred no centro da área, e o capitão mexicano Francisco Rodríguez cortou de cabeça. A bola sobrou na pinta para Neymar pegar de primeira, de canhota, sem deixá-la cair para superar Corona.

Depois, já nos acréscimos, ele fez uma grande jogada pela esquerda. Próximo à linha de fundo, ele encarou dois defensores mexicanos – Rodríguez e Hiram Mier –, passou pelos dois com categoria impressionante e rolou nos pés de Jô, que bateu firme para ampliar.

Mas não era apenas Neymar a empolgar os brasileiros no estádio. Na verdade, o público já foi um espetáculo à parte, com uma empolgação contagiante, a começar pelo fevor na hora de cantar seu hino nacional. Empurrada por essa energia, a Seleção começou com tudo, de modo que o gol parecia realmente questão de tempo.

Era difícil, porém, manter o ritmo, ainda mais pelo calor típico da capital cearense. O Brasil passou a se posicionar mais recupado, esperando os mexicanos, que controlaram a bola nos 15 minutos finais, rondando a área brasileira, mas sem propriamente ameaçar Julio Cesar.

No seundo tempo, o time visitante também manteve mais posse de bola, mas não conseguia criar situações de perigo, numa prova de efetiva combatividade do meio-campo e da defesa de Luiz Felipe Scolari, que vai ganhando em solidez. Um bom trabalho coletivo que permitiu que, lá na frente, Neymar pudesse fazer a diferença.

Seguro, o Brasil desta forma chegou a dez jogos de invencibilidade e a nove vitórias consecutivas pela Copa das Confederações da FIFA, estabelecendo dois recordes. Este foi o quarto confronto entre os dois países pelo torneio. Agora são duas vitórias para cada lado.

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terça-feira, 18 de junho de 2013

Espanha é tetra da Euro S21

A Espanha é também imbatível no Sub-21. A Fúria conquistou nesta terça-feira o título da Eurocopa da categoria, depois de vencer a Itália por 4 a 1 na final, completando campanha com 100% de aproveitamento.

O jogo decisivo foi muito movimentado, desde os primeiros minutos. A Espanha abriu o placar logo aos seis minutos, com Thiago Alcântara, mas levou o empate antes dos 10.

O "brasileiro" Thiago brilhou com mais dois gols, um de pênalti, ainda no primeiro tempo. Isco, já na segunda parte, ampliou para 4 a 1, dando a entender que a emoção terminava ali. Mas Borini, com 10 minutos para o fim, diminuiu a diferença, deixando o jogo tenso pelos minutos seguintes.

Antes do apito final, a Espanha já havia retomado seu domínio com troca de passes precisos, sem deixar possibilidade de reação para a Squadra Azzurra.

A vitória encerra uma campanha apenas com vitórias da Fúria, que passou por Rússia, Alemanha, Holanda e Noruega, além da Itália. O título é o quarto da seleção espanhola na categoria.

OGOL.COM.BR / http://www.ogol.com.br/
Real Federación Española de Fútbol / http://rfef.es/

Coréia do Sul e Irã garantem vaga na Copa do Mundo de 2014

Coréia do Sul e Irã marcarão presença na Copa do Mundo de 2014. As duas seleções se enfrentaram nesta terça-feira, e apesar da vitória dos iranianos, os coreanos também se classificaram.

A Coréia do Sul entrou em campo praticamente com a vaga para a Copa nas mãos, sabendo que até uma derrota servia, dependendo do resultado entre Uzbequistão e Qatar.

O Irã, que só tinha em mente a vitória, conseguiu o seu objetivo. O triunfo por 1 a 0 fora de casa garantiu o primeiro lugar do grupo. A Coréia terminou em segundo, mas por pouco! No outro jogo, o Uzbequistão goleou o Qatar por 5 a 1 e quase recuperou a desvantagem que tinha no saldo de gols.

Sendo assim, Japão, Austrália, Coréia do Sul e Irã são os representantes da AFC na Copa do Mundo de 2014. O Uzbequistão precisará enfrentar ainda os playoffs para continuar sonhando com a vaga.

OGOL.COM.BR / http://www.ogol.com.br/
The Digital Chosun Ilbo / http://chosun.com/

Austrália vence Iraque e garante vaga na Copa do Mundo

A seleção australiana é a terceira equipe garantida na Copa do Mundo de 2014. Depois do Brasil, país-sede, e do Japão, primeiro a se classificar pelas Eliminatórias, a Austrália confirmou sua vaga no Mundial nesta terça-feira, com a vitória por 1 a 0 sobre o Iraque, que levou ao delírio os torcedores que lotavam o Estádio Olímpico de Sydney.

