quarta-feira, 16 de abril de 2014

Real Madrid conquista Copa da Espanha sobre o Barcelona

O troféu da Copa do Rei vai para Madri. Em uma partida emocionante, a equipe da capital venceu o Barcelona, por 2 a 1, e conquistou a competição pela 19° vez.

Carlo Ancelotti, mais uma vez, teve que adaptar o seu time sem o português Cristiano Ronaldo, que segue se recuperando de lesão. Com isso, o trio de frente foi formado por Di María, Gareth Bale e Karim Benzema. Tata Martino, por sua vez, colocou na frente Neymar Jr, Andrés Iniesta e Lionel Messi.

Barcelona tem a bola, mas chuta pouco

O Real Madrid começou bem o jogo e arrematou logo duas vezes com Bale, mas o galês não conseguiu marcar. Com o passar do tempo, o jogo foi se desenvolvendo com o Barcelona controlando a bola no seu campo ofensivo, e o Real Madrid apostava em contra-ataques.

Foi exatamente em um contra-golpe que saiu o primeiro gol do time branco, logo aos dez minutos. Bale abriu para Benzema, que achou na frente o argentino Ángel Di María, que avançou em velocidade e abriu o placar do confronto.

Depois do gol, a partida continuou se desenvolvendo da mesma maneira: Real atrás, apostando em contra-ataques, e Barça com a bola, mas sem conseguir levar muito perigo ao goleiro Iker Casillas, que só pegou na bola duas vezes nos primeiros 45 minutos, ambas sem precisar realizar grandes defesas.

A partida teve as mesmas características na segunda metade. E começou com chances de Bale, novamente. Aos três, o galês se livrou de dois marcadores, invadiu e bateu para fora. Aos oito outra boa chance que passou perto, só que de fora da área.

O Barça seguia com a bola, no ataque, mas dava contra-ataques perigosos. Em um deles Benzema quase ampliou. O francês recebeu de Di María e bateu forte de canhota. Pinto e trave salvaram o time catalão.

Na cobrança de escanteio a bola chegou a entrar, mas o apitador anulou, alegando falta de Bale em Pinto. O time da Catalunha respondeu pouco depois, na mesma arma, e foi fatal: Bartra subiu mais que a zaga e deixou tudo igual no Mestalla.

O jogo ganhou em emoção. O time de branco, porém, continuava a ser mais perigoso, já que o ataque barcelonista tocava muito a bola, mas não era objetivo.
Bale decide o jogo

Aos 35, Modric chutou de fora, e a bola foi na trave novamente. Mas o gol do título veio com Bale, que vinha sendo o nome do Real na partida. E foi um golaço! O galês recebeu na esquerda, arrancou com uma velocidade incrível e, já na área, tocou na saída de Pinto: 2 a 1.

O Barcelona teve a grande chance de novo empate aos 44. Neymar recebeu de Xavi na área, livre, mas perdeu. O brasileiro bateu de bico, a bola bateu na trave, e a Copa do Rei foi para Madri. Chance de título para o Barça agora, só na Liga.

Real Madrid / http://www.realmadrid.com/
OGOL.COM.BR / http://www.ogol.com.br/

domingo, 13 de abril de 2014

Cene derrota Águia Negra e se torna bicampeão do MS

O Mato Grosso do Sul segue amarelo. O Cene conquistou neste domingo o bicampeonato estadual ao derrotar o Águia Negra por 2 a 0. Apesar de ter o melhor ataque da competição, que decidiu foi o sistema defensivo. O zagueiro Maycon marcou os dois gols do jogo e o goleiro André Moretto tratou de evitaros do adversário. Com a conquista, o Cene junta na sala de troféus seis conquistas nos seus 15 anos de existência e garante também lugar na Série D do Campeonato Brasileiro. Os dois finalistas representam o MS na Copa do Brasil 2015.

O jogo

Precisando retomar a vantagem que estava com o adversário, o Cene deixou claro que iria para cima logo no primeiro lance. Antes do primeiro minuto, Guilherme passou como quis por Halyson Cachiado e cruzou para Andrezinho, livre, cabecear. Para sorte do Águia, a bola bateu na zaga e parou nas mãos de Filipe. Aos sete, novo ataque do Cene pela esquerda, agora com Eduardo. Filipe cortou o cruzamento e Andrezinho, na sobra, chutou para fora, para desespero do torcedor amarelo. Aos 12, o meia Baiano resolveu arriscar de fora e acertou o alvo, mas Filipe, bem colocado, jogou para escanteio.

A primeira chegada do Águia aconteceu aos 16 minutos em triangulação pela esquerda que chegou até Valdinei. No cruzamento, André cortou a bola que tinha a cabeça de Marcelo Bras como destino. Logo em seguida, a resposta do Cene foi pela direita com Cafu que se livrou do marcador já na área, mas chutou para fora. Aos 22 minutos, por pouco o Águia não sai na frente. Fabiano cobrou falta pela direita, Leandro Branco desviou e André Moretto evitou gol certo. A chance animou o time de Rio Brilhante que voltou a levar perigo dois minutos depois em contra-ataque que Victor Hugo, livre, chutou para fora.

Aos 31, o gol saiu. Cafu fez jogada pela direta e cruzou. O zagueiro Maycon foi mais rápido que Filipe que saiu para tentar interceptar o lançamento e, de cabeça, marcou. O gol abalou o sistema defensivo do Águia por pouco não viu Marcelo Tevez marcar o segundo no minuto seguinte, mas a conclusão foi pra fora. A desvantagem fez o técnico Chiquinho Lima mexer no time antes do intervalo e Jullyan entrou na vaga de Marclo Bras para tentar dar maior movimentação ao ataque. Alguns minutos depois a tática começou a dar certo e o empate não saiu por pouco nos últimos minutos, mas Valdineu bateu pra fora aos 43 e André defendeu chute de Fabiano em cobrança de falta ensaiada aos 45.

Na volta do intervalo, nova mudança no Águia e Alex Farias, depois de estar fora do time há algumas rodadas, veio para o jogo no lugar de Fabiano. Com uma formação mais ofensiva, o Águia até tentou pressionar no início da etapa, mas sem perigo. Para piorar, a vantagem do Cene aumentou aos oito minutos, mais uma vez com Maycon. Cafu cobrou falta pela esquerda e o zagueiro, sozinho, cabeceou no canto esquerdo de Filipe que ainda tocou na bola antes de entrar. O gol fez Chiquinho mexer novamente no time e o atacante Emanuel entrou no lugar de Thiago Moura, abrindo de vez o time em busca do empate.

