sexta-feira, 2 de julho de 2010

Na base do drama, Uruguai despacha Gana nos pênaltis e avança às semis

Drama é apelido. No jogo mais emocionante da Copa do Mundo até agora, o Uruguai arrancou nesta sexta-feira uma classificação heroica para as semifinais. Após o empate em 1 a 1 no tempo normal, Gana teve a vitória nas mãos - duas vezes - no último minuto da prorrogação. Na primeira, Suárez salvou com a mão em cima da linha. Pênalti. Mas Gyan, craque do time, fez explodir no travessão a chance da glória. E o castigo veio a galope. Na disputa de cobranças da marca fatal, triunfo sul-americano por 4 a 2. O goleiro Muslera defendeu duas vezes, e coube ao botafoguense Loco Abreu decidir no chute final, com direito a cavadinha. Incrédula, a África se despede do seu Mundial. E a Celeste avança, cheia de moral, para encarar nas semis a Holanda, algoz do Brasil. Festa azul para um Soccer City lotado.
O jogo que vale vaga na decisão está marcado para terça-feira, às 15h30m, na Cidade do Cabo. A outra semi terá o vencedor de Argentina x Alemanha enfrentando Espanha ou Paraguai.

No tempo normal, Muntari abriu o placar, e Forlán, de falta, deixou tudo igual. No último minuto da prorrogação, o atacante Suárez, herói das oitavas contra a Coreia do Sul, estava no lugar certo: em cima da linha, para salvar com a mão o que seria o gol da classificação rival. Expulso, o camisa 9 viu a grande chance de Gana morrer no travessão e vibrou como se tivesse balançado a rede.
Na disputa de pênaltis, brilharam mais duas estrelas. Primeiro, a do goleiro Muslera, que foi buscar as cobranças de Mensah e Adiyiah. Depois, a de Loco Abreu, que tinha entrado no segundo tempo. Coube a ele o tiro final – e nem de longe foi um tiro. A exemplo do que tinha feito na decisão do Estadual do Rio neste ano, contra o Flamengo, o atacante do Botafogo tirou onda diante dos 84.017 torcedores em Joanesburgo: partiu para a bola e deu uma cavadinha para matar o goleiro Kingson e sacramentar a classificação celeste.

Uruguai começa bem; Gana reage
O jogo mais "loco" da Copa começou com 10 minutos sonolentos. A partir dali, o Uruguai aumentou o volume, mas chance de gol, que é bom, esbarrava sempre em Kingson.
Aos 11, Suárez costura pela esquerda, chuta forte e... Kingson nela.
Aos 17, Forlán bate escanteio, a bola desvia em Cavani, no peito de Mensah e... Kingson nela.
Aos 25, o arremesso lateral encontra Suárez, que bate de pé direito e... Kingson nela.
Foi aí que Gana, cansada de ver seu pobre goleiro no sufoco, resolveu responder. Vorsah foi o primeiro a aparecer, ganhando de Lugano no alto e cabeceando para fora aos 29. Um minuto depois, Prince Boateng puxou o contra-ataque, aplicou um drible da vaca em Victorino e cruzou no pé de Gyan, que bateu para fora. Gyan perdendo gol? Era só um prenúncio.
Aos 37, o zagueiro Lugano saiu machucado. Ele não aguentou a dor no tornozelo, fruto de uma queda na cobrança de um escanteio. Deu lugar a Scotti e passou a braçadeira de capitão a Forlán. O camisa 10, aliás, já jogava como capitão: corria o campo todo, orientava os companheiros e, de quebra, cobrava todos os escanteios, mas não conseguia transformar seu talento em gols.

Falando em gol, Gana continuava ensaiando. Aos 44, Prince tentou uma finalização de bicicleta, mas errou o alvo. Era o prefácio do que seu colega Muntari faria em seguida. Dois minutos depois, ele limpou o lance fora da área e soltou a bomba. Meio gol de Muntari, meio gol da Jabulani, que tomou um incrível efeito e escapou do alcance de Muslera.
Gana 1 a 0, fim do primeiro tempo, corrente dos jogadores africanos no campo antes da saída para o vestiário. Meio caminho andado para manter o continente vivo na Copa.
Meio caminho, contudo, não é caminho inteiro. E o Uruguai voltou para a segunda etapa disposto a mudar o cenário. Depois de roer o osso cobrando sete escanteios no jogo, Forlán enfim ganhou uma chance de provar o filé.

Tudo igual no Soccer City
Falta para o Uruguai perto da área, no lado direito do ataque. Com a braçadeira amarela no braço, o camisa 10 bateu forte, por cima da barreira. O goleiro Kingson, que tinha brilhado no início da partida, desta vez pulou meio estranho. Bola na rede, placar empatado em 1 a 1, vuvuzelas caladas no Soccer City.
Gana só precisou de dois minutos para responder, com chute potente de Gyan, que parou nas mãos de Muslera. Aos 16, Forlán cruzou no pé direito de Suárez, que concluiu na rede pelo lado de fora.
Ainda sem saber que viraria herói usando a mão, Suárez teve outra grande chance com o pé aos 25, quando pintou livre na área. Aí sim, Kingson apareceu bem, espalmando para escanteio. Aos 36, foi Maxi Pereira que desperdiçou grande chance no contra-ataque, chutando por cima do travessão. O Uruguai atacava mais e parecia mais inteiro. Gol, no entanto, nada.

As duas seleções ainda tiveram chances nos últimos minutos, mas nada que assustasse os goleiros. E o jogo foi para a prorrogação.

Adrenalina de sobra
A primeira metade do tempo extra foi truncada, com corpos indo ao chão toda hora, faltas duras, pedidos de pênalti - mal sabiam que sete deles estavam por vir. Naquele momento, o português Olegário Benquerença mandava o jogo seguir. E ele seguia.
Na virada para os últimos 15 minutos, Gana percebeu que precisava decidir a partida. Foi para cima e perdeu boas chances: com Gyan, de cabeça, aos quatro, e Appiah, que matou no peito mas não conseguiu concluir aos sete. Forlán ainda teve seu momento com um chute dentro da área, mas mandou para fora a última oportunidade uruguaia com bola rolando.

