quarta-feira, 20 de abril de 2011

Real Madrid é campeão da Copa do Rei

Foram seis jogos sem conseguir vencer o Barcelona, mas o Real Madrid conseguiu uma vitória apertada por 1 a 0, em Valência, na final da Copa do Rei, e sagrou-se campeão. Em um jogo muito disputado, com um tempo dominado por cada equipe, o gol que determinou a vitória veio apenas na prorrogação, com Cristiano Ronaldo.

O jogo começou tenso. Logo a um minuto de jogo, Javier Mascherano fez falta em Cristiano Ronaldo do lado esquerdo e o português levantou com perigo para a área, mas a bola passou por todo mundo.

Logo depois, aos três, foi a vez de um encontrão entre Daniel Alves e Ángel Di María causar confusão e os jogadores irem para cima do árbitro. Sergio Ramos e Gerard Piqué, companheiros de seleção da Espanha, discutiram aos gritos.

Aos cinco minutos, foi a vez de Lionel Messi aparecer. O argentino saiu driblando, passou por dois adversários antes de ser parado com falta por Sergio Ramos, que jogava na zaga central. O camisa 4 merengue prontamente recebeu o cartão amarelo.

Aos 12 minutos, ótimo lance de Mesut Özil. O meia recebeu pela esquerda, dentro da área, girou e tocou por cima para Cristiano Ronaldo, que demorou para finalizar, mas o goleiro defendeu.

O jogo estava quente e, aos 13 minutos, Sergio Busquets deu uma entrada forte em Xabi Alonso. O árbitro, porém, não deu cartão para o camisa 16 dos catalães, que saiu no lucro.

O jogo era bom e o Real Madrid mostrava bom futebol nos primeiros 18 minutos de jogo. Aos 20, Özil teve boa chance em finalização de fora da área, levando muito perigo, mas mandou fora.

O jogo pegou fogo quando Álvaro Arbeloa pegou o tornozelo de David Villa e os jogadores do Barcelona foram tirar satisfação. O lance pareceu acidental, mas a entrada foi feia. Com isso, o clássico esquentou mais.

O Real Madrid teve outra chance aos 29 minutos. Em novo lançamento alto para Cristiano Ronaldo, o atacante tentou a finalização, mas, marcado, não conseguiu pegar em cheio na bola.

Logo depois, novamente recebendo bola no lado direito, Ronaldo chutou forte e obrigou o goleiro José Pinto a fazer ótima defesa. Os merengues eram superiores aos blaugranas no Mestalla.

Aos 43 minutos, um grande lance dos merengues. Özil tocou para Cristiano Ronaldo, que devolveu de ombro. O meia alemão cruzou para dentro da área e Pepe, que atuava como volante, tocou de cabeça e a bola foi na trave.

Na volta do intervalo, o Real Madrid voltou menos incisivo e o Barcelona passou a conseguir fazer o seu jogo de posse de bola. Foi assim que, aos 14 minutos, Messi sofreu falta na entrada da área e ele próprio bateu com perigo.

Aos 23 minutos, o Barcelona chegou ao gol. Pedro recebeu excelente lançamento de Messi e tocou na saída do goleiro Iker Casillas, mas o juiz marcou, corretamente, o impedimento do atacante.

Em seguida, José Mourinho tirou Özil e colocou o atacante Emanuel Adebayor. O meia alemão parecia cansado e tinha caído muito de rendimento, ao mesmo tempo que o Real Madrid sentia falta de um jogador com mais presença dentro da área.

O Barcelona era melhor no segundo tempo e chegou novamente com Pedro. O atacante teve uma boa chance depois de um bom chute de Messi, defendido por Casillas. O camisa 17 do Barça chutou com perigo e o goleiro merengue foi buscar.

A individualidade do Barcelona fazia a diferença no segundo tempo. Messi voltou atrás da intermediária para buscar a bola.

Os perigos que o Real Madrid oferecia eram apenas no contra-ataque. Foi em um deles que Adebayor recebeu pelo meio e tocou na esquerda para Cristiano Ronaldo, aos 42 minutos, mas o português demorou para finalizar e Daniel Alves chegou e travou.

Di María teve outra chance, em novo ataque do Real Madrid, para marcar o gol do título aos 44 minutos. O argentino recebeu na esquerda, fintou para o meio e bateu de pé direito, que é o pé mais fraco, e obrigou José Pinto a fazer grande defesa. O jogo acabou mesmo empatado.

Na prorrogação, aos oito minutos, o Real Madrid teve uma boa chance. Em contra-ataque muito rápido, lançamento na direita para Ronaldo, que adiantou a bola e bateu cruzado com força, mas a bola passou rasteira perto da trave.

Aos 12 minutos, o Real Madrid conseguiu o gol. Di María tabelou com Marcelo e cruzou para Cristiano Ronaldo, de cabeça, tocar no canto contrário de José Pinto: 1 a 0 Real Madrid em Valência.

O Barcelona tentou o gol de empate ainda nos acréscimos do primeiro tempo da prorrogação. Em cruzamento de Xavi para dentro da área, David Villa tentou o toque de cabeça, mas só conseguiu raspar e ficou fácil para o goleiro Pinto.

Com a vantagem no placar, a postura do Real Madrid continuou a mesma: fechado no campo de defesa e armado para rápidos contra-ataques com Di María e Cristiano Ronaldo pelos lados do campo.

Na defesa, o Real Madrid via o Barcelona tocar a bola, mas os blaugranas pouco conseguem fazer com a ampla posse de bola. Apesar do domínio, o Barcelona não conseguia finalizar com perigo e mesmo entrar na área blanca.

Ricardo Carvalho, jogando com precisão na cobertura, impedia que o tique-taque do Barcelona entrasse na defesa merengue e ameaçasse com mais perigo o goleiro Casillas. O português, com experiência, se poscionava muito bem.

Em um dos contra-ataques, Cristiano Ronaldo teve a bola do jogo para matar o confronto. Adebayor teve a chance de finalizar livre, chutou, o goleiro Pinto defendeu e, no rebote, o português teve espaço para finalizar, mas mandou para fora.

No último lance do jogo, Messi fez a finta no campo de ataque e foi derrubado por Di María, que tomou o segundo cartão amarelo e acabou expulso. Na cobrança da falta, O Real Madrid se poscionou fora da área para impedir os blaugranas de ficarem perto de Casillas.

Barcelona 0 x 1 Real Madrid
Estádio: Mestalla, em Valencia (Espanha)
Árbitro: Alberto Undiano Mallenco (Espanha)
Gols: Cristiano Ronaldo, aos 12 minutos do primeiro tempo da prorrogação.
Cartões amarelos: Pepe, Adebayor, Di María e Xabi Alonso (Real Madrid); Pedro, Adriano e Messi (Barcelona)
Cartão vermelho: Di María (Real Madrid)

Barcelona: Pinto; Daniel Alves, Piqué, Mascherano e Adriano; Busquets (Keita), Xavi e Iniesta; Pedro, Villa (Affelay) e Messi.
Técnico: Pep Guardiola

Real Madrid: Casillas; Marcelo, Ricardo Carvalho (Garay), Sergio Ramos e Arbeloa; Pepe, Xabi Alonso e Khedira (Granero); Özil (Adebayor), Cristiano Ronaldo e Di María.
Técnico: José Mourinho
Globoesporte.com
Trivela
Marca.com

2 comentários:

  1. Muito legal Otávio, obrigado pela visita!
    Estou seguindo o seu blog!
    Abraços
    Roberto

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  2. Otávio a sua cidade é linda! Breve farei uma visita a aconchegante Varjota!
    Abraços
    Roberto

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