Mas bem fechado, a defesa do Cene permitia apenas arremates de fora da área e a calibração dos jogadores do Águia não estava das melhores e o goleiro André Moretto não era incomodado. O técnico Cláudio Roberto aproveitou as modificações para manter a consistência do time, o que até diminuiu o ritmo do jogo e os lances de gol quase não aconteceram. Perigo mesmo apenas com Erick já aos 42 minutos que Filipe, bem colocado, defendeu. Aos 45, André Moretto voltou a aparecer em cobrança de falta de Valdinei que o goleiro jogou para escanteio, acabando de vez com a esperança do torcedor rubronegro.

No final, reconhecimento dos jogadores do Águia Negra da superiodade do adversário, aplaudindo a passagem dos jogadores do Cene quando estes subiam para receber a premiação, fechando com uma bela imagem o Campeonato Estadual 2014.

Ficha Técnica
Final Estadual MS

*Cene x Águia Negra

Estádio: Pedro Pedrossian (Morenão)

Gols: Maycon aos 31 do primeiro tempo e aos 8 do segundo

Cene: Andre Moretto; Cafu (Lenon), Maycon, Dubinha, Robinho; Naka, Baiano, Eduardo (Márcio), andrezinho; Marcelo Tevez (Erick) e Guilherme. Técnico: Cláudio Roberto

Águia Negra: Filipe; Halyson Cachiado, Thiago Moura (Emanuel), Valnei e Fabiano (Alex Farias); Wilian Leal, Viti, Valdinei e Victor Hugo; Marcelo Bras (Jullyan) e Leandro Branco. Técnico: Chiquinho Lima

Foto: Paulo Ribas / Correio do Estado
CORREIO DO ESTADO / http://www.correiodoestado.com.br/

São Bento e Marília estão de volta à elite do Campeonato Paulista em 2015

Dois dos times mais tradicionais times do estado de São Paulo estão de volta à Série A1 do Campeonato Paulista. São Bento de Sorocaba e Marília venceram seus jogos neste sábado, na última rodada da Série A2, e confirmaram o acesso junto a Red Bull e do Capivariano, que já estavam assegurados.

O campeão da temporada é o Capivariano, que sofreu, mas venceu o Itapirense, por 3 a 1, conquistando aos 96 anos seu maior título. O Red Bull chegou aos 40 pontos, igual ao próprio campeão, ao vencer, por 2 a 1, de virada, o Grêmio Barueri. Mas o Capivariano teve mais vitórias: 13 a 11. O time também garantiu a vaga na Copa do Brasil de 2015, dada ao campeão da competição.

As outras duas vagas foram definidas neste sábado. O São Bento foi até Catanduva e venceu o Grêmio Catanduvense, por 2 a 1, chegando aos 37 pontos, em terceiro lugar. A quarta vaga ficou com o Marília, que jogou no Vale do Paraíba e venceu o Guaratinguetá, por 2 a 1, terminando com 36 pontos.

O Mirassol também ficou também com 36 pontos, mas perdeu sua vaga pelo número de vitórias: 11 a 10. A equipe fez sua lição de casa ao vencer a Ferroviária, por 3 a 0. O Santo André terminou em sexto lugar, com 35 pontos, tendo vencido fora de casa o São Caetano, por 3 a 1. Assim, todos os primeiros colocados, que tinham chance de acesso, venceram na última rodada.

DE VOLTA
O São Bento sobe pouco mais de um ano depois de completar 100 anos. O time de Sorocaba viu seu arquirrival Atlético jogar a elite em 2014, mas ser rebaixado. A equipe azul jogou a primeira divisão por 29 anos até cair em 1991 e, na temporada seguinte, chegar à A3. A retomada começou em 2001, com o título da terceira divisão.

Em 2005 o São Bento conseguiu o acesso à Série A1, mas só permaneceu ali por duas temporadas, caindo em 2007. O time de Sorocaba chegou a jogar a A3 em 2012 e 2013. No ano do centenário, garantiu a volta para a A2, onde só passou um ano.

Já o Marília voltou à primeira divisão em 2002, depois de longe período afastado, chegando naquele ano também à Série B do Brasileirão. Em 2009 começou a decaída do time, que caiu para a Série C (2009) e para a D (2012). No Paulistão, atingiu a A2 em 2010 e a A3 em 2011. Assim como o São Bento, subiu duas divisões em dois anos.

REBAIXAMENTO
Na briga pelo rebaixamento, a disputa foi minuto a minuto pela quarta e última vaga, num rodízio entre Grêmio Barueri, São Caetano e Rio Branco. No final dos resultados, a vítima foi o Grêmio Barueri, que se juntou a outros times já rebaixados para a Série A3: Itapirense, Grêmio Osasco e São José.

O Barueri fez de tudo para vencer o Red Bull, em Campinas, mas acabou levando a virada, por 3 a 1, e terminou com 17 pontos, em 17.º lugar. O São Caetano escapou, com 19 pontos, em 16.º lugar, mesmo tendo perdido para o Santo André, por 3 a 1.

Estadão / http://www.estadao.com.br/
Foto: Jesús Vicente

Capivariano vence Itapirense e conquista a Série A2

Com gols de Silas, Georginho e Rodolfo, Capivariano vence Itapirense por 3 a 1 e conquista o título da Série A2 do Campeonato Paulista.

FPF / http://www.futebolpaulista.com.br/

Ituano faz história, vence o Santos nos pênaltis e conquista seu segundo título Paulista.

Santos e Ituano fizeram na tarde deste domingo, no estádio do Pacaembu uma partida dura, tensa, nervosa, digna de uma final de Campeonato Paulista. O time da Vila Belmiro venceu no tempo normal com Cícero se redimindo do pênalti perdido na primeira final, mas o resultado magro - 1 a 0 -, levou a decisão para os pênaltis, onde o Ituano foi superior e venceu por 7 a 6.

Empurrado por quase 40 mil pessoas num Pacaembu lotado, o Santos deu pinta de que pressionaria o Ituano ainda no começo da partida, pois aos dois minutos teve um escanteio a seu favor que Geuvânio cobrou fechado. A bola passou à frente do gol, sem que ninguém a tocasse. No entanto, o Ituano era matreiro e sabia controlar a partida na base da catimba, o que deixou o clima quente no gramado.

Sem que o jogo fluísse tanto, as chances de gols foram raras. Leandro Damião chutou para defesa tranquila de Vagner, aos 16 minutos e o mesmo atacante santista, já aos 24 minutos, fez jogada pela ponta esquerda e jogou a bola para a área. No bate-rebate, melhor para a defesa ituana. Três minutos mais tarde, porém, veio a resposta dos interioranos quando Anderson Salles cobrou falta direto para o gol e viu Aranha dar rebote assustando a torcida santista.

As grandes defesas do primeiro tempo, porém, foram mesmo do goleiro Vagner. Aos 32 minutos Cícero cobrou falta da entrada da área e viu o camisa um ituano fazer boa defesa. No minuto seguinte, Cicinho foi ao fundo pela direita e cruzou para Thiago Ribeiro cabecear forte e Vagner novamente defender, mas desta vez com o peito.