No minuto derradeiro da prorrogação, o inesperado. Suárez salvou uma bola com a mão em cima da linha. Pênalti para Gana. Era a grande chance de manter a África viva na Copa e fazer a sinfonia de vuvuzelas se esgoelar no Soccer City. Gyan, que já tinha feito dois gols de pênalti no Mundial, correu decidido a se consagrar. Caiu em desgraça. A bola explodiu no travessão, e o jogo foi para a disputa de cobranças na marca fatal. Suárez nunca comemorou tanto o efeito de um cartão vermelho - veja no vídeo ao lado.
Forlán, Victorino e Scotti fizeram os dois primeiros do Uruguai, enquanto Gyan - em busca de redenção - e Appiah repetiram a dose para os africanos. Foi aí que brilhou a estrela de Muslera: o goleiro da Celeste pegou as cobranças de Mensah e Adiyiah, abrindo caminho para o toque de mestre de Loco Abreu.
O atacante botafoguense não se intimidou com a grandeza da Copa do Mundo. Correu tranquilo para a bola e, como se estivesse no Estadual do Rio, bateu com a já famosa cavadinha. Matou Kingson e fez o Uruguai explodir em euforia no Soccer City. Na tristeza dos africanos, o Mundial viu um desfecho digno para o seu jogo mais emocionante.

Ficha técnica
Uruguai 1x1 Gana
Local: Estádio Soccer City, Joanesburgo
Data: 02/07, segunda-feira
Árbitro: Olegário Benquerença (POR)
Público: 84.017
Cartões Amarelos: Jorge Fucile, Egidio Arévalo, Diego Pérez (Uruguai), John Pantsil, Hans Sarpei, John Mensah (Gana)
Gols: Sulley Muntari aos 47’/1T (Gana), Diego Forlán aos 10’/2T (Uruguai)
Pênaltis: Diego Forlán, Mauricio Victorino, Andrés Scotti, Sebástian Abreu (Uruguai), Asamoah Gyan, Stephen Appiah (Gana).
Uruguai
1-Fernando Muslera, 16-Maximiliano Pereira, 2-Diego Lugano (19-Andrés Scotti aos 37’/1T), 6-Mauricio Victorino e 4-Jorge Fucile; 15-Diego Pérez, 17-Egidio Arévalo, 20-Álvaro Fernández (14-Nicolás Lodeiro, no intervalo); 10-Diego Forlán, 7-Edinson Cavani (13-Sebástian Abreu aos 30’/2T) e 9-Luis Suárez. Técnico: Oscar Tabárez.
Gana
22-Richard Kingson, 4-John Pantsil, 15-Isaac Vorsah, 5-John Mensah e 2-Hans Sarpei; 6-Anthony Annan, 7-Samuel Inkoom (10-Stephen Appiah aos 28’/2T), 21-Kwadwo Asamoah, 23-Kevin-Prince Boateng e 11-Sulley Muntari (18-Dominic Adiyiah aos 43’/2T); 3-Asamoah Gyan. Técnico: Milovan Rajevac.

Foto: Getty Images
http://www.globo.com/

Brasil perde de virada e é eliminado pela Holanda

Pela segunda Copa do Mundo seguida, o Brasil é eliminado nas quartas de final. Desta vez, perdeu de virada para a Holanda, por 2 a 1, no estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth, nesta sexta-feira. A derrota, certamente, fecha o ciclo da equipe sob o comando do questionado Dunga.
A Seleção Brasileira dominou o primeiro tempo e fez 1 a 0 com Robinho, logo no começo da partida. Perdeu muitas chances depois e foi para o intervalo com a vantagem mínima. Só que, na segunda etapa, os holandeses acordaram e fizeram 45 minutos excelentes.
Ainda no aquecimento, a seleção holandesa sofreu uma baixa. Joris Mathijsen sentiu uma lesão no joelho e foi substituído por Andre Ooijer.
A partida começou extremamente nervosa. Com menos de três minutos, três faltas cometidas e uma discussão entre os jogadores, principalmente Robinho e Mark van Bommel. E o atacante abriu o placar aos sete minutos, só que a jogada já estava parada, Juan roubou a bola no meio campo e tocou para Luís Fabiano, que de primeira lançou Daniel Alves, em posição ilegal, avançar e cruzar para Robinho.
Dois minutos depois, porém, o jogador do Santos marcou de novo. Felipe Melo fez um grande lançamento para Robinho, que passou no meio da defesa holandesa e chutou na saída de Maarten Stekelenburg.
A Holanda, então, passou a atacar mais, buscando jogadas pelas laterais. Aos 15 minutos, Dirk Kuyt tomou a bola de Lúcio e cruzou, mas Van Bommel chegou atrasado e dividiu com a zaga brasileira. Mas aos 24, Juan teve grande chance para ampliar. Daniel Alves, após rebote no escanteio, cruzou da direita e o zagueiro brasileiro pegou muito em baixo na bola e mandou por cima.
Cinco minutos depois, Robin van Persie foi lançado na esquerda e rolou para Arjen Robben, na entrada da área, chutar em cima da defesa. Aí foi a vez do Brasil contra-atacar. Robinho fez grande jogada pela esquerda e Kaká chutou de fora da área, colocado, obrigando Stekelenburg a fazer uma grande defesa.
Nos acréscimos do primeiro tempo, o Brasil ainda teve a chance de fazer o segundo. Kaká, da esquerda, tocou para Daniel Alves, no meio, rolar para Maicon pela direita. O lateral chutou forte, mas a bola foi para as redes pelo lado de fora.
Na segunda etapa, quem chegou primeiro foi a Seleção Brasileira com Luís Fabiano, travado na hora do chute dentro da área. Pouco depois, Wesley Sneijder, que pouco apareceu nos primeiros 45 minutos, teve uma boa chance perto da meia-lua, mas chutou fraco para fora.
Só que dos pés do meia holandês saiu o empate. Aos sete minutos, Sneijder tabelou com Robben e cruzou da direita. Júlio César saiu mal, dividiu com Felipe Melo no ar e a bola desviou na cabeça do volante brasileiro. A Holanda, então, passou a mandar no jogo. Tinham muito mais posse de bola e chegavam ao ataque constantemente.
A melhor oportunidade, no entanto, foi brasileira. Aos 20 minutos, Kaká, da entrada da área, bateu colocada, alta, e a bola passou muito perto do ângulo esquerdo. Só que, quem marcou mesmo, foi a Holanda. Dois minutos depois, Robben cobrou escanteio da direita, Kuyt desviou de cabeça e Sneijder, dentro da pequena área, cabeceou para virar o jogo.
Para piorar a situação, aos 28 minutos, Felipe Melo, descontrolado, fez falta em Robben e, na sequência, pisou na coxa esquerda do atacante holandês. Foi expulso corretamente pelo árbitro japonês Yuichi Nishimura. A Seleção, então, perdeu a cabeça também e passou a discutir com os holandeses em qualquer falta. Enquanto isso, a Oranje tinha a chance de ampliar nos contra-ataques.
Aos 35, após escanteio de Maicon, Lúcio acertou um belo voleio e a bola desviou na defesa holandesa. Depois, em outra cobrança, Stekelenburg evitou um gol olímpico do lateral direito brasileiro. Três minutos depois, Sneijder, cara a cara com Júlio César, desperdiçou grande oportunidade.
No final, apesar do desespero, o Brasil não conseguiu criar chances claras de gol, enquanto a Holanda perdeu um gol incrível, com Klaas-Jan Huntelar, aos 47 minutos. Triste fim para um time que venceu tudo que disputou nos últimos anos, mas falhou em seu maior objetivo.
A Holanda, por sua vez, confirma o futebol eficiente deste Mundial, vence pela 24ª vez seguida e agora aguarda o vencedor de Uruguai e Gana para conhecer seu adversário na semifinal – fase que o time não alcançava desde 1998, quando foi derrotado nos pênaltis pelo Brasil, do jogador Dunga.
Ficha técnica
Holanda 2x1 Brasil
Local: Nelson Mandela Bay, Port Elizabeth
Data: 02/07, sexta-feira
Árbitro: Yuichi Nishimura
Gols: Felipe Melo, contra, aos 7’/2T e Wesley Sneijder aos 22’/2T (Holanda); Robinho aos 9’/1T (Brasil)
Cartões amarelos: Johnny Heitinga, Gregory van der Wiel, Nigel de Jong e Andre Ooijer (Holanda); Michel Bastos (Brasil)
Holanda
1-Maarten Stekelenburg, 2-Gregory van der Wiel, 3-Johnny Heitinga, 13-Andre Ooijer e 5-Giovanni van Bronckhorst; 8-Nigel de Jong, 6-Mark van Bommel, 10-Wesley Sneijder, 11-Arjen Robben e 7-Dirk Kuyt; 9-Robin van Persie (21-Klaas-Jan Huntelaar aos 39’/2T). Técnico: Bert van Marwijk.
Brasil
1-Júlio César, 2-Maicon, 3-Lúcio, 4-Juan e 6-Michel Bastos (16-Gilberto aos 16’/2T); 8-Gilberto Silva, 5-Felipe Melo, 13-Daniel Alves e 10-Kaká; 11-Robinho e 9-Luís Fabiano (21-Nilmar aos 31’/2T). Técnico: Dunga.
Trivela
Foto: Reinaldo Marques/Terra

