quinta-feira, 2 de julho de 2009

T R I C A M P E Ã O da Copa do Brasil

O que era para ser um inferno vermelho para o Corinthians, o Gigante da Beira-Rio se tornou um paraíso para o Timão, que empatou em 2 a 2 com Internacional, conquistou o tricampeonato da Copa do Brasil (95-02-09) e garantiu vaga na Copa Libertadores da América de 2010, ano de seu centenário

Se Porto Alegre foi palco do rebaixamento do Alvinegro de Parque São Jorge em 2007, foi na capital gaúcha que Ronaldo, Elias & Cia começaram a traçar os planos para os cem anos do time paulista. Do lado colorado, fica o sentimento de frustração por ter conseguido até então apenas o título estadual.

Além de conquistar o tri do clube no torneio nacional, Mano Menezes escreveu mais uma linha na História do Timão - levantou a terceira taça consecutiva no comando da equipe de Parque São Jorge. O técnico havia conquistado a Série B do Campeonato Brasileiro em 2008 e o Paulistão de forma invicta no primeiro semestre deste ano.

Já Ronaldo colocou na sua sala de troféus o primeiro de grande repercussão no Brasil. Ou seja, desde que voltou de sua terceira grave contusão na carreira, papou tudo - Paulista e Copa do Brasil.

Como era de se esperar, o Colorado iniciou a partida fazendo pressão a partir de seu campo de ataque. Com forte marcação de ambos os lados, o juiz Ricardo Marques Ribeiro aplicou dois cartões amarelos em menos de cinco minutos - um para André Santos e outro para Índio.

Apesar de belas trocas de passes, os gaúchos não conseguiam furar a barreira corintiana formada por William e Chicão, que não perdem atuando juntos desde a final da Copa do Brasil de 2008. Quando conseguiraram furar o bloqueio, Taison e Nilmar pararam nas mãos de Felipe.

Aos 12 minutos de jogo, D'Alessandro lançou Taison, mas o arqueiro antecipou o lance. A resposta dos comandados de Mano Menezes viria três minutos depois, com gol de Jorge Henrique, mas o assisestente invalidou corretamente a jogada, já que o camisa 23 estava em impedimento quando recebeu passe de Elias.

Porém, o atacante alvinegro fez Lauro buscar a bola no fundo da rede mais uma vez. Aos 19 minutos, André Santos cruzou na cabeça do pequenino Jorge Henrique que, com 1,69 cm de altura, antecipou o zagueiro Danny Morais, que tem 1,88 cm e foi escolhido por Tite para o lugar de Álvaro, titular no embate de ida.

Passados oito minutos, André Santos ampliou a vantagem para cima do Internacional que, por superstição, entrou em campo com o uniforme branco, com qual foi campeão do mundo em 2006. André Santos, Jorge Henrique e Ronaldo fizeram uma triangulação fenomenal, e o lateral-esquerdo saiu livre dentro da área para encher o pé e colocar as mãos corintianas de vez na taça da Copa do Brasil. Antes do intervalo, Nilmar obrigou Felipe a fazer grande defesa depois de belo passe de letra de Taison, que terminou a competição como artilheiro, com sete gols.

Na volta dos vestiários, Tite colocou Alecsandro no lugar de Glaydson, que fora escalado no lugar de Sandro, machucado. De tanto insistir e pelo recuo mais do que natural do Corinthians, o Inter conseguiu marcar duas vezes.

A primeira aos 25 minutos, quando D'Alessandro tentou passe, a bola desviou em Jorge Henrique e sobrou para Alecsandro tocar na saída de Felipe. A segunda aos 29, de cabeça, após cruzamento. Empatada a partida, Cristian caiu no gramado e os atletas colorados foram para cima do corintiano tirar satisfação, o que causou cartão vermelho para D'Alessandro.

Depois da confusão, Andrezinho colocou bola na área, em cobrança de falta, e Magrão desviou para o goleiro alvinegro espalmar para escanteio.

O Timão segurou o empate, sagrou-se tricampeão da Copa do Brasil e mantém 2009 literalmente fenomenal.

FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 2 X 2 CORINTHIANS
Estádio: Beira-Rio, Porto Alegre (RS) Data/hora: 1/7/2009 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa - MG) Auxiliares: Roberto Braatz (Fifca- PR) e Alessandro Matos (Fifa - BA) Renda e público: R$754.460,00 / 50.286 pagantes
Cartões amarelos: Índio, Bolívar D'Alessandro, Taison, Nilmar (INT); André Santos, Jean, Diego, Elias, Douglas (COR)
Cartões vermelhos: D'Alessandro (30'/2ºT); Elias (37'/2ºT)
Gols:Jorge Henrique, 19'/1ºT (0-1); André Santos, 27'/1ºT (0-2); Alecsandro, 25'/2ºT (1-2); Alecsandro, 29'/2ºT (2-2).

INTERNACIONAL: Lauro; Bolivar (Danilo Silva 42'/2ºT), Índio, Danny Morais, Kléber; Guiñazú, Magrão, Glaydson (Alecsandro/Intervalo), D'Alessandro, Taison (Andrezinho 20'/2ºT) e Nilmar. Técnico: Tite.