Os lances empolgaram e trouxeram a torcida de volta ao jogo. O Santos tentou corresponder indo pra cima do adversário e esteve muito perto do gol aos 39 minutos. Geuvânio cruzou para Leandro Damião que escorou no meio para Cícero que chegou atrasado na bola. O zagueiro Alemão ainda tocou nela que saiu rente à trave do goleiro Vagner.

Com o Ituano sem conseguir armar bons contra-ataques, o gol santista amadurecia e aconteceu já aos 46 minutos do primeiro tempo quando Cícero teve chance de se redimir do pênalti perdido no domingo passado. Ele mesmo foi derrubado dentro da área e com personalidade bateu para vencer o goleiro Vagner e abrir o placar na decisão.

Em desvantagem no placar que levava a disputa do título para os pênaltis, o Ituano voltou mais disposto a jogar no segundo tempo e esteve perto de criar situações perigosas para o goleiro Aranha. Na mais flagrante, aos 8 minutos, o time do interior avançou com quatro atletas contra a dupla de zaga Neto e David Braz que, na sequência reforçados por Alison, conseguiram rechaçar sem que o goleiro santista trabalhasse.

Tal como no primeiro tempo, o Santos demorou a engrenar e viu o Ituano ter maior posse de bola e procurar mais o ataque de forma que assustava a defesa santista, mas pouco o goleiro. Isso perdurou até os 23 minutos, quando Rildo deixou Geuvânio na frente do goleiro Vagner, que viu, aliviado, a bola sair mansa, rente à trave direita.

Com o Santos acordado, o jogo ficou franco, com os dois times se atacando, em busca do título no tempo normal. Mesmo assim as defesas trabalhavam bem. A do Ituano viu, aos 29, Cícero cabecear bola perigosa para fora, mas a santista viu, aos 38 minutos, Aranha fazer ótima defesa em cobrança de falta de Anderson Salles.

Os minutos finais de jogo foram tensos, como todos os que precedem uma possível decisão por pênaltis. Mas, ainda assim os dois times tinham propostas ofensivas, sem esperar pelo empate. Empurrado pela torcida o Santos tomava a iniciativa, mas o Ituano jamais abdicou de atacar. As duas defesas, porém, prevaleceram e a decisão do título foi para os pênaltis.

Na decisão por penalidades máximas, Aranha defendeu o de Anderson Salles logo na segunda cobrança e Rildo bateu na trave na quarta cobrança santista, deixando o placar em 3 a 3 na última cobrança da série de cinco, que terminou 4 a 4. Nas alternadas, o goleiro Vagner pegou o pênalti de Neto e deu o título ao Ituano.

Ficha Técnica

Santos 1(6)x(7)0 Ituano

Data: Domingo, dia 13, às 16h;
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo;
Público: 34.964 pagantes (38.043 pessoas);
Renda: R$ 1.901.845,00;
Árbitro: Raphael Claus;
Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Junior e Danilo Ricardo Simon Manis;
Árbitros adicionais: Luiz Flavio de Oliveira e Leandro Bizzio Marinho;
Quarto árbitro: Vinicius Furlan;
Cartões amarelos: Vladimir, Cicinho, David Braz, Arouca (Santos); Rafael Silva, Esquerdinha, Cristian (Ituano)
Cartões vermelhos: Cicinho (Santos)
Gols: Cícero aos 46' do 1ºT.

Santos: Aranha; Cicinho, Neto, David Braz e Mena; Alison, Arouca e Cícero; Geuvânio (Alan Santos), Thiago Ribeiro (Rildo) e Leandro Damião (Gabriel).
Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Ituano: Vagner; Dick, Alemão, Anderson Salles e Dener; Josa, Paulinho (Marcinho), Jackson Caucaia, Cristian (Marcelinho) e Esquerdinha; Rafael Silva (Jean Carlos).
Técnico: Doriva.

FPF / http://www.futebolpaulista.com.br/
Ituano Futebol Clube / http://www.ituanofc.com.br/

Londrina vence o Maringá nos pênaltis e comemora título estadual após 22 anos

Depois de 22 anos, os torcedores de Londrina comemoram o título do Campeonato Paranaense. A taça veio na tarde deste domingo (13), com a vitória por 4 a 3 nos pênaltis sobre o Maringá no Estádio Willie Davids, em Maringá, após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar - na semana passada, no Estádio do Café, os times haviam empatado por 2 a 2.

O goleiro Vitor brilhou na partida e nas penalidades, quando defendeu a cobrança de Fábio Martins e viu o artilheiro Cristiano chutar para fora a última bola. Com a bola rolando, Maicon Silva abriu o placar para o Tubarão aos 25 minutos do primeiro tempo, e Cristiano empatou quatro minutos depois.

A taça coroa a boa campanha do time londrinense no Paranaense, com 7 vitórias, 5 empates e 4 derrotas, com 26 gols pró e 18 gols contra. Na primeira fase, o time terminou na 4ª colocação, eliminando na fase final J. Malucelli e Atlético antes da decisão sobre o Maringá. “É uma emoção muito grande. Não tem coisa melhor, todo mundo está de parabéns, mostramos que temos capacidade”, disse emocionado

Em campo, o Maringá fez uma partida melhor, com maior presença ofensiva durante os 90 minutos. O meia Max e o atacante Cristiano foram os principais destaques da Zebra na partida, acompanhada por mais de 19 mil pessoas no Willie Davids. Do lado do Tubarão, o grande nome da decisão foi o goleiro Vítor, que com grandes defesas garantiu o empate no tempo regulamentar e a consequente disputa nas penalidades do título.

Com a taça ficando no interior, o Estadual marca a quebra de um jejum de sete anos das equipes do interior do estado – o último campeão Paranaense vindo do interior foi o Paranavaí, em 2007.

O jogo

Maringá e Londrina fizeram um primeiro tempo movimentado e com várias opções de jogadas ofensivas, dando tom de ainda mais emoção à decisão do Estadual. Motivado com o apoio do torcedor que lotou o estádio Willie Davids, o time da casa começou melhor e pressionou o Tubarão, com pelo menos quatro boas oportunidades e bola na trave.

Logo aos 3 minutos, Barcos fez a jogada na direita e cruzou para Max tentar duas vezes e acertar a trave do goleiro Vítor, um dos grandes nomes da decisão. O lance incendiou o jogo e empolgou o time da casa, que criou outras três boas chances para abrir o placar. Aos 7’, após a cobrança da falta por Léo Maringá, Barcos pegou a sobra e mandou para o fundo das redes, mas a arbitragem acertadamente marcou o impedimento.

Melhor em campo, o Maringá chegou aos 12’, com Barcos finalizando bem e o goleiro Vítor fazendo uma grande defesa. Um minuto depois, Serginho Paulista fez a jogada no meio e tocou para Cristiano com liberdade na área, mas de novo o goleiro do Londrina salvou. Aos 15’, Reginaldo cruzou da direita, Cristiano cabeceou no contrapé do goleiro que conseguiu a recuperação e mais uma vez fez grande defesa.