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Villa é nomeado o maior goleador do mundo em 2010

O atacante David Villa foi nomeado nesta quinta-feira pela IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística no Futebol) como o principal goleador do mundo em competições internacionais, em 2010. O novo jogador do Barcelona já marcou 11 gols.
Além dos quatro tentos na Copa do Mundo, que o torna artilheiro da competição ao lado de Higuaín e Vittek, o jogador marcou outros três com a seleção espanhola em amistosos. Pelo Valencia, marcou mais quatro na Liga Europa.
Na segunda colocação está o uruguaio Diego Forlán, com 10 gols. Um tento atrás do atacante do Atlético de Madrid está o mexicano Javier Hernández.
Com os quatro gols marcados na Copa do Mundo, o Villa tornou-se o maior artilheiro da Espanha na história dos Mundiais com 7 gols. Se fizer mais três até o final do torneio, o atacante ultrapassará Raúl e será o maior goleador da Espanha em todos os tempos.
Foto: AP
Terra 

Cafu anuncia que vai se aposentar

Capitão da seleção brasileira pentacampeã na Copa de 2002, o lateral-direito Cafu afirmou nesta quinta-feira que vai pendurar as chuteiras após o Mundial da África do Sul. O ex-jogador do São Paulo, Palmeiras, Milan e Roma deu a declaração após participar de uma entrevista esta manhã com o presidente do comitê organizador da Copa de 2010, Danny Jordan, em Joanesburgo.

- Agora vou parar mesmo. Depois da Copa vou fazer um pronunciamento oficial para toda a imprensa - afirmou Cafu, que além de 2002, participou das edições de 1994, 1998 e 2006 da competição.

O último clube do lateral-direito foi o Milan, onde atuou até maio de 2008. Depois, o jogador voltou ao Brasil, onde chegou a receber propostas de clubes como Santos e Palmeiras, mas não preferindo aceitá-las e, tampouco, anunciar sua aposentadoria.

Cafu, que completou 40 anos no último dia 7 de junho, é o recordista de aparições com a camisa da seleção brasileira: 148 partidas.
http://globoesporte.globo.com/
Foto: Getty Images

quarta-feira, 30 de junho de 2010

SOS Alagoas


AJUDE AS VITIMAS DAS CHUVAS - SOS ALAGOAS       
Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas
Banco do Brasil - C/C 5241-8 / Agência 3557-2
Caixa Econômica Federal – C/C 955-6 / Agência 2735 / Operação 006
Mais informações: http://www.sosalagoas.al.org.br/
http://www.sosalagoas.al.org.br/

Arsenal divulga imagens do uniforme da nova temporada

O Arsenal divulgou nesta quarta-feira imagens do novo uniforme de jogo da equipe, que será usado na temporada 2010/2011. A camisa número 1 tem as características do traje antigo do clube, que era usado até 2007 pelos jogadores.
Já o uniforme reserva tem camisa amarela e shorts vinho, seguindo a tendência dos clubes europeus de apresentarem a cada temporada um modelo diferenciado. Assim como a camisa da seleção brasileira lançada antes da Copa do Mundo, a roupa do Arsenal é feita de garrafas de plástico recicláveis.
O zagueiro Vermaelen, o volante Song, o meio-campista Arshavin e o atacante Walcott foram os jogadores escolhidos para desfilarem com o novo traje de jogo do time inglês
Crédito da imagem: Divulgação
http://espnbrasil.terra.com.br/

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sítio e carro do goleiro Bruno têm vestígios de sangue

A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou na tarde desta terça-feira que foram encontrados vestígios de sangue em objetos que estão no sítio do goleiro Bruno Fernandes, de 25 anos, do Flamengo. A constatação foi feita durante perícia realizada na propriedade do jogador, localizada em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Mais cedo, a polícia confirmou vestígios de sangue na caminhonete Range Rover do goleiro. A vistoria no veículo faz parte das investigações sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, de 25 anos, ex-namorada que diz ter um filho de 4 meses com Bruno, fruto de uma relação extraconjugal. O resultado do exame para saber de quem é o sangue deve sair nos próximos dias.

A caminhonete, emplacada no Rio de Janeiro, foi apreendida no último dia 9 durante uma blitz da Polícia Militar em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo informações do delegado do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa da Polícia de Minas Gerais (DHPP-MG), Edson Moreira, o carro era dirigido por um segurança de Bruno e foi apreendido por estar com o licenciamento vencido.

