O sonho acabou. Sem apoio do Governo do Estado, que sequer recebeu a diretoria do Baré para conversar, o clube deu entrada ontem com pedido de desistência do Campeonato Brasileiro da Série D, junto a Federação Roraimense de Futebol (FRF), e o Estado não terá representante este ano no maior campeonato nacional. O prazo estipulado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) encerrou às 16h de ontem (17h de Brasília). Assim, o torcedor de Roraima ficará sem assistir aos jogos da Série D aos finais de semana no estádio Ribeirão.
A diretoria do Baré afirmou que protocolou pedido de audiência com o governador José de Anchieta (PSDB), a mais de 15 dias, para tratar da possibilidade do governo apoiar o clube na Série D do Campeonato Brasileiro, mas sequer foi atendida.
“Lamentamos que o governador Anchieta Júnior sequer tenha nos recebido para levarmos nossa proposta de apoio, já estávamos em contato com empresários e colaboradores do clube para as despesas com a logística e a folha salarial dos atletas e comissão técnica, o governo iria entrar com as passagens aéreas, pelo menos nesta primeira fase, quando fossemos jogar em Belém e no Amapá. Já para Manaus, poderíamos ir de ônibus, não seria tanto gasto assim. Afinal estaríamos sendo o único representante de Roraima no Campeonato Brasileiro”, lamentou o presidente Luciano ‘Zuza’ de Araújo.
“Como o governador quer Roraima como sub-sede de aclimatação da Copa do Mundo de 2014, se não consegue sequer dar apoio a um clube representar o Estado no Campeonato Brasileiro?”, disse Zuza.
Até então, o Baré estava com a vaga assegurada no certame nacional por ter sido o campeão estadual deste ano. Mas, de acordo com regulamento da CBF, a equipe tinha até a tarde de ontem para protocolar desistência, caso não conseguisse patrocínio (na Série D, a CBF não custeia passagens nem ajuda de custo para as equipes).
“Lutamos muito, corremos atrás de apoio e de patrocínio. Acreditamos até o fim que conseguiríamos o apoio do governo, mas infelizmente não chegamos nem a conversar com ele (governador). E sem o apoio do Governo do Estado é impossível bancar as despesas de passagens aéreas”, afirmou o diretor de Futebol profissional do Baré, Sérgio Cunha.
Fonte: Ribamar Rocha
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