Quando o gol do Maringá parecia cada vez mais perto, o Londrina conseguiu se encontrar em campo e equilibrar as jogadas. Aos 22’, Rone Dias levantou na área, o goleiro Ednaldo titou de soco e rebote Joel cabeceou forte, mas a bola foi pela linha de fundo. Aos 25’, Arthur recebeu o passe em profundidade de Roni Dias e cruzou na pequena área para Joel finalizar bem pela linha de fundo.

O gol do Tubarão saiu aos 26 minutos, na jogada individual de Maicon Silva, que passou por vários marcadores antes de chutar a gol e marcar um golaço, fazendo 1 a 0 para o Londrina.

Mesmo atrás do placar, a Zebra não se assustou em campo e chegou ao empate logo em seguida. Aos 29 minutos, Baiano levantou na área da intermediária e o artilheiro Cristiano, com liberdade na pequena área, cabeceou bem para empatar o jogo. Foi o 10º gol de Cristiano no Paranaense, artilheiro da competição.

Tentando a vitória parcial, os dois times ainda tiveram chances para ir ao vestiário em vantagem. Primeiro o Londrina, aos 36', após a jogada individual de Celsinho, com Joel pegando a sobra, mas a defesa conseguiu o desvio. Aos 40’, no contra-ataque puxado por Max, ele lançou Cristiano na área, mas o atacante finalizou com a marcação de Bidía e a bola foi pela linha de fundo.

No segundo tempo o jogo continuou movimentado. Aos 3 minutos, Cristiano desviou de cabeça e o goleiro Vítor defendeu com o pé, no reflexo, e salvou o Tubarão. Aos 6’, Léo Maringá arriscou o chute de longe, a bola desviou e saiu pela linha de fundo. Cinco minutos depois, Barcos recebeu na área e finalizou, para boa defesa do goleiro Vítor.

Aos 24’, Max recebeu na entrada da área, limpou e ajeitou antes do chute forte, pela linha de fundo. Cinco minutos depois, após a cobrança de escanteio, Léo Maringá desviou de cabeça e mais uma vez o goleiro Vítor salvou o Tubarão.

Nos minutos finais, a emoção se manteve presente. Aos 36’, Fabio Martins arriscou o chute, o goleiro Vitor defendeu e na sobra Max chutou para o desvio da zaga salvador. E aos 41’, Alexandre Oliveira cortou da zaga na entrada da área e chutou, com a bola passando perto da meta do goleiro Ednaldo e encaminhando a decisão para as penalidades.

Emoção dos pênaltis

O Londrina começou cobrando as penalidades com a estrela de Edinaldo brilhando ao defender a cobrança de Roni Dias. Destaque do jogo, o meia Max cobrou para o Maringá com categoria e abriu a vantagem para o time da casa: 1 a 0.

Paulinho abriu a segunda série e empatou para o Tubarão: 1 a 1. Pequi tirou o goleiro da jogada e coloca o Maringá na frente: 2 a 1.

Na terceira série, Dirceu cobrou bem e marca para o Londrina, empatando a série em 2 a 2. Fábio Martins foi para o terceiro pênalti para o time da casa e o goleiro Vítor defende empatando a série.

No quarto pênalti, Silvio bate no canto alto do goleiro e colocou o Tubarão na frente. Depois, Léo Maringá bate bem e empatou em 3 a 3.

Fechando a série, o atacante Arthur cobrou mal, o goleiro Ednaldo quase pegou, mas a bola entrou fazendo 4 a 3. O artilheiro Cristiano foi para a última cobrança e cobrou para fora, desperdiçando a chance e dando o título de campeão ao Londrina.

Gazeta do Povo / http://www.gazetadopovo.com.br/
Foto: Felipe Rosa / Gazeta do Povo

Prudentópolis vence o Rio Branco e é Campeão do Interior 2014

O Prudentópolis é o Campeão do Interior de 2014. Na noite deste sábado, o Prude venceu o Rio Branco por 1 a 0 no Estádio Newton Agibert no jogo de volta e conquistou o Troféu.

No primeiro jogo em Paranaguá o Tigrão já havia vencido por 2 a 1 e jogava pelo empate. O Prude irá receber a premiação de R$ 50mil oferecidos pela emissora que detém os direitos de transmissão do Estadual. O Leão da Estradinha recebe R$ 10mil.

O primeiro tempo terminou sem gols, o Rio Branco começou buscando o ataque, mas a defesa do Prude estava bem. A partir da metade do tempo, o time da casa melhorou e chegava com perigo. Em contra-ataque rápido, Fumaça fez boa jogada e chutou para fora na melhor chance. O goleiro Thiago Rodrigues pouco teve que trabalhar.

No segundo tempo o Prudentópolis chegou no início com Luciano que aproveitou jogada ensaiada com o zagueiro Marcio. A partida melhorou com os times buscando sair da marcação. Aos 21 min, Thiago Henrique recebeu da direita, esperou o goleiro sair e colocou no canto definindo o placar final do jogo.

Foi o primeiro título do interior do Prudentópolis que entra em férias no futebol profissional, assim como o Rio Branco.

RIO BRANCO 1X0 PRUDENTÓPOLIS
Local: Estádio Fernando Charub Farah em Paranaguá
Data: 09/04/2014 - Quarta-feira
Horário: 20h
Árbitro: Rogério Menon da Silva
Assistentes: Luiz Paulo Gallo e Eduardo Luis Teixeira Furiatti

Público Pagante 1.025
Público total 1.135
Renda R$ 20.760,00

PRUDENTÓPOLIS: Marcos Paulo, Luizinho(Tulio), Mario, Márcio e Biro Biro; Danilo Alvin, Sorbara, Cassimiro e Thiago Henrique; Luciano(Torres) e Wellington(Irineu).
Técnico: Ivair Cenci

RIO BRANCO: Thiago Rodrigues; Lisa, Grafite, Fransuar e Marquinhos; Junior Capixaba, Vinicius Gaúcho, Eric e Fabio Alves; Bruno Henrique e Jonatha Fumaça
Técnico: Netinho

FutebolParanaense.net / http://www.futebolparanaense.net/
Foto: Wellington Ferrugem

Cruzeiro domina o Atlético e conquista o título mineiro de 2014

Com o Mineirão lotado novamente pela China Azul, o Cruzeiro demonstrou mais uma vez o grande futebol que lhe rendeu o título brasileiro do ano passado, dominou o Atlético-MG durante toda a partida, empatou o jogo em 0 x 0, na tarde deste domingo, e conquistou o título da 100ª edição do Campeonato Mineiro de maneira invicta.