Indícios
De acordo com o delegado do Departamento de Homicídio e Proteção à pessoa da Polícia de Minas Gerais (DHPP-MG), Edson Moreira, Bruno será o último a dar seu depoimento sobre o caso. Na segunda-feira, chegou-se a especular que um cadáver teria sido encontrado na cisterna do sítio pessoal de Bruno.
Assim que suspeitou da possibilidade, a Polícia contactou o Corpo de Bombeiros, que destacou duas viaturas para o local, mas após muito procurar, as duas corporações não encontraram o corpo da moça desaparecida. Em contrapartida, os policiais acharam fraldas e uma passagem área - fortes indícios de que Eliza teria ficado no local.
http://www2.futebolinterior.com.br/
Foto: Arquivo

Villa marca e Espanha despacha Portugal da Copa do Mundo

Rivais históricos, Espanha e Portugal entraram em campo na tarde desta terça-feira e a disputa, que tempos atrás era por novas terras, desta vez , foi por uma vaga nas quartas de final da Copa do Mundo. Neste clássico ibérico, inédito em Mundiais, quem se deu melhor foi a Espanha, graças ao gol de David Villa.
 
Pressão espanhola e nada de gols

A partida mal havia começado e a Espanha já dava seu primeiro tiro para dar início à guerra. Com menos de um minuto de jogo, Torres recebe passe pelo lado esquerda, corta para o meio e chuta com força para a boa defesa de Eduardo. Quatro minutos depois, mais uma polêmica envolvendo arbitragem. Fernando Torres avançou e driblou Coentrão, que o derrubou dentro da área, mas o árbitro nada assinalou.
A Espanha parecia ter um mapa nas mãos e descoberto que o lado direito da zaga portuguesa era o "caminho para as Índias" e começou a pressionar. Porém, o avanço de Capdevila fez surgirem espaços na zaga espanhola e Ricardo Costa começou a ir ao ataque, criando boas oportunidades.
Apesar de o domínio espanhol, quem chegou mais perto de marcar foi Portugal. Aos 20 minutos, depois de boa troca de passes, Tiago Mendes arriscou de fora da área e Casillas espalmou a bola para o alto. A Jabulani subiu e ia cair dentro do gol, mas o goleiro espanhol voltou a tempo de evitar o pior, e recebeu falta de Hugo Almeida.
O bom toque de bola e a coletividade espanhola bateram de frente com a velocidade e individualismo português e o placar não foi modificado na primeira etapa.
 
Villa marca e Espanha classifica-se

Os 45 minutos finais do jogo não mudaram muito de panorama. A Espanha mantinha o domínio e Portugal insistia nas saídas em velocidade e dependia do lampejo de alguns jogadores.
Aos seis minutos, a torcida portuguesa quase comemorou o primeiro gol da partida quando Hugo Almeida cruzou da esquerda e a bola desviou no joelho de Puyol, tirando Casillas da jogada. Mas a bola, caprichosamente, passou do lado da trave.
Nove minutos depois foi a vez de os espanhóis assustarem a defesa adversária. Sergio Ramos cruzou e Llorente cabeceou sozinho para a grande defesa de Eduardo. No lance seguinte, Villa chutou de longe e a bola, mais uma vez, passou perto. Era o gol da Espanha amadurecendo.
A equipe de Vicente del Bosque balançou a rede aos 17 minutos, depois de ótima troca de passes na frente da área, Xavi, de calcanhar, achou Villa, que recebe em posição irregular e chuta para a defesa do goleiro português. O camisa 7 espanhol, porém, aproveitou o rebote e tocou por cima de Eduardo para abrir o placar.
Os comandados de Carlos Queiroz sentiram o golpe e acabaram recuando, trazendo ainda mais a Espanha para seu campo. A Fúria então, continuou pressionando atrás do segundo gol. E quase alcançaram aos 31 minutos, quando Villa chutou de longe e, mais uma vez, Eduardo evitou.
Portugal então, além da Espanha, começou a ter outro adversário: o relógio. O desespero português aumentou e as jogadas ofensivas não eram efetivas. O que já estava ruim, ficou ainda pior quando Portugal perdeu um jogador, quando Ricardo Costa foi expulso depois de falta em Capdevilla.
Fim de jogo e vitória da Espanha. Assim, Portugal não consegue repetir a campanha de 2006 e dá adeus à Copa do Mundo. Já os espanhóis continuam sua caminhada em busca do título Mundial e enfrentam o Paraguai nas quartas de final.

FICHA TÉCNICA:
ESPANHA 1 X 0 PORTUGAL

Estádio: Green Point, na Cidade do Cabo (AFS)
Data/hora: 29/06/2010 - 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Hector Baldassi (ARG)
Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Hernan Maidana (ARG)
Cartões amarelos: Xabi Alonso (ESP)
Cartões vermelhos: Ricardo Costa - 43/2ºT (POR)
GOLS: David Villa, 17'/2ºT (1-0)
ESPANHA: Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso (Marchena - 47/2ºT), Xavi e Iniesta; David Villa e Fernando Torres (Fernando Llorente - 13/2ºT)
Ténico: Vicente del Bosque
PORTUGAL: Eduardo; Ricardo Costa, Ricardo Carvalho , Bruno Alves e Fábio Coentrão; Pepe (Pedro Mendes - 28/2ºT), Tiago Mendes, Raul Meireles e Simão Sabrosa; Cristiano Ronaldo e Hugo Almeida (Danny - 13/2ºT)
Técnico: Carlos Queiroz

Foto: Getty Images
http://www.lancenet.com.br/

Paraguai vence o Japão nos pênaltis e faz história

No pior jogo das oitavas de final desta Copa do Mundo, só mesmo a disputa por pênaltis para sair gols e definir a vitória do Paraguai por 5 a 3 sobre o Japão nesta terça-feira, em Pretória, após 0 a 0 no tempo normal, o que garantiu a classificação para as quartas de final. A campanha já é histórica, pois é a primeira vez que os paraguaios conseguem chegar tão longe na competição mais importante do futebol. Agora o Paraguai vai enfrentar a Espanha nas quartas da Copa.

Na disputa por pênaltis, as duas seleções vinham batendo bem até que Komano, o terceiro do Japão a cobrar, chutou no travessão. Já os paraguaios converteram todas as cinco penalidades e garantiram a classificação.
As duas seleções sabiam que podiam fazer história em seus países, mas não foi isso que mostraram no primeiro tempo. Talvez pelo nervosismo ou pressão, Paraguai e Japão se respeitaram muito e arriscaram quase nada, com medo de sofrer um gol. Ao todo, apenas duas chances para cada lado de abrir o placar.

Apesar de o início em velocidade do Japão, o Paraguai manteve a posse de bola, só que sem tentar o gol, enquanto os asiáticos se seguraram na defesa de olho no contra-ataque. O jogo esquentou aos 20 minutos, quando as duas seleções tiveram suas melhores chances.

