quarta-feira, 20 de abril de 2011

Parapente pousa no gramado e paralisa jogo

Castelo é conhecida mundialmente como a terra do voo livre. A rampa de Ubá, então, é um templo para os amantes da adrenalina. O problema é quando dois esportes se misturam. E no futebol capixaba, o improvável sempre é possível. Durante o primeiro tempo da partida entre Castelo e Capixaba, pela Série B Capixabão, no último final de semana, um lance curioso paralisou o jogo.

Castelo e Capixaba empatavam em 0 a 0, e o primeiro tempo chegava ao seu fim. Foi quando os 22 jogadores que estavam em campo olharam para o céu. Não era um pássaro, nem um avião. Muito menos o Super-Homem. Do alto, um descontrolado parapente vinha na direção do campo.

Foi o tempo do árbitro interromper o jogo e os atletas saírem correndo, abrindo espaço para o destemido piloto. O parapente pousou no gramado do Estádio Emílio Nemer. O incidente foi relatado na súmula pelo juiz Bruno Barros Ferreira, e atrasou o final do primeiro tempo. Na súmula, ele descreveu o ocorrido: "Acréscimo de dois minutos no 1º tempo devido ao pouso de um piloto de parapente no campo de jogo".

O diretor de futebol do Capixaba, Antônio Carlos Rosa, lembra como tudo aconteceu. "O jogo estava em andamento. De repente todo mundo olhou para cima, e estava vindo um parapente. Confesso que durante todos os meus anos no futebol capixaba, nunca vi isso. O juiz parou o jogo, e os jogadores abriram um espaço para o parapente pousar com segurança", lembra o dirigente.

São e salvo, o piloto deu suas explicações, e foi saudado pelo público, num misto de surpesa e emoção. "Ele foi mais aplaudido do que o espetáculo. A torcida vibrou com ele. Ele alegou que não tinha outro meio. Parou ali porque não tinha jeito. Foi para não correr risco com os fios de alta tensão", explicou Rosa.

O jogo transcorreu 'normalmente' no segundo tempo e terminou em 0 a 0.
GAZETAESPORTES.COM
Foto: Marco Aurélio/ Sport Club Capixaba

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