Maior de Minas

A superioridade técnica do atual campeão brasileiro ficou evidente desde o início da partida e, mesmo tendo a vantagem de ser campeão com um empate, esteve mais perto da vitória durante todo o jogo.

Com o domínio das ações e o controle total do meio-campo, a Raposa quase abriu o marcador logo no primeiro minuto, em um chute forte de Lucas Silva, da intermediária, que explodiu no travessão.

Jogando nos erros da Raposa, o adversário chegou com perigo ao ataque aos 11 minutos, em uma jogada de Alex Silva, que recebeu de Ronaldinho Gaúcho e cruzou na pequena área para Tardelli. O paraguaio Samudio chegou primeiro e evitou a finalização do atacante.

Empurrado pela maior torcida de Minas Gerais, que jogou com o time durante todo o confronto, o Cruzeiro pressionava bastante o adversário, que se virava atrás como podia.

Aos 26, em contra-ataque, Everton Ribeiro recebeu no meio-campo, penetrou na grande área e cara a cara com o goleiro Victor, finalizou mal, para fora, desperdiçando claríssima oportunidade de gol. Um minuto depois, Júlio Baptista aproveitou falha de Michel dentro da área e chutou forte, mas Victor fez ótima defesa.

Com muita garra e determinação, a Raposa ganhava praticamente todas as divididas e não dava chances para o adversário construir as jogadas ofensivas.

As chances de gols do Cruzeiro eram muitas, como na bicicleta de Júlio Baptista, aos 44, que Victor defendeu mais uma vez, mas o placar permaneceu inalterado até o final da primeira etapa, apesar da enorme superioridade celeste.

Mais um título sobre o rival

O segundo tempo começou como o primeiro, com a equipe cinco estrelas em busca do gol e o adversário tentando evitar a derrota e procurando algum espaço para atacar. Everton Ribeiro, que fez mais uma grande partida, arriscou de longe e Victor colocou para escanteio.

Gigante em campo, o endiabrado Everton Ribeiro recebeu passe de Júlio Baptista na entrada da área, fez o corta-luz e a bola sobrou Ricardo Goulart, que finalizou mal, para fora.

Aos poucos o adversário teve que sair um pouco mais para o ataque, já que o resultado não lhe interessava de maneira alguma, e deu mais campo para a Raposa, que quase marcou, em um chute colocado de Júlio Baptista, que Victor segurou. Júlio Baptista tentou novamente, desta vez de cabeça, para fora.

Aos 42, Souza chutou de longe, à esquerda do gol de Victor, na última chance de gol da Raposa, que empatou a partida e, como teve melhor campanha na primeira fase do Campeonato Mineiro, conquistou mais um título mineiro.

CRUZEIRO 0 X 0 ATLÉTICO-MG

Motivo: Jogo de volta da final do Campeonato Mineiro
Data: 13/04/2014 (domingo)
Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte-MG
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS)

Cruzeiro
Fábio; Ceará, Bruno Rodrigo, Dedé e Samudio; Henrique, Lucas Silva, Everton Ribeiro (Tinga) e Ricardo Goulart (Willian); Dagoberto (Souza) e Júlio Baptista
Técnico: Marcelo Oliveira

Atlético-MGVictor; Michel (Neto Berola), Leonardo Silva, Otamendi e Alex Silva; Pierre (Claudinei), Leandro Donizete, Guilherme (Fernandinho) e Ronaldinho Gaúcho; Diego Tardelli e Jô
Técnico: Paulo Autuori

Cartões amarelos: Leandro Donizete, Michel, Pierre e Neto Berola (Atléico-MG); Samudio, Dagoberto e Everton Ribeiro (Cruzeiro)

Site Oficial do Cruzeiro / http://www.cruzeiro.com.br/
Foto: Gualter Naves/Light Press

Atlético vence o Goiás e é Campeão do Goianão 2014

Goiás e Atlético fizeram um jogo equilibrado e com lances polêmicos na tarde deste domingo, na decisão do campeonato goiano da temporada 2014. O Atlético marcou com o zagueiro Lino aos 48' da segunda etapa e conquistou o título da temporada 2014.

O Atlético começou melhor nos dois tempos do jogo, mas, o time do Goiás, equilibrou as ações. No segundo tempo, a equipe alviverde teve um pênalti a favor que foi defendido pelo goleiro Márcio; o rubro-negro goiano até marcou, mas, o bandeirinha marcou impedimento do ataque atleticano, que estava em posição legal.

O rubro-negro goiano lutou até o final da partida, e o Goiás com um a menos, após, a expulsão do lateral-direito Vitor aos 38' da segunda etapa, foi para cima do alviverde goiano e ao final do jogo conseguiram marcar o gol que deu o título ao Atlético Clube Goianiense.

Com a promoção feita pelo Goiás, no preço dos ingressos que foram colocados a venda por R$ 20 reais as arquibancadas e R$ 40 para as cadeiras, os torcedores com camisa do clube pagando metade do preço, para a decisão deste domingo, foi registrado o melhor público da competição, 23.197 pagantes, com renda de R$ 277.930,00.

Diário da Manhã / http://www.dm.com.br/

Inter goleia Grêmio e conquista o tetracampeonato gaúcho

Pode soltar o grito de "É tetracampeão", colorado!!! Com uma goleada avassaladora de 4 a 1 sobre o Grêmio na tarde deste domingo, no Centenário, o Internacional conquistou o título estadual pela quarta vez consecutiva. Alex (2), D'Alessandro e Alan Patrick, de pênalti, marcaram os gols colorados em Caxias do Sul. No primeiro clássico, o Clube do Povo havia vencido por 2 a 1 na Arena, o que representa o incrível placar agregado de 6 a 2. Este foi o 43º título gaúcho do Clube do Povo.

Time com novidades

O time que iniciou o clássico de número 401 teve mudanças em relação à escalação utilizada no primeiro confronto da decisão. Ernando foi o companheiro de Paulão na zaga e Alan Patrick ganhou aa titularidade no meio-campo.

Duelo truncado

Como é tradicional na história do Gre-Nal, a forte marcação imperou desde os primeiros movimentos da partida. A tarefa dos atacantes de furar o bloqueio das defesas não estava fácil. A 1min, na primeira investida ofensiva do clássico, Pará chutou à esquerda do gol de Dida. Aos 4min, um erro do assistente prejudicou o Inter: após jogada no fundo do campo, Alex recebeu livre no interior da área, mas Marcelo Barison entendeu que a bola havia ultrapassado a linha de fundo.

Aos 7min, o Colorado fez boa troca de passes e Alex cruzou buscando Rafael Moura, mas Marcelo Grohe interceptou a bola pelo alto. Aos 11min, Edinho arriscou de longe, mas a bola ganhou muita elevação. Aos 23min, após bate-rebate na área colorada, Alan Ruiz disparou chute cruzado por cima do travessão.