Primeiro, Barrios recebeu na área, driblou o marcador e chutou. O goleiro Kawashima fez boa defesa com os pés. Em seguida, o contra-ataque japonês e Matsui soltou a bomba no travessão. Quem pensou que o jogo iria começar para valer, enganou-se. Mais uma finalização perigosa para cada lado e só. Seria necessário muito mais para alguém vencer.

Pode-se dizer que as duas equipes voltaram para o segundo tempo com mais vontade de vencer, o que não significa que melhoraram. O Paraguai continuou com maior posse de bola, mas o Japão equilibrou e também se arriscou mais em busca do gol. Mas ainda faltava a coragem de partir para cima nos dois lados.

O Paraguai não conseguiu fazer valer a sua melhor técnica e abusou dos chutões. Já o Japão compensou sua inferioridade com muita vontade e correria em busca da bola. Futebol quase não se viu. E o jogo foi se arrastando, passaram-se os minutos, os asiáticos pressionaram, os paraguaios também, mas poucos chutes e... Prorrogação!

MAIS 30 MINUTOS

E finalmente, após longos 90 minutos, um pouco de emoção. O Japão mostrou estar melhor fisicamente, mas foi o Paraguai quem saiu em busca do gol no primeiro tempo da prorrogação. Barrios e Valdez levaram perigo em uma cabeçada defendida por Kawashima, e Barreto também desperdiçou uma chance. A resposta veio em uma falta de Honda, que obrigou Villar a espalmar.

Com o passar do tempo, as equipes ficaram cansadas e diminuíram a marcação, o que tornou o jogo mais aberto, mas nada de sair um gol. Na verdade, Paraguai e Japão poderiam jogar o dia todo que o placar seria o mesmo. Resultado: primeira disputa por pênaltis na Copa do Mundo.

Nas penalidades o Paraguai mostrou eficiência ao converter todas as cobranças. Komano perdeu para o Japão. E coube a Cardozo selar a histórica classificação paraguaia para as quartas de final.

FICHA TÉCNICA
PARAGUAI 0 (5) X 0 (3) JAPÃO

Local: Loftus Versfeld, em Pretória (AFS)
Data-Hora: 29/6/2010 - 11h (de Brasília)
Árbitro: Frank De Bleeckere (BEL)
Assistentes: Peter Hermans (BEL) e Walter Vromans (BEL)
Público: 36.742 presentes
Cartões amarelos: Rivero (PAR); Matsui, Nagatomo, Honda e Endo (JAP)
Pênaltis:
Paraguai: Barreto, Barrios, Riveros, Valdez e Cardozo acertaram todos
Japão: Endo, Hasabe, Honda converteram e Komano perdeu o terceiro pênalti

PARAGUAI: Villar, Bonet, Da Silva, Alcaraz e Morel Rodríguez; Ortigoza (Barreto 29'/2ºT), Vera e Riveros; Santa Cruz (Cardozo, 3'/1ºP), Benítez (Valdez 14'/2ºT) e Barrios - Técnico: Gerardo Martino.

JAPÃO: Kawashima, Komano, Nakazawa, Túlio Tanaka e Nagatomo; Abe (Kengo Nakamura 35'/2ºT), Matsui (Okazaki 20'/2ºT), Endo, Hasebe e Okubo (Tamada - Intervalo da Prorrogação); Honda - Técnico: Takeshi Okada.
http://www.lancenet.com.br/
Foto: Agência Reuters

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Brasil faz 3 no Chile e avança para prova de fogo contra Holanda