Esta será a quarta Copa do Mundo da seleção australiana, sendo a terceira consecutiva - jogou os Mundiais de 1974, 2006 e 2010. A melhor participação foi em 2006, quando a equipe da Oceania caiu no mesmo grupo do Brasil e chegou às oitavas de final, na qual foi derrotada pela Itália, que seria a campeã do torneio.

A classificação veio apesar da campanha irregular nesta quarta fase das Eliminatórias Asiáticas. As três vitórias e quatro empates, em oito partidas disputadas, foram suficientes para garantir à Austrália o segundo lugar do Grupo B, atrás do Japão, dando à equipe como uma das quatro vagas diretas da Ásia no torneio - o país disputa as Eliminatórias do continente mesmo sendo da Oceania.

Os australianos entraram nesta última rodada ameaçados por Omã e precisavam da vitória para garantir a vaga sem depender da partida do rival, que atua mais tarde nesta terça. A terceira Copa do Mundo consecutiva é uma marca expressiva para um país que não tem o futebol como principal esporte - futebol australiano, rúgbi e críquete são mais populares.

Agência Estado
Football Federation Australia / http://www.footballaustralia.com.au/

Nigéria goleia Taiti

No apito inicial, o Mineirão já cantava, em peso, "Taiti, Taiti". A torcida aplaudiu o chute de Vincent Simon logo no segundo minuto de jogo e, mais tarde, comemorou como um gol a excelente saída do goleiro Xavier Samin, que parou o ataque do nigeriano Anthony Ujah, sozinho na grande área. Também houve festa digna de título quando o taitiano Jonathan Tehau saltou para cabecear e marcar um gol histórico. Todo o apoio do público em Belo Horizonte, contudo, foi incapaz de compensar a enorme diferença técnica entre as equipes. No fim do primeiro tempo, a vantagem da Nigéria já era de 3 a 0. No fim, o placar mostrava 6 a 1 na estreia das duas equipes na Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013. De um lado, nigerianos festejavam o resultado. Do outro, taitianos deixavam o gramado ovacionados, ao som de mais cantos de "Taiti, Taiti".

A superioridade das Super Águias ficou clara logo no comecinho, embora com uma pitada de sorte. Aos cinco minutos, Uwa Echiejile chutou de fora da área e contou com um desvio nas costas do capitão Nicolas Vallar para marcar o primeiro gol do duelo. E nem demorou para os africanos aumentarem a vantagem, aproveitando-se de uma falha na saída de bola do Taiti. Nnamdi Oduamadi entrou na área, cortou um zagueiro e tocou na saída do goleiro Xavier Samin: 2 a 0. O próprio Oduamadi voltou a mostrar oportunismo aos 26. Samin saiu do gol para antecipar-se em um cruzamento, mas soltou a bola nos pés do atacante nigeriano, que só teve o trabalho de empurrá-la para o fundo das redes.

Para a torcida, porém, pouco importava o 3 a 0 no intervalo. Quando Jonathan Tehau saltou no segundo pau e cabeceou para baixo, sem defesa para Vincent Enyeama, o público comemorou junto com a seleção do Taiti, como numa festa de título. E com razão: foi o primeiro gol da história do Taiti em um torneio da FIFA. A Nigéria, entretanto, sempre teve o domínio da partida e só não aumentou o placar porque seus atacantes perderam boas oportunidades perto da meta de Samin. Ainda assim, houve tempo para um quarto gol das Águias, que saiu quando o mesmo Jonathan Tehau tentou cortar um cruzamento e, sem querer, fez contra. Oduamadi marcou o quinto, completando seu hat-trick, ao finalizar, dentro da pequena área, um cruzamento de Brown Ideye. Antes do fim, Echiejile ainda marcou mais um, dando números finais.

O resultado, além de colocar Oduamadi como artilheiro da Copa das Confederações da FIFA, com três gols, põe a Nigéria na liderança do Grupo B, à frente da Espanha, que derrotou o Uruguai por 2 a 1 e tem saldo de gols inferior. A segunda rodada da chave será na quinta-feira, dia 20. Primeiro, às 16h (horário local), a Espanha enfrenta o Taiti no Maracanã. Em seguida, às 19h, a Nigéria encara o Uruguai na Fonte Nova.

