quarta-feira, 3 de julho de 2013

Fortaleza lança nova camisa para o restante da temporada

Um evento bastante concorrido na Fortaleza Store marcou o lançamento do novo uniforme do Fortaleza Esporte Clube. Atletas do Leão desfilaram com as camisas I e II do Tricolor de Aço, além da nova camisa de goleiro e material de treino.

Foto: Nodge Nogueira
Site Oficial do Fortaleza / http://fortalezaec.net/

domingo, 30 de junho de 2013

Neymar é eleito Bola de Ouro da Copa das Confederações

Com um gol marcado na final e eleito melhor em campo em quatro dos cinco jogos do Brasil na campanha do título, o atacante Neymar foi eleito neste domingo o melhor jogador da Copa das Confederações, que terminou neste domingo com a vitória da seleção sobre a Espanha no Maracanã.

Em votação realizada pela Fifa com os jornalistas credenciados para o torneio, Neymar ficou com a Bola de Ouro, superando o meia espanhol Andrés Iniesta, segundo colocado na premiação, e o volante Paulinho, Bola de Bronze.

No prêmio para os artilheiros, Fernando Torres, da 'Fúria', ficou com a Chuteira de Ouro por ter chegado à marca de cinco gols antes de Fred, escolhido Chuteira de Prata. Neymar subiu às tribunas mais uma vez para receber a Chuteira de Bronze.

O melhor goleiro da competição foi o brasileiro Julio César, enquanto a seleção espanhola foi a escolhida para ficar com o troféu Fair Play por seu jogo limpo.

Os premiados pela Fifa ao final da Copa das Confederações foram os seguintes:.

Fair Play: Espanha

Chuteira de Bronze: Neymar (BRA)

Chuteira de Prata: Fred (BRA)

Chuteira de Ouro: Fernando Torres (ESP)

Luva de Ouro: Julio César (BRA)

Bola de Bronze: Paulinho (BRA)

Bola de Prata: Andrés Iniesta (ESP)

Bola de Ouro: Neymar (BRA).

TERRA

Brasil arrasa Espanha e conquista a Copa das Confederações

A final da Copa das Confederações da FIFA ocupou manchetes por colocar os donos do futebol mundial atual, a Espanha, diante dos maiores vencedores da história e da única grande equipe que ainda não haviam conquistado em sua brilhante era vencedora: a Seleção Brasileira. Pois ainda não foi desta vez. Pelo menos não num Maracanã exultante e com Neymar e Fred inspirados.

Numa atuação irretocável, o Brasil de Luiz Felipe Scolari desmoronou dúvidas e recordes com uma vitória por 3 a 0 - graças a dois gols de Fred e um de Neymar. A série de 26 jogos oficiais sem perder da Furia se encerrou com a primeira derrota em um jogo de competição oficial por três gols de diferença desde 1985, no País de Gales. E a Seleção Brasileira, em casa, conquistou seu quarto título do Festival dos Campeões; terceiro de forma consecutiva.

O primeiro grande momento para a torcida brasileira foi de um tipo de emoção, aquela que gera arrepios, quando os mais de 73 mil torcedores cantaram em uníssono o Hino Nacional Brasileiro. Pois demorou pouco, menos do que se suporia, para a outra emoção, a do grito, chegar. Após cruzamento de Hulk da direita, Fred e Neymar tentaram chegar na bola, disputando com Gerard Piqué. E aí veio o inusitado e instintivo do artilheiro do Fluminense: apesar de estatelado no chão, na pequena área, o centroavante ainda deu um jeito de bater – e forte – na bola, a centímetros de Casillas. Isso tudo com um 1min39s de jogo. Pela terceira vez no torneio, o Brasil abria vantagem com menos de dez minutos de jogo.

Era provavelmente o jogo mais importante da vida de Fred, mas nem parecia. Quer dizer, não se isso devesse significar estar nervoso. Inspirado, o camisa 9 brasileiro participou das outras duas chances de ouro que a Seleção teve nos primeiros 45 minutos. Logo aos 8, Fred desviou de letra cruzamento rasteiro de Neymar e deixou Oscar na cara do gol. O meia do Chelsea bateu buscando o canto direito de Casillas, a centímetros da trave. A segunda grande oportunidade foi do próprio Fred: agora de pé, ele ficou diante de Casillas num contra-ataque rápido, recebendo passe maravilhoso de Neymar no meio da defesa. O goleiro saiu bem para fechar o ângulo e defender o chute.

A Espanha, enquanto isso, não tinha pressa para tocar a bola e, aos poucos, esperar a ocasião certa para criar. Foi assim, primeiro, num chute de longe de Iniesta que Júlio César defendeu bem aos 31. Depois, aos 41, quando saiu o que parecia o segundo gol brasileiro: um gol que não foi gol, mas David Luiz evitando o empate de maneira inacreditável. Numa estocada rápida, a Furia, de repente, tomou a até então cuidados defesa brasileira de assalto com dois jogadores contra o goleiro Júlio César. Pedro apareceu cara a cara e tocou consciente, no canto direito. Mas David Luiz voou num carrinho para tocar a bola por cima. O grito das arquibancadas foi mesmo como o de um falso segundo gol – e se mostraria só aquecimento para o verdadeiro.