O primeiro fantasma do mata-mata foi superado. A Seleção Brasileira bateu o Chile por 3 a 0 nesta segunda-feira, no estádio Ellis Park, em Johannesburgo, pelas oitavas de final da Copa do Mundo da África do Sul. E terá pela frente o adversário, teoricamente, mais difícil até agora - a Holanda, na sexta-feira, em Port Elizabeth, às 11h (de Brasília). Juan, Luís Fabiano e Robinho balançaram as redes.
Junto com a Argentina, a Holanda é a outra única equipe com 100% de aproveitamento até agora na competição.
Contra os chilenos, Dunga precisou escalar Daniel Alves e Ramires nas vagas do volante Felipe Melo e do meia Elano, que ainda se recuperam de lesões. Já o técnico argentino Marcelo Bielsa mostrou que não estava blefando e colocou a seleção chilena no ataque, tendo montado o time titular com quatro jogadores ofensivos.
Depois de ter enfrentado adversários retrancados na primeira fase - vitórias sobre Coreia do Norte (2 a 1) e Costa do Marfim (3 a 1), além de empate com Portugal (0 a 0) -, o Brasil finalmente encontrou o espaço em campo que tanto queria. Apesar do jogo aberto, a Seleção novamente não foi brilhante na criação.
Precisou de uma bola parada para abrir o placar, com o zagueiro Juan, que aproveitou cobrança de escanteio. No segundo gol, sim, uma jogada bem trabalhada. Triangulação que começou com Robinho, contou com bela assistência de Kaká e terminou com o gol de Luís Fabiano depois do drible no goleiro Bravo. Tudo ainda no primeiro tempo.
O passe para o gol foi o melhor que fez o craque Kaká, que ainda não mostrou o futebol de quem já foi o melhor do mundo. E, depois da expulsão contra a Costa do Marfim e da suspensão cumprida, o meia voltou a levar um cartão amarelo.
Já Robinho, poupado contra Portugal por causa de dores musculares, tinha uma atuação apagada até balançar a rede no segundo tempo, depois de bela jogada individual e assistência de Ramires. Depois, o meio-campista levou seu segundo amarelo na competição e não poderá ser escalado contra a Holanda.
Com o gol, Luís Fabiano se manteve na briga pela artilharia. Higuaín (Argentina) e Vittek (Eslováquia) lideram com quatro gols cada, enquanto o brasileiro divide a segunda posição com mais cinco goleadores: David Villa (Espanha), Gyan (Gana), Luis Suárez (Uruguai), Thomas Müller (Alemanha) e Donovan (Estados Unidos) - este último já eliminado.
Primeiro tempo: larga vantagem brasileira
Sem Felipe Melo e Elano, lesionados e substituídos por Ramires e Daniel Alves, Dunga iniciou a partida sem dois titulares ideiais. O Chile também teve três problemas: Ponce e Medel não puderam jogar, suspensos, assim como o volante reserva Estrada.
No começo de jogo, o Chile jogou como sempre: marcando em cima e buscando a iniciativa. O goleiro Júlio César até tomou um susto em jogada pessoal de Alexis Sánchez, que fintou Michel Bastos e cruzou por baixo. Com perigo, a bola atravessou a área sem que ninguém desviasse.
Fechado, o Brasil começou a tentar estocadas rápidas no contragolpe. Na primeira melhor delas, Luís Fabiano recebeu em boas condições, mas chutou muito torto. Depois, mais à frente, Gilberto Silva ameaçou de fora, testando o goleiro chileno Bravo. Ramires repetiu a tentativa logo depois.
Aos poucos, a equipe brasileira impôs sua autoridade em campo e acertou a marcação. Na segunda metade da etapa inicial, a partida já tinha a marca da equipe de Dunga, que chegou a seu primeiro gol em uma das jogadas mais fortes, a bola aérea. Maicon cobrou, Juan subiu mais que a baixa defesa chilena e abriu, de cabeça, o marcador aos 34min. Luís Fabiano ajudou, prendendo no chão um defensor chileno que subiria no lance.
O Chile nem teve tempo de assimilar o gol de Juan e sofreu o segundo, quatro minutos depois. No contra-ataque, Robinho recebeu à esquerda e fez passe preciso para Kaká, que só entregou para Luís Fabiano. De frente com o goleiro, teve tranquilidade, fazendo a finta e empurrando para o gol aberto.
Assim, o primeiro tempo se encerrava com larga vantagem para os brasileiros. Desesperado e como sempre agachado na beira do campo, Marcelo Bielsa se cansou de reclamar de jogadas e posicionamentos dos jogadores chilenos, que salvo os minutos iniciais tiveram grande dificuldade em campo.
Segundo tempo: confirmação
O Chile voltou para a segunda etapa com duas trocas: Valdívia e Tello entraram nos lugares de Mark González e Contreras, tornando a equipe mais ofensiva. Pouco adiantou, afinal o Brasil conseguia bloquear bem a entrada da área e oferecia quase nenhum espaço aos chilenos.
A primeira real oportunidade de gol na segunda etapa foi mais uma vez aproveitada pela eficiente equipe de Dunga. Substituto de Felipe Melo, Ramires mais uma vez justificou a confiança e arrancou do meio até a entrada da grande área. O volante só rolou para Robinho, que marcou pela primeira vez no Mundial.
Valdívia vinha bem na partida e criou a melhor chance chilena desde o início. Depois de tanto tocar a bola, o adversário do Brasil resolveu finalizar e o ex-palmeirense bateu com perigo, por cima do gol de Júlio César. Pouco depois, Kaká finalizaria de forma parecida, também para fora.
O Brasil se manteve fiel às suas características e explorando os contra-ataques. Robinho por pouco não marcou seu oitavo gol contra os chilenos, recebendo bola em velocidade e finalizando perto da meta de Bravo. Apagado em campo, Suazo criou boa chance, girando à frente da pequena área e batendo com perigo.
O Chile ainda assustaria novamente aos 39min, em jogada de Beausejour na grande área. Mesmo assim, os brasileiros terminaram seu segundo jogo consecutivo sem sofrer gols. Já pensando na Holanda, Dunga promoveu Nilmar e as estreias de Kléberson e Gilberto na Copa.
FICHA TÉCNICA
Brasil 3 x 0 Chile
Gols: Juan, aos 34min, Luís Fabiano, aos 38min do 1º tempo e Robinho, aos 14min do 2º tempo
Brasil: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva; Daniel Alves e Ramires; Kaká (Kléberson); Robinho (Gilberto) e Luís Fabiano (Nilmar)
Técnico: Dunga Chile: Bravo; Isla (Millar), Fuentes, Contreras (Tello) e Vidal; Carmona e Carmona; Alexis Sánchez, Beausejour e Mark González (Valdívia); Suazo
Técnico: Marcelo Bielsa
Cartões amarelos
Brasil: Kaká e Ramires
Chile: Vidal, Millar e Fuentes
Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Local : Ellis Park Stadium, em Johannesburgo

Foto: Reinaldo Marques/Terra
Terra

Holanda vence a Eslováquia e vai às quartas de final

Em mais uma atuação visando o resultado, a Holanda jogou o suficiente para vencer a Eslováquia por 2 a 1, em Durban, nesta segunda-feira, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. e agora espera por Brasil ou Chile. Mesmo superiores, os holandeses correram sério risco de se complicar, mas tinham em campo a dupla Robben/Sneijder, que foi de grande importância na classificação para as quartas de final.
Quem esperava um domínio da Holanda, precisou esperar um pouco no primeiro tempo. Com um início corrido, a Eslováquia não se intimidou e também se arriscou ao ataque. Até que, aos dez minutos, o maior volume de jogo e a melhor técnica dos holandeses fizeram a diferença, assim como a dupla Sneijder/Robben.

Apesar de ainda estar fora de forma, Robben compensou com sua técnica e muita vontade, e mostrou porque valeu a pena a seleção esperar por ele. Mostrando estar recuperado de lesão na coxa esquerda, o atacante deu um pique de fazer inveja, do meio de campo até a área, após lindo lançamento de Sneijder. Com habilidade, Robben cortou para dentro, tirou dois marcadores e chutou para abrir o placar aos 18 minutos em sua jogada característica.
Nesse momento a Holanda estava absoluta e poderia chegar ao segundo gol quando quisesse. Só que, assim como nos outros três jogos que disputou na Copa, o time colocou o pé no freio e pensou apenas em administrar o resultado. Os holandeses optaram pela troca de passes e só se arriscaram no ataque quando acreditavam não correr riscos. Assim, a Eslováquia se aproveitou para crescer na partida e tentar o empate, na maioria das vezes em chutes de longa distância. Mas ficou o 1 a 0 para o intervalo.
Na volta para o segundo tempo, a Holanda resolveu tentar acabar com a partida de uma vez. E, claro, coube a Robben criar as melhores chances do time em cinco minutos. Primeiro, o atacante repetiu a jogada do gol pela direita, cortou para dentro e chutou. Depois, pela esquerda, ele tocou na medida para Van Persie chutar. Nas duas tentativas, coube ao goleiro Mucha fazer duas grandes defesas e salvar a Eslováquia.
O jogo vinha sendo levado com certa tranquilidade pela Holanda, até que a Eslováquia forçou um pouco mais e a defesa deu espaço. Aos 22 minutos, duas grandes chances do empate e, desta vez, foi Stekelenburg quem salvou os holandeses em chutes de Sotch e Vittek. O segundo estava cara a cara.
O susto acordou a Holanda, que parecia satisfeita com o 1 a 0. Elia entrou no lugar de um cansado Robben, mas foi Kuyt quem levou perigo em uma cabeçada e uma bomba de fora da área. A Eslováquia se assustou e diminuiu a pressão. Mesmo assim, Vittek ainda desperdiçou outra oportunidade de empate.
Já no fim, a Holanda tratou de garantir a vitória e não correr mais riscos. Aos 39, Kuyt recebeu lançamento, ganhou do goleiro e tocou para trás. Sneijder chutou para fazer o segundo gol e dar a vaga aos holandeses. Ainda deu tempo de a Eslováquia diminuir no último minuto de jogo. Vittek cobrou pênalti cometido por Stekelenburg e marcou o seu quarto gol na Copa do Mundo.
Mas já era tarde. Holanda segue na luta pelo primeiro título e a Eslováquia, estreante em Copas, vai para casa. A Holanda aguarda agora Brasil ou Chile, que se enfrentam na tarde desta segunda-feira. O jogo pelas quartas de final é na próxima sexta-feira, dia 2, no Estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth.
FICHA TÉCNICA
HOLANDA 2 X 1 ESLOVÁQUIA