D'Ale faz 1 a 0 e Inter cresce

Aos 26min, Rafael Moura apertou Werley no interior da área e o zagueiro acabou se atrapalhando com a bola. Foi então que D'Alessandro surgiu para chutar no cantinho esquerdo para abrir o placar no Centenário! Foi o oitavo gol do meia em clássicos!

O Inter cresceu com o gol. Encaixou a marcação e passou a controlar o jogo. O Grêmio, por sua vez, abusava das faltas na tentativa de conter o ímpeto colorado. Aos 33min, Barcos
emendou chute da entrada da área e Dida fez boa defesa. No finalzinho do primeiro tempo, aos 44min, D'Alessandro fez cruzamento rasteiro para a área e por muito pouco que Rafael
Moura não conseguiu o desvio para o gol. A bola passou raspando a trave esquerda.

Alex amplia no recomeço

O Colorado votou sem alterações para a etapa final. O Grêmio teve Máxi Rodriguez no lugar de Edinho. Aos 2min, Alan Patrick soltou uma paulada e Marcelo Grohe  espalmou para escanteio. Aos 4min, Aránguiz fez grande jogada e tocou para Alan Patrick, que chutou cruzado, com força. Alex desviou a bola no interior da pequena área, fazendo com que ela passasse por baixo do goleiro gremista. 2 a 0!!

Goleada no Centenário

O gol incendiou a torcida colorada no Centenário. À medida que o time trocava passes, os torcedores gritavam "Olé!". Aos 8min, D'Alessandro bateu falta e Grohe fez grande defesa. No minuto seguinte, D'Alessandro foi derrubado por Dudu na área. Pênalti!! Alan Patrick cobrou e colocou o 3 a 0 no placar! O grito de "É campeão!" passou a ser entoado a plenos pulmões nas arquibancadas. Foi quando, aos 12min, Alex recebeu grande passe no interior da área e fez 4 a 0. Que explosão de alegria da massa vermelha e branca!

O Grêmio conseguiu descontar aos 21min, em gol contra de Ernando. Aos 31min, Máxi Rodriguez cobrou falta e Dida defendeu com segurança. Aos 35min, Pará e Willians se desentenderam e foram expulsos. Mas nada mais mudava o panorama do jogo. O Inter administrou nos últimos minutos e pôde comemorar intensamente ao apito final.

Às 18h05, o capitão D'Alessandro ergueu a taça do tetracampeonato para delírio dos torcedores! Em seguida, o grupo de vencedores deu a tradicional volta olímpica no Centenário! Com uma bandeira vermelha e branca, Alex era pura alegria!

"Conquistamos de forma merecida. Fomos o melhor time do campeonato. Tínhamos o compromisso firmado no começo da temporada", destacou o presidente Giovanni Luigi.

Ficha técnica:

Internaional (4): Dida; Gilberto, Paulão, Ernando e Fabrício; Willians, Aránguiz e Alex (Juan, aos 39min do 2º tempo); D'Alessandro (Jorge Henrique, aos 42min do 2º tempo) e Alan Patrick (Ygor, aos 24min do 2º tempo), Rafael Moura. Técnico: Abel Braga.

Grêmio (1): Marcelo Grohe; Pará, Werley, Rhodolfo e Wendell; Edinho (Máxi Rodriguez), Ramiro, Riveros e Alán Ruiz (Léo Gago); Dudu e Barcos. Técnico: Enderson Moreira.

Gols: D'Alessandro (I), aos 26 minutos do primeiro tempo, Alex (I), aos 4min do segundo tempo, Alan Patrick (I), de pênalti, aos 10min do segundo tempo, Alex (I), aos 12min do segundo tempo, Ernando (G, contra), aos 21min do segundo tempo.

Cartões amarelos: Edinho, Riveros, Léo Gago, Barcos, Wendell (G); Fabrício, D'Alessandro (I). Expulsões: Pará (G) e Willians (I).

Público: 17.424 (15.815 pagantes). Renda: R$ 665.230,00

Arbitragem: Márcio Chagas, auxiliado por Marcelo Barison e Júlio Cesar dos Santos.

Local: Centenário, em Caxias do Sul.

Sport Club Internacional / http://www.internacional.com.br/

Flamengo empata no fim e conquista o 33º título carioca

Foi na raça, do jeito que a torcida do Flamengo gosta. E com muito sofrimento. Aos 45 minutos, Márcio Araújo escreveu seu nome na história do Rubro-Negro e no Clássico dos Milhões. Foi do volante o gol de empate: 1 a 1, neste domingo, no Maracanã, e título do Flamengo, o 33º ao todo. Márcio estava impedido no lance em que marcou. O Fla, por ter a vantagem de jogar por dois empates por ter feito a melhor campanha na fase de classificação, fez a festa.

A conquista diminui em parte a dor pela eliminação na Libertadores, na última quarta-feira. E mantém a hegemonia do Flamengo no Rio (é o maior vencedor do Estadual) e sobre o Vasco em finais. Agora, o Rubro-Negro levou a melhor nas últimas seis vezes (Carioca de 1999, 2000, 2001, 2004 e 2014 e Copa do Brasil de 2006).

Mudanças

O Vasco não teve o artilheiro Edmilson, que sentiu dores musculares no primeiro jogo e não se recuperou a tempo. Thalles entrou em seu lugar. William Barbio ficou com a vaga de Everton Costa, suspenso. Outra novidade foi a entrada de Fellipe Bastos. Adilson Batista sacou Reginaldo e armou o time no 4-4-2. O Flamengo não teve Samir, machucado. Chicão formou a zaga titular com Wallace.

O jogo

O Vasco logo assustou no primeiro minuto. Douglas cobrou escanteio fechado e obrigou Felipe a espalmar. O Cruzmaltino novamente ameaçou em lance de bola parada. Douglas bateu falta e André Rocha desviou para fora. O Flamengo conseguiu encaixar, de fato, o primeiro contra-ataque só aos 29 minutos. Paulinho foi lançado e chutou da intermediária. A bola saiu à direita de Martín Silva.

Novamente Paulinho foi a válvula de escapa rubro-negra. Ele bateu de fora da área e Martín Silva deu rebote, mas Everton estava impedido. O Vasco voltou a assustar no fim do primeiro tempo. Pedro Ken chutou da entrada da área. Felipe espalmou e salvou o Flamengo.

No começo do segundo tempo, o Vasco conseguiu armar uma blitz e finalizou três vezes em sequência. Felipe defendeu chute de Diego Renan. O Flamengo respondeu com André Santos. Ele apareceu pela esquerda e chutou cruzado, com perigo.

Aos 14 minutos, Chicão e André Rocha se estranharam na área e foram expulsos. Jayme de Almeida colocou Erazo no lugar de Everton. Aos 27, Adilson colocou Bernardo no lugar de Fellipe Bastos. Dois minutos depois, Erazo fez pênalti em Pedro Ken. Douglas cobrou e fez 1 a 0.