Os times estavam prontos para ir ao vestiário com um nervoso 1 a 0, mas o talento de Neymar tinha outros planos. A um minuto do final, um contra-ataque pela esquerda parecia ter ligeiramente se estancado, quando Oscar devolveu passe para o camisa 10 pela esquerda da área. E, então, com o centro da área bloqueado, o que o ex-santista fez? Chutou de esquerda, oras. Uma bomba alta, que passou por cima de Casillas e fez com que os dois – ele e Oscar – saltassem literalmente para junto do público para celebrar a vantagem.

Vantagem de dois gols, contra uma equipe vitoriosa como a da Espanha, não é garantia nenhuma com 45 minutos pela frente, mas, se o final de etapa inicial parecia ser quase perfeito, o início do segundo tempo não ficou atrás. E de um jeito bonito. De novo com menos de dois minutos, a vantagem brasileira cresceu: Marcelo ganhou a bola no meio-campo, serviu Hulk, que enfiou a bola para a entrada da área, aparentemente para Neymar. O camisa 10 fez o corta-luz que deixou a bola à mercê de Fred. Dentro da área, de primeira, são poucos os que são capazes de tocar no canto como ele. Três a zero.

A senha para a Espanha reagir veio da mesma forma como haviam chegado boa parte dos gols que a Seleção sofreu na Copa das Confederações: em vacilos individuais na defesa. Desta vez foi Marcelo que, aos nove minutos, cometeu pênalti desnecessário em Jesús Navas pela direita da área. Mas não era mesmo dia dos campeões mundiais: Sergio Ramos bateu para fora à direita do gol. Pronto. Já não havia o que mudasse a festa, com direito a grito de “olé” e um otimismo que não poderia ser maior para a equipe da casa de olho na Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.

Com um a mais após a expulsão de Piqué, a Seleção tratou de aproveitar. De ouvir os gritos calorosos de um Maracanã que não se continha. De ver Pedro e David Villa de novo na cara do gol, ambos negados por defesaças de Júlio César. De viver uma noite perfeita. De assistir a si mesmo fazendo história.

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Foto: Getty Images

Itália vence disputa de pênaltis e conquista o terceiro lugar

Tudo o que a Itália sofreu na disputa de pênaltis da semifinal, contra a Espanha, compensou na disputa de terceiro lugar deste domingo, em Salvador. Ao contrário do que aconteceu na semi, que teve 12 pênaltis anotados consecutivamente, a série que definiu a vitória sobre o Uruguai, após empate por 2 a 2 ao longo dos 120 minutos, terminou em 3 a 2, graças a três defesas de Gianluigi Buffon.

O belo jogo teve três gols que vieram de bola parada – os dois italianos e um dos dois de Edinson Cavani para o Uruguai – além de um sem-número de chances de gol que marcaram mais um jogo de alto nível na Copa das Confederações da FIFA:

Buscando um final vitorioso para um torneio em que não lhes faltaram bons momentos – até mesmo nas derrotas apertadas nas semifinais -, Itália e Uruguai entraram em campo na Arena Fonte Nova dispostos a procurar o ataque, e os primeiros 45 minutos já deixaram isso bem claro.

Os goleiros Gianluigi Buffon e Fernando Muslera trabalharam, e muito. Mesmo na hora de tomar o primeiro gol da partida, aos 24 minutos, o camisa 1 uruguaio ainda participou: foi uma cobrança de falta longa de Alessandro Diamanti, do lado direito da intermediária:  um misto de cruzamento e chute a gol. A bola encobriu Muslera, acertou a trave direita, voltou, bateu no ombro do uruguaio e, em cima da linha, Davide Astori tocou para o gol.

Com o gol, o ritmo só aumentou: Luis Suárez obrigou Buffon a uma defesaça e, pouco depois, de longe, Diego Forlán complicou de novo a vida do goleiro. Era um prenúncio do que estava por vir: primeiro, aos 13 minutos da segunda parte, o momento do empate: Walter Gargano roubou a bola, avançou desde o meio-campo e rolou para Edinson Cavani. O atacante fez aquilo que tem sido mais do que praxe na Serie A italiana: não perdoou. De perna direita, o jogador do Napoli tocou com categoria no canto esquerdo.

Tornou-se a tônica do jogo: a Itália mais tempo com a bola no pé, procurando encontrar um jeito de construir suas jogadas e os uruguaios, com velocidade, tentando contra-atacar. Foi assim que Forlán saiu cara a cara com Buffon e obrigou o goleiro a duas defesas consecutivas de forma espetacular, aos 23 da segunda etapa.

Para sorte dos italianos, porém, Diamanti estava em seu primeiro jogo como titular no torneio. Foi em mais uma falta cobrada pelo meia do Bologna que nasceu o segundo gol. Essa, no entanto, não deixou dúvidas que entrou de forma direta: de frente para a grande área, o canhoto acertou com precisão o canto esquerdo de Muslera, por cima da barreira, e marcou um golaço para deixar o jogo em 2 a 1. A reação foi idêntica e quase imediata, quando Cavani, inspirado, acertou uma cobrança de falta de muito longe – forte, apesar de com a lateral interna do pé – e surpreendeu Buffon para decretar novo empate.

Ao longo dos 30 minutos de tempo suplementar, apesar do calor baiano, o ritmo seguiu forte e ainda houve chances, mas não saíram mais gols. Pela segunda vez consecutiva, os italianos jogaram 120 minutos e precisaram da disputa de pênaltis para decidir seu destino. Desta vez, porém, a sorte – como o desempenho de Buffon - foi outra. Com três pênaltis defendidos, o goleiraço brilhou, pegou três pênaltis e assegurou a vitória italiana.

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Foto: Getty Images