Local: Estádio Moses Mabhida, em Durban (AFS)
Data-Hora: 28/6/2010 - 11h (em Brasília)
Árbitro: Alberto Undiano (ESP)
Assistentes: Fermin Martinez (ESP) e Juan Carlos Yuste Jiménez (ESP)
Público: 61.962 presentes
Cartões amarelos: Robben e Stekelenburg (HOL); Kucka, Kopunek e Skrtel (SVK)
Cartões vermelhos: -
Gols: Robben 18'/1ºT (1-0), Sneijder 39'/2ºT (2-0) e Vittek 48'/2ºT (2-1)
HOLANDA:Stekelenburg, Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Sneijder (Afellay 45'/2ºT); Kuyt, Robben (Elia 25'/2ºT) e Van Persie (Huntelaar 34'/2ºT) - Técnico: Bert Van Marwijk.
ESLOVÁQUIA: Mucha, Pekarik, Skrtel, Durica e Zabavnik (Jakubko 43'/2ºT); Weiss, Kucka, Stoch, Hamsik (Sapara 43'/2ºT) e Jendrisek (Kopunek 25'/2ºT); Vittek - Técnico: Vladimir Weiss.

http://www.lancenet.com.br/
Foto: AP

domingo, 27 de junho de 2010

Tévez faz dois, arbitragem erra e Argentina vai às quartas

A Argentina está nas quartas de final da Copa do Mundo. Uma vitória sobre o México por 3 a 1, que começou com um gol irregular de Tévez, deu a vaga aos hermanos. Os mexicanos bem que começaram dando a impressão de que fariam frente ao time de Messi, mas desmoronaram após levar o primeiro. Os argentinos enfrentam a Alemanha na próxima fase, em partida que acontece no sábado, na Cidade do Cabo.
O México foi melhor no início. Javier Aguirre conseguiu fazer com que seu time marcasse bem a Argentina no campo de ataque e levasse perigo. Diante de um time de jogadores distantes uns dos outros, os mexicanos carimbaram a trave duas vezes: aos oito, em um balaço de Salcido, e logo em seguida com Guardado, após boa jogada pelo lado direito.
GOL IRREGULAR ABRE O MARCADOR
A primeira chegada efetiva dos argentinos foi com Messi, aos 12, arriscando de longe para boa defesa de Pérez. A Pulga, no entanto, por vezes pareceu abusar da individualidade. Com a marcação pesada, ele insistiu nas jogadas pessoais. Verón fazia falta, já que não havia no meio de campo da Argentina quem centralizasse as jogadas.
Os hermanos equilibraram as ações e começaram a chegar mais constantemente. Até que abriram o placar com Tévez em jogada irregular. Messi tentou o chute em rebote de Pérez e Carlitos pôs a cabeça na bola para balançar a rede. Mas o jogador do Manchester City estava impedido. O auxiliar teve dúvidas no lance, e após muita confusão o gol foi validado.
EQUIPE MEXICANA DESMONTA
O México virou outro time após o gol sofrido. Desmontado psicologicamente, acabou levando o segundo logo em seguida: Higuaín aproveitou falha grotesta de Osorio na frente da área mexicana, deu um drible de futebol de salão em Pérez e ficou com o gol livre para marcar. O artilheiro da Copa com quatro gols ainda desperdiçou boa chance de marcar o terceiro de cabeça.
Perdendo por 2 a 0, a equipe dirigida por Aguirre voltou dos vestiários com a mesma postura do início do jogo. Só não contava que seria desmanchada novamente por um gol sofrido. Novamente Tévez - desta vez em jogada legal -, num belo chute de fora da área, acertou o ângulo do baixinho Pérez e praticamente fechou o jogo.
MÉXICO DIMINUI, MAS...
Valente, o México continuou em cima. O gol já era merecido desde o princípio. Coube a Hernández, o Chicarito, marcar o de honra aos 26 da etapa final. Após boa troca de passes com Giovanni dos Santos, o atacante entrou pela esquerda e disparou, sem chances para Romero.
O time dirigido por Maradona recuou muito no fim. Sofrimento desnecessário, já que o México chegou a assustar, ensaiando uma reação. No fim das contas, porém, um filme que se repete pela quarta vez nesta Copa do Mundo: Messi passa em branco (quase marcou um golaço nos acréscimos da etapa final), a Argentina vence com um gol irregular validado pela arbitragem, mas vence bem. Resultado incontestável e vaga merecida nas quartas de final, pois os hermanos estão jogando para isso.
FICHA TÉCNICA
ARGENTINA 3X1 MÉXICO
ESTÁDIO: Soccer City, Johannesburgo
ÁRBITRO: Roberto Rossetti (ITA)
AUXILIARES: Paolo Calcagno e Stefano Ayroldi
CARTÕES: Rafa Márquez (MEX)
GOLS: Tévez (1-0), 26'/1ºT; Higuaín (2-0), 32'/1ºT; Tévez (3-0), 8'/2ºT; Hernández (3-1), aos 25'/2ºT
ARGENTINA: Romero; Otamendi, Demichelis, Burdisso e Heinze; Mascherano, Maxi Rodríguez (Pastore, 41'/2ºT) e Di María (Jonás Gutiérrez, 33'/2ºT); Messi, Tévez (Verón, 23'/2ºT) e Higuaín
T: Diego Maradona
MÉXICO: Pérez; Osorio, Rodríguez, Rafa Márquez e Salcido; Torrado, Guardado (Guillermo Franco, 16'/2ºT) e Juarez; Giovanni dos Santos, Bautista (Barrera, intervalo) e Javier Hernández
T: Javier Aguirre
http://www.lancenet.com.br/
Foto: Reuters