Jayme colocou Gabriel no lugar de Amaral. Adilson reforçou a marcação com Aranda na vaga de Thalles. O Flamengo partiu para o abafa. E conseguiu empatar na base da raça. Em cobrança de escanteio, Wallace acertou o travessão. No rebote, Márcio Araújo, impedido, empatou o jogo. Mais um carrasco. A festa foi rubro-negra no Maracanã.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 1 X 1 VASCO

Estádio: Maracanã
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Público e renda: 42.697 pagantes / presentes / R$ 2.790.765,00
Gols: Douglas (Vasco, aos 29' do 2ºT) e Márcio Araújo (Flamengo, aos 45' do 2ºT)
Cartões amarelos: Luiz Antonio, Everton, André Santos, Erazo e Alecsandro (Flamengo) e Diego Renan, Luan, Rodrigo e Guiñazu (Vasco)
Cartões vermelhos: Chicão (Flamengo) e André Rocha (Vasco)

Flamengo: Felipe; Léo Moura, Chicão, Wallace e André Santos (Nixon, aos 41' do 2ºT); Amaral (Gabriel, aos 31' do 2ºT), Márcio Araújo e Luiz Antonio; Everton, Paulinho e Alecsandro. Técnico: Jayme de Almeida.

Vasco: Martín Silva; André Rocha, Luan, Rodrigo e Diego Renan; Guiñazu, Pedro Ken, Fellipe Bastos e Douglas; William Barbio (Reginaldo, aos 11' do 2ºT) e Thalles (Aranda, aos 33' do 2ºT); Técnico: Adilson Batista.

O Dia / http://odia.ig.com.br/
Carlos Moraes / Agência O Dia

Figueirense derrota Joinville em casa e é campeão do Catarinense 2014

Que o Figueirense é o time catarinense mais à vontade na Série A do Brasileiro, oito participações (algumas históricas) e o respeito nacional pela camisa não deixam dúvida. Que o Alvinegro tem DNA vencedor a presença entre os grandes e sua trajetória em SC comprovam ao longo de sua história.

Agora, uma coisa a torcida do Figueira não admitia, não engolia, precisava superar: não ser o time mais vezes campeão em SC. Para retomar esta cadeira havia um desejo visceral turbinado por um sentimento: dois adversários tinham de ser batidos, o Joinville, em campo, também sedento por título (13 anos sem conquistas), e o Avaí, com sua nação lá do lado de fora secando para manter-se no topo de conquistas em SC.
O 2 a 1 deste domingo, no Estádio Orlando Scarpelli, deu o 16º título catarinense ao Figueirense, deflagrou uma festa que começou com a massa alvinegra no estádio, espalhou-se como uma onda pelo Estreito, reverberou no Centro via Koxixo's, pulou para a Grande Florianópolis e ganhou o Brasil como uma aviso: o Figueira voltou para a elite e não retornou de mãos abanando, tem como cartão de visitas a hegemonia em SC.

A construção deste último capítulo de uma história que foi montada num campeonato bastante regular foi num jogo em que era preciso vencer. Como chegar lá? A primeira etapa começou novamente com um dia de Sol exemplar, como já acontecera na Arena. Tudo estava à disposição para iluminar os atletas: o gramado perfeito, árbitro Fifa Héber Roberto Lopes, enfim, faltava jogar futebol.

O Figueira entrou em campo sem Ricardo Bueno, novamente com Lúcio Maranhão, que no primeiro jogo não teve um bom desempenho. E O JEC veio fechadinho, sem Fernando Viana e com a vaga de Jael meio. Somente Edigar Júnio na frente, com Franco congestionando o meio.

A torcida do Figueira, como era de se esperar, "homenageou" Saci com gritos impublicáveis já no aquecimento. Era um pouco da pressão que se mostraria impressionante nos primeiros movimentos da partida. Uma sequência de acontecimentos emocionantes e polêmicos aconteceu em dois minutos até o que seria o primeiro gol do jogo.

A partida começou, Murilo falhou, o Figueirense arrancou com Éverton Santos que entrou livre na área. Este foi derrubado por Ivan. O árbitro Héber Roberto Lopes apitou pênalti. Mas o lance prosseguiu até que Giovanni Augusto completou para as redes.

Mas o juiz há havia anulado. Ivan, que levou amarelo, até defendeu o pênalti batido pelo próprio Giovanni Augusto, mas no rebote Dudu estava atento, e concluiu com raiva para as redes.

Pronto, a vantagem voltava para o Figueira. Ninguém sequer havia arriscado respirar dentro do estádio. E sob o delírio do mar alvinegro, o time continuou ofensivo. O Alvinegro entrou a mil, o JEC assistindo ao ímpeto do dono da casa. Aos 15 minutos, nova chance de gol com Everton Santos e, aos 17 mais uma e aos 26 ainda outra, todas nos pés do mesmo atleta. Um martelo preto e branco maltratava Ivan, envolvia o grupo tricolor e mostrava que Vinicius Eutrópio entendera o recado do jogo inicial, já Hemerson Maria fora vítima do excesso de precauções defensivas.

Não havia como segurar tamanha pressão. Era uma sequência insuportável para o JEC e que se transformou em gol aos 33 minutos. O lance, de difícil interpretação, teve a bola batendo na mão de Lúcio Maranhão antes de entrar. Foi um lance rápido, e o árbitro interpretou como lance casual, validando o segundo gol. O primeiro tempo terminou com o mais justo dos placares.

Segundo tempo

Na segunda etapa, a entrada de Fernando Viana denunciava que houve erro na escalação do JEC. E o garoto começou o jogo levando perigo para a meta alvinegra. Mas o Figueira não veio assistir, e logo respondeu. Assim o segundo tempo teve mais equilíbrio na posse de bola, não havia mais aquele massacre do Figueira. E só o interesse em jogar também foi olhado pelos deuses do futebol como um alento. E estes deram ao personagem do primeiro jogo a chance de tentar uma reação: Saci. Este arriscou de fora da área, aos 11 minutos, e acertou um lindo chute. Belo gol. E Fernando Vianna, aos 18, quase empatou a partida.

Eutrópio percebendo que perdeu o comando do meio-campo, colocou Leo Lisboa na vaga de Dudu, compactando mais o time e passando a jogar no contra-ataque. O JEC acordara, mas foi tarde, o estrago do primeiro não permitiu uma reação a tempo. Aos 43, Tiago Volpi ainda fez milagre ao defender chute de dentro da pequena área de Francis. Houve tensão nas arquibancadas do Scarpelli. Tensão que se desfez pouco antes dos 48, quando o árbitro apitou o fim da partida.