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domingo, 16 de junho de 2013

Espanha ganha o jogo e a torcida

Boa parte do público presente na Arena Pernambuco ate queria gouco até queria torcer a favor do Uruguai. Mas essa predisposição não durou muito. Já na metade do primeiro tempo, eles haviam mudado de lado, encantados com o futebol dos campeões mundiais.

Foi deste jeito, então: primeiro a Espanha conquistou a torcida recifense. Depois, tratou de vencer a Celeste por 2 a 1, para abrir com firmeza sua campanha na Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013. Um placar que não contou a história do duelo.

A Fúria foi a campo neste domingo disposta a sublinhar todo o seu discurso da fase de preparação: eles vieram para conquistar o único título que lhe falta em uma coleção que se engrandeceu consideravelmente nos últimos anos.

Campeões mundiais e bicampeões europeus, os espanhóis dominaram os uruguaios desde o primeiro minuto de partida. Com a velha fórmula de sempre: muita posse de bola, com destreza impressionante na troca de passes, e homens de frente velozes e combativos para abafar a defesa adversária. E a receita ainda é extremamente produtiva.

A constante movimentação e o entrosamento entre os homens de Vicente Del Bosque também foi evidente. Se Andrés Iniesta e Xavi fazem o time girar, as peças complementares também têm seu valor. E fica difícil de se marcar.

Isso ficou ainda mais claro no segundo gol da Espanha. Quando Cesc Fabregas carregou a bola com tranquilidade impressionante pela intermediária e ainda encontrou um Roberto Soldado ainda mais livre na área. O centroavante dominou e fuzilou. Antes, o jovem Pedro havia aberto o placar com um voleio de fora área, no qual contou com um desvio de Diego Lugano para bater Fernando Muslera.

Esse gol de Pedro talvez tenha sido um lance de acaso. Mas, pelo volume de jogo da seleção ibérica, parecia questão de tempo até que a contagem fosse iniciada. Contagem que foi encerrada nof inalzinho em cobrança de falta perfeita de Luis Suarez no finalzinho, para descontar o placar e deixando uma leve tensão no ar. Mas o Uruguai não teve muita chance, e não havia torcida que mudasse isso.

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Os craques decidiram e a Itália venceu o México

Em seu retorno a um domingo de jogo oficial – o primeiro desde que foi reformado –, o Maracanã não pode reclamar de falta de craques. Nem que esses não tenham sido decisivos. As 72 mil pessoas que assistiram à segunda partida do Grupo A da Copa das Confederações da FIFA estiveram diante de um belo jogo, que foi decidido sobretudo graças ao habitual talento de dois jogadores: Andrea Pirlo e Mario Balotelli.

Cada um deles marcou um gol da maneira que mais sabe – Pirlo, de falta, Balotelli, batalhando na área – para liderar a Itália na vitória por 2 a 1 sobre o México, cujo gol veio num pênalti cobrado por Javier “Chicharito” Hernández. A vitória valeu aos italianos os três primeiros pontos na chave, que tem sequência na quarta-feira, quando os mexicanos enfrentam o Brasil em Fortaleza, e a Azzurra, o Japão em Recife.

Ser ídolo em todo lugar
Não demorou para que Mario Balotelli justificasse o porquê de tanta ansiedade a respeito de sua escalação como titular ou não, após ter sofrido uma lesão. Em 15 minutos de jogo, o atacante do Milan já havia chutado quatro vezes a gol, em duas delas obrigando o goleiro José Corona a duas boas defesas.

Mas o gol italiano não viria desse jeito típico, mas de outro. Tão típico que a torcida – ou pelo menos a grande parte de brasileiros que se dividia entre os dois times – já antecipava. Aos 27 minutos, quando foi marcada a falta a 30 metros do gol de José Corona, o Maracanã quase todo já gritava: “Pirlo! Pirlo!”. Foi premonitório. Golaço no ângulo direito do meia da Juventus – que celebrou seu 100° jogo pela seleção.

No início, os mexicanos já haviam levado perigo quando Andrés Guardado invadiu a área e acertou o travessão, mas a reação autêntica veio, sobretudo, por uma falha: Andrea Barzagli se atrapalhou ao dominar uma bola, permitiu que Jesús Zavala lhe roubasse a bola e não teve outra opção senão derrubá-lo. Pênalti que Javier “Chicharito” Hernández converteu aos 34.