Alemanha dá show e manda os ingleses embora

No jogo mais incrível da Copa do Mundo até agora, a Alemanha venceu a Inglaterra por 4 a 1 e conseguiu classificação para as quartas de final do Mundial. Miroslav Klose, Lukas Podolski e Thomas Müller (duas vezes) marcaram os gols alemães. Matthew Upson fez para o English Team. Além dos gols, a partida ficou marcada também por um erro crasso da arbitragem, que não validou um gol claro de Frank Lampard.
A seleção da Alemanha começou muito bem na partida e criou a primeira grande chance aos quatro minutos, quando Mesut Özil recebeu bola na área e chutou para grande defesa de David James, que mandou para escanteio. A partida continuou com os alemães em cima e aos 20 minutos veio o primeiro gol.
O goleiro Manuel Neuer cobrou tiro de meta e, após zaga da falha inglesa, a bola sobrou para Miroslav Klose, de frente para James, tocar de carrinho e tirar do goleiro para abrir o placar. Foi o 12º gol de Klose na história das Copas, mesma marca de Pelé. O alemão está a três gols de igualar a marca de Ronaldo, maior artilheiro na história dos mundiais.
Só aos 25 minutos a Inglaterra chegou com mais perigo no gol alemão. Gareth Barry chutou para segura defesa de Neuer. Aos 30 minutos, a Alemanha quase ampliou. Thomas Müller rolou para Klose que, na cara do gol, chutou. James defendeu com os pés.
Dois minutos depois, porém, o goleiro inglês não conseguiu evitar o segundo gol da Alemanha. Müller deu bom passe para Lukas Podolski que, de esquerda, chutou para ampliar. Depois do segundo gol alemão, o English Team melhorou muito no jogo. Aos 34’ James Milner cruzou rasteiro e Frank Lampard dividiu com Neuer. A bola ainda passou pelo goleiro alemão, mas Philipp Lahm tirou antes que a bola entrasse.
Aos 37 minutos veio o gol inglês. Steven Gerrard cruzou e Upson se antecipou ao goleiro Neuer e cabeceou para o gol. O gol deu ainda mais emoção ao jogo e o empate só não aconteceu no minuto seguinte devido a um erro crasso de arbitragem. Lampard chutou da entrada da área, a bola bateu no travessão e entrou bastante no gol antes de sair. Mas o árbitro Jorge Larrionda não marcou o gol claro.
O fim do primeiro tempo foi bastante intenso, com a Inglaterra melhor. E a segunda etapa começou da mesma forma. Aos três minutos, Gerrard chutou bem de fora da área e a bola passou perto do gol de Neuer. Em seguida, Lampard cobrou uma falta muito forte e a bola explodiu no travessão. O bombardeio continuou com Gerrard, que em seguida deu dois chutes para o gol alemão. Sem sucesso.
Só aos 14 minutos a Alemanha conseguiu ser perigosa, em batida de Müller para fora do gol. A bola de Bastian Schweinsteiger também passou para fora com muito perigo três minutos depois. O Enhlish Team ficava no ataque e dava alguns contra-ataques para a Alemanha. E foi assim que saiu o terceiro gol alemão.
Schweinsteiger armou o contragolpe e rolou para Müller, aos 22 minutos, fazer o terceiro gol da Alemanha. Três minutos depois, Müller marcou o quarto gol alemão em novo contra-ataque. Özil puxou a jogada pela direita e rolou para o jogador o Bayern de Munique rolar para o gol livre de marcação.
Os dois gols em seguida da Alemanha mataram o ritmo da Inglaterra no jogo. O English Team se perdeu em campo e não conseguiu mais criar grandes oportunidades para diminuir. A Alemanha, por sua vez, controlou o tempo e segurou o placar. Foi a derrota com maior diferença de gols da Inglaterra na história das Copas. Nas quartas de final, a equipe enfrentará o vencedor de Argentina e México, que se enfrentam ainda neste domingo, às 15h30.
Ficha técnica
Alemanha 4x1 Inglaterra
Local: Estádio Free State, Bloemfontein
Data: 26/06, domingo
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Público: 40.500
Gols: Miroslav Klose aos 20’/1T, Lukas Podolski aos 32’/1T, Thomas Müller aos 22’/2T e aos 25’/2T (Alemanha); Matthew Upson aos 37’/1T (Inglaterra).
Cartões Amarelos: Arne Friedrich (Alemanha); Glen Johnson (Inglaterra)
Alemanha
1-Manuel Neuer, 16-Philipp Lahm, 3-Arne Friedrich, 17-Per Mertesacker e 20-Jérôme Boateng; 6-Sami Khedira e 7-Bastian Schweinsteiger; 13-Thomas Müller (15-Piotr Trochowski aos 27’/2T), 8-Mesut Özil (9- Stefan Kiessling aos 37’/2T) e 10-Lukas Podolski; 11-Miroslav Klose (23-Mario Gomez aos 27’/2T). Técnico: Joachim Löw.
Inglaterra
1-David James, 2-Glen Johnson (17-Shaun Wright-Phillips aos 42’/2T), 15-Matthew Upson, 6-John Terry e 3-Ashley Cole; 16-James Milner (11-Joe Cole aos 19’/2T), 8-Frank Lampard, 14-Gareth Barry e 4-Steven Gerrard; 10-Wayne Rooney e 19-Jermain Defoe (21-Emile Heskey aos 26’/2T). Técnico: Fabio Capello.
Foto: AP
Trivela.com

BOMBA! Bruno do Flamengo é suspeito de assassinato

O goleiro Bruno (foto) ainda não sabe se vai permanecer no Flamengo para a sequência da temporada, mas terá outro problema para resolver nos próximos dias. Ele é o principal suspeito pela suposta morte da estudante Eliza Samudio. Quem declarou isso foi a delegada Alessandra Escobar, da Delegacia de Homicídios de Contagem-MG (DH), que está tratando do caso.

A estudante seria mãe de um filho que teve com o goleiro e já esteve na imprensa ano passado, quando acusou Bruno de tê-la agredido e a forçado a tomar remédios para perder o bebê durante a gestação. Eliza Samudio está desaparecida há três semanas.
Segundo relatos, ela confidenciou para as amigas que estava viajando para Minas Gerais a pedido do goleiro rubronegro há exatamente três semanas. Porém, através de sua assessoria de imprensa, Bruno afirmou que não tem contato com Eliza há dois meses.
"Não tenho contato com essa mulher há mais de dois meses. Nunca a levei para Minas. Nas férias fui para minha fazenda com a Dayane, minha esposa, e minhas filhas. A Dayane continua lá, e eu voltei para treinar", comentou o número 1 do Mengo.
Porém, Bruno é o principal suspeito da suposta morte da estudante e será chamado para prestar depoimento nos próximos dias. De acordo com investigações da Delegacia de Homicídios de Contagem, o goleiro teria espancado Eliza com a ajuda de mais dois amigos em seu sítio e depois queimou as roupas. 
Agência Futebol Interior
Foto: arquivo