Diário Catarinense / http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/
Foto: Cristiano Estrela / Agencia RBS

Festa tricolor! Bahia é campeão baiano de 2014

O Vitória precisava fazer 2 gols no Bahia, para ser o campeão baiano de 2014 e, para isso, entrou com Marquinhos, Dinei e Souza, no ataque, dando a impressão de que partiria para sufocar o Tricolor, mas o que se viu foi o Bahia chegar 2 vezes nos primeiros 2 minutos de jogo, neste domingo (13/4), no Estádio de Pituaçu, em Salvador.

A final começou com uma sucessão de faltas (6 nos primeiros 5 minutos), muitos cartões amarelos e uma sequencia de erros de passe dos jogadores Rubro-Negros, dificultando a ligação com o ataque e, portanto, facilitando a vida do Bahia.

O Vitória só chegou aos 9 minutos, com um chute de Souza, e aos 10 minutos com Marquinhos, de longe.

Com uma marcação compacta, o Bahia apostava no contra-ataque, com Talisca, Rhayner ou Máxi Biancucchi, e aos 20 minutos praticamente selou o destino do campeonato. Anderson Talisca cobrou falta pela esquerda, levantou a bola na área e Fahel mais uma vez chegou para cabecear e fazer Vitória 0 x 1 Bahia.

Falharam Neto Coruja, que deixou o volante Tricolor ir sozinho para a bola, e o goleiro Wilson, porque a bola estava na pequena área e ele ficou plantado. Repetia-se um erro crônico da defesa do Vitória, repetido em todos os últimos 5 Ba-Vis.

A verdade é que no primeiro tempo o Bahia não correu riscos, e carimbou o título aos 42 minutos. Rhayner fez um lançamento perfeito para Lincoln, que estava entre 2 zagueiros do Vitória, em posição legal, saiu na cara de Lomba e fez Vitória 0 x 2 Bahia.

Àquela altura, fazer um gol era, para o Vitória, missão quase impossível, diante da marcação correta feita pelo Bahia; 4 gols, beirava o milagre.

No intervalo, o técnico Ney Franco tirou Souza, para a entrada de William Henrique, na tentativa de ampliar a velocidade do time e furar o bloqueio construído pelo Tricolor.

Mas o Rubro-Negro precisou de 5 minutos para que tivesse uma chance de chegar à área do Bahia, com José Wellison, que girou à frente de Diego Macedo e chutou forte, para boa defesa de Marcelo Lomba.

Aos 8 minutos, esperança para a torcida do Vitória. Falta praticamente na marca da grande área, mas em vez de Ayrton foi Wellison quem cobrou. Em cima da barreira.
E aos 10 minutos, Diego Macedo colocou o braço na bola. Pênalti de graça, cobrado aos 12 minutos por Juan. Bola no canto direito, Lomba no esquerdo. Vitória 1 x 2 Bahia.

Se surgiu alguma esperança entre os torcedores Rubro-Negros, 6 minutos depois Matheus Salustiano continuou insistindo em faltas grosseiras. Foi expulso, deixando o time com um jogador a menos. Ney Franco pretendia colocar Willie no jogo, mas acabou optando por Dão, em lugar de Cáceres. Precisava recompor o sistema defensivo e o meio-campo.

De qualquer forma, o empate quase aconteceu aos 21 minutos, novamente com um voleio de William Henrique, mas a bola explodiu em Dinei e foi para a linha de fundo. E Talisca poderia ter matado o jogo aos 22 minutos, mas chutou fraco, para defesa de Wilson.

A entrada de William Henrique deu outra movimentação ao Vitória, que até os 28 minutos da etapa final teve mais chances do que em todos os 45 iniciais. E foi William Henrique quem recebeu a bola de Ayrton e tocou de volta, para o empate. Vitória 2 x 2 Bahia.

A partir daí, o Bahia se segurou, mas foi ampliando a pressão sobre o time do Vitória e aproveitando os espaços. Com isso, quase faz o terceiro com Talisca, aos 43 minutos, Rafinha aos 45 e Diego Macedo aos 46. Os dois que fez no primeiro tempo bastaram. Bahia é o campeão baiano de 2014.

Ficha técnica

Vitória - Wilson, Ayrton, Matheus Salustiano, Luiz Gustavo, Juan, Neto Coruja, José Wellison (Mansur), Cáceres, Marquinhos, Dinei e Souza (William Henrique) - Técnico: Ney Franco

Bahia - Marcelo Lomba, Diego Macedo, Demerson, Titi, Pará, Fahel, Rafael Miranda, Lincoln (Pittoni), Rhayner (Rafinha), Maxi Biancucchi (Anderson Conceição) e Anderson Talisca - Técnico: Marquinhos Santos

Cartões amarelos - Ayrton, Matheus Salustiano, Cáceres (Dão), Juan e Souza (V); Lincoln, Rafael Miranda, Diego Macedo, Marcelo Lomba e Rhayner (B)

Cartão Vermelho - Matheus Salustiano (V)

Arbitragem - Péricles Bassols Pegado Cortez (FIFA-RJ), Rodrigo Pereira (FIFA-RJ) e Kleber Lúcio Gil (FIFA -SC)

Tribuna da Bahia / http://www.tribunadabahia.com.br/
Foto: A TARDE

Fluminense é campeão da Taça Guanabara Sub-20

Com gols de Kenedy e Marcelo, o Fluminense derrotou o Nova Iguaçu por 2 a 1, na tarde do úlimo sábado (12/04), nas Laranjeiras, na segunda partida decisiva da Taça Guanabara Sub-20. Marlon descontou para a equipe da Baixada. Todos os gols foram marcados na primeira etapa. O resultado garantiu o título à meninada tricolor que já havia vencido a primeira partida por 2 a 0.

Agora ambas as equipes voltam suas atenções para a Taça Rio. Em caso de nova conquista, o Tricolor das Laranjeiras conquistará o Campeonato Estadual da categoria de forma direta.

O vice-presidente da FERJ, Sr. Adilson Ferreira, realizou a entrega das medalhas e do troféu ao time campeão.

FICHA TÉCNICA:

Fluminense 2 x 1 Nova Iguaçu - Final Taça Guanabara Sub-20

Data/Hora: 12/04/2014 às 15h

Local: Estádio das Laranjeiras

Árbitro: Gefferson Gonçalves Garcia

Assistentes: André Luis Azevedo de Souza e Bruno Silva de Amorim

Fluminense: Marcos; Breno, Marcelo, Marlon e Leonardo; Gerson, Marlon Freitas e Gustavo Scarpa; Pablo (Luiz Fernando), Luquinhas (Paulinho) e Kenedy. Técnico: Edevaldo Freitas.

Nova Iguaçu: Rodrigo; Yan, Daniel, Pedro e Luiz Felipe; Vinícius, Carlos Henrique, Oliveira (Rafael) e Wellington (Yagho); Marlon e Cristian (Lucas Henrique). Técnico: Armênio Moura.

Agência FERJ
http://www.fferj.com.br/