O segundo tempo esfriou bastante, e a impressão era de que as duas equipes caminhavam quase automaticamente para aceitar um empate, até que apareceu a outra carta na manga italiana. Não a precisão de Pirlo, mas a força de Balotelli, um verdadeiro inferno para os defensores. Aos 33, um passe aparentemente despretensioso, pelo alto, de Emanuele Giaccherini poderia perfeitamente ter sido dominado pela defesa do México. Mas o camisa 9 brigou, tomou a frente de Francisco Rodríguez e tocou na saída de Corona. Como Pirlo, também ele foi aplaudido e teve seu nome gritado pelos torcedores quando foi substituído. Muita coisa mudou no Maracanã, mas essa permanece a mesma: seu torcedor sabe quanto vê diante de si um craque em ação.

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Brasil joga bem na estreia e vence Japão por 3 a 0

No jogo de abertura da Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013, a Seleção não deu chance para a pressão ao contar com um belíssimo gol-relâmpago de Neymar e dominou o Japão para vencer por 3 a 0. Paulinho ampliou o marcador também no iníco do segundo tempo e Jô fechou os números já nos acréscimos, completando a festa dos 67.423 torcedores presentes ao Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.

O atacante revelado pelo Santos não marcava um gol há nove partidas, mas precisou de apenas três minutos na capital de seu país para acabar com esse jejum no melhor estilo possível. Marcelo levantou, e Fred ajeitou a bola de peito, na entrada da área, na direção de Neymar. O garoto recém-contratado pelo Barcelona encheu o pé, de sem-pulo, para acertar um tiraço no ângulo esquerdo do goleiro Eiji Kawashima, que nada pôde fazer.

Um golaço inesquecível para abrir a contagem do Festival de Campeões e o terceiro mais rápido da história do torneio, logo aos 3 minutos – sendo que o turco Tunkay Sanli havia balançado a rede com1min45s de jogo contra a Colômbia, em 2003. Neymar ainda faria mais alguns lances individuais, partindo para cima dos adversários, que levantaram a torcida. Não houve espaço para nervosismo algum.

É certo que os japoneses não chegaram a se assustar com a vantagem precoce dos anfitriões. Mantiveram uma postura tática firme, com marcação compacta, e dificultaram infiltrações mais verticais do ataque brasileiro. Do outro lado, porém, os donos da casa não fizeram por menos e protegeram bem sua área, com o destaque de sempre para Thiago Silva, na cobertura. No primeiro tempo, os nipônicos deram trabalho a Julio Cesar com duas finalizações de longa distância de Keisuke Honda. No segundo, o goleiro ainda fez bela defesa em finalização de Ryoichi Maeda, após bate-rebate na área. E foi só.

Em geral, a partida pendeu sempre para os donos da casa, que tiveram paciência para trabalhar a bola – acertando mais de 80% de seus passes –, buscando mais investidas pelas pontas, uma vez que o centro estava congestionado. Foi com um passe vindo das extremidades que saiu o segundo gol: Dani Alves cruzou da direita e a bola encontrou Paulinho, bem posicionado na grande área. O volante do Corinthians bateu firme e superou Kawashima. No finalzinho, Oscar puxou contra-ataque com velocidade e categoria e deixou Jô na cara do gol para fechar o placar.

Esse foi o oitavo triunfo consecutivo do Brasil na Copa das Confederações, igualando recorde estabelecido pela França entre 2001 e 2003. Uma sequência que vem desde 2005, quando a equipe empatou, aliás, contra o próprio Japão, por 2 a 2. No retrospecto contra a seleção asiática, a invencibilidade também foi mantida: são agora oito vitórias em dez confrontos.

Ficha técnica

BRASIL 3X0 JAPÃO

Brasil
Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo e Paulinho; Hulk (Hernanes, 30’/2T), Oscar e Neymar (Lucas, 28’/2T); Fred (Jô, 36’/2T). Técnico: Luiz Felipe Scolari
Japão
Eiji Kawashima; Atsuto Uchida, Maya Yoshida, Yasuyuki Konno e Yuto Nagatomo; Makoto Hasebe e Yasuhito Endo (Hajime Hosogai, 33’/2T); Hiroshi Kiyotake (Ryoichi Maeda, 6’/2T), Keisuke Honda (Takashi Inui, 44’/2T) e Shinji Kagawa; Shinji Okazaki. Técnico: Alberto Zaccheroni

Local: Estádio Nacional Mané Garrincha (Brasília-BRA)
Árbitro: Pedro Proença (POR)
Gols: Neymar, 3’/1T, Paulinho, 3’/2T, Jô, 47’/2T (Brasil)
Cartões amarelos: Makoto Hasebe (Japão)
Cartões vermelhos: Nenhum

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