CORINTHIANS: Felipe; Alessandro, Chicão, William, André Santos (Diego 33'/2ºT); Elias, Cristian (Boquita 35'/2ºT), Douglas, Jorge Henrique, Dentinho (Jean 38'/2ºT), Ronaldo. Técnico: Mano Menezes.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Alemanha: finalmente, campeã europeia Sub-21


A espera da Alemanha acabou. A seleção do país venceu, pela primeira vez em sua história, o Campeonato Europeu Sub-21, ao golear, por 4 a 0, a final do torneio, contra a Inglaterra, nesta segunda, em Malmö, na Suécia. Com o título, o país consegue a Tríplice Coroa dos campeonatos de categoria de base envolvendo seleções, na Europa: conquistou o título Sub-17, neste ano, e o Sub-19, em 2008.

Nos primeiros minutos da decisão disputada no Malmö Stadium, o English Team trouxe mais perigo ao gol de Manuel Neuer, em tentativas de Cranie, aos dois minutos, e Theo Walcott, aos cinco. Entretanto, os comandados de Horst Hrubesch começaram a impor o domínio em campo aos cinco minutos, em chute do meia Mats Hummels. Desde então, os germânicos tornaram-se mais perigosos, nas ofensivas à meta de Scott Loach, substituto do suspenso Joe Hart.

Assim, não demorou muito para que o primeiro gol alemão surgisse. Aos 23 minutos, Mesut Özil carregou a bola, desde a intermediária, e passou a Gonzalo Castro, que entrava pela área. O meia do Bayer Leverkusen conseguiu se antecipar à marcação, ficou na frente de Loach e tocou na saída do arqueiro, abrindo o placar para o Mannschaft. Do gol até o fim do primeiro tempo, houveram chances alternadas entre ingleses, com Milner, aos 26 minutos, e Johnson, aos 32, e alemães, com Beck, aos 30, e Boenisch, aos 35.

Na volta do intervalo, Stuart Pearce recompôs a defesa, tirando Nedum Onuoha, para a entrada de Michael Mancienne. Foi, porém, numa falha de um jogador do setor que a Alemanha ampliou a vantagem. Aos três minutos, em cobrança de falta de média distância, Mesut Özil bateu direto. Loach falhou, ao não agarrar a bola, e, mesmo com seu desvio, ela entrou mansa nas redes.

Com a derrota, restou aos britânicos atacar, para tentar voltar ao jogo. As melhores chances vieram aos 23 minutos, com chute de Johnson bloqueado pela defesa, e aos 25, com cabeçada de Cattermole, tirada por Beck em cima da linha. Entretanto, num contra-ataque, a Alemanha marcou o terceiro. Em nova jogada pela intermediária, Özil carregou a bola sem marcação e passou a Sandro Wagner, que vinha pela direita. O atacante tocou, quase na pequena área, por debaixo das pernas de Loach, fazendo 3 a 0 aos 39 minutos.

Mas ainda não acabara. Em jogada muito semelhante à do terceiro gol, Wagner, novamente pela direita, recebeu a bola, cortou para a direita e chutou no ângulo, marcando seu segundo gol no jogo - e o quarto da Alemanha, a nova campeã europeia sub-21. Com goleada

domingo, 28 de junho de 2009

Com marca do artilheiro, Brasil vence e é tricampeão


O Brasil conquistou o tricampeonato da Copa das Confederações ao vencer por 3 a 2, de virada, os Estados Unidos, em um jogo com dois tempos completamente distintos. A seleção de Dunga chegou a estar perdendo por 2 a 0, mas Luís Fabiano (2) e Lúcio garantiram no segundo tempo o título brasileiro na África do Sul.

O início do jogo não poderia ter sido pior. O Brasil entrou desligado em campo, errando muitos passes, e, logo aos nove minutos tomou o primeiro gol. Spector cruzou de longe e Dempsey contou com um pouco de sorte para desviar para um improvável gol. Em desvantagem no placar, a seleção brasileira continuou completamente perdida e falhava mesmo os passes mais simples. Os norte-americanos aproveitaram para jogar nos contra-ataques, aproveitando os erros do adversário. E foi em contra-ataque mortal que os Estados Unidos ampliaram o marcador com Donovan. Após tomar o segundo, o Brasil começou a acordar, mas apesar de controlar a posse de bola, pouco conseguia fazer. As boas oportunidades da primeira etapa terminavam sempre na mão de Tim Howard.

Os desastrosos 45 minutos iniciais foram logo esquecido. No primeiro minuto do segundo tempo, Luís Fabiano girou da entrada da área e bateu no canto do goleiro dos EUA. O gol deu novo animo ao jogo e a seleção continuo pressionando em busca do empate, mas Tim Howard voltava a brilhar e os norte-americanos ainda assustavam nos contra-ataques. Kaká, de cabeça, colocou dentro do gol, mas Howard defendeu e o juiz não marcou em um lance polêmico. Mas a equipe comandada por Dunga não desistiu em nenhum minuto e mais uma vez o oportunismo de Luís Fabiano fez a diferença. Robinho mandou na trave e Fabiano, de cabeça, empatou o jogo. Já aos 39 minutos, Elano, que havia entrado no lugar de Ramires, cobrou escanteio na cabeça de Lúcio, que colocou no fundo da rede e foi comemorar chorando a virada histórica. Brasil tricampeão da Copa das Confederações.