quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

México na Copa do Mundo

A história do México em Copas não é das melhores. Sem rivais na América do Norte, além dos EUA, o time disputou 14 das 19 edições da competição. Porém, sua melhor campanha foi nos anos de 1970 e de 1986, quando ambas as edições foram disputadas no país. A equipe chegou às quartas-de-final nestes Mundiais.

O México ficou de fora dos torneios de 1934, 1938, 1974, 1982 e 1990. Em 1938, se retirou da competição por problemas no país. Já, em 1990, ficou ausente como punição por ter falsificado a idade de um jogador em um campeonato juvenil.

Em 1930, em 1950 e, em 1954, a seleção fez a pior campanha da primeira fase, somando em três jogos, três derrotas. Já em 1958, o desempenho foi um pouco melhor: um empate e duas derrotas em três jogos.

Na Copa seguinte veio finalmente a primeira vitória. Os mexicanos bateram a Tchecoslováquia na última rodada da primeira fase por 3 a 1, mas ficaram mais uma vez pelo caminho ainda na fase de grupos.

Em 1966, os mexicanos caíram no grupo da anfitriã Inglaterra. Perderam para os donos da casa e empataram com Uruguai e França. A terceira colocação, porém, deixou mais uma vez o time da América do Norte de fora da segunda fase.

Na Copa de 1970, os mexicanos foram os anfitriões. Conquistaram a segunda vaga do Grupo 1, atrás da União Soviética. Duas vitórias, um empate e nenhum gol sofrido até então. Porém, encarou logo de cara nas quartas-de-final a poderosa Itália e sucumbiu. Como reconhecimento de seu esforço, o time mexicano foi aplaudido pelos 27 mil espectadores do Estádio Luis Dosal, em Toluca.

A equipe mexicana voltou a disputar uma Copa apenas em 1978, mas ficou na primeira fase. Mais uma vez, três derrotas em três partidas, em um grupo que tinha as fortes seleções da Polônia e da Alemanha Ocidental.

De fora da competição em 1982, o time retornou em 1986, novamente como anfitrião. Mais uma vez, passou da primeira fase, mas não das quartas. Segurou um 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação contra a Alemanha Ocidental, mas acabou derrotado nos pênaltis.

Fora em 1990, chegou às oitavas em 1994. Contra a Bulgária do craque Stoichkov, empatou no tempo normal por 1 a 1, contudo foi eliminado novamente nos pênaltis, desta vez por 3 a 1. Em 1998, na Copa da França, caiu no grupo da Holanda e se classificou em segundo. Porém, mais uma vez, sofreu a derrota nas oitavas e novamente para a Alemanha, algoz de outras duas oportunidades. A derrota por 2 a 0 para o time de Klinsmann tirou o sonho mexicano.

Na Copa seguinte, disputada na Coreia do Sul e no Japão, os mexicanos venceram o grupo G, que tinha a favorita Itália. Mas logo nas oitavas enfrentaram o maior rival: os EUA. Os americanos ganharam por 2 a 0  e avançaram na competição. A derrota foi decepção em todo México, que esperava um triunfo sobre os arquirrivais.

Na edição, disputada na Alemanha, em 2006, os mexicanos voltaram a superar a primeira fase, mas o destino foi o mesmo dos Mundiais anteriores: eliminação nas oitavas. Os argentinos passaram pelos mexicanos, com vitória na prorrogação.

E em 2010 não foi diferente. Novamente os mexicanos passaram com certa tranquilidade pela primeira fase e foram eliminados nas oitavas pelos argentinos.

HSW International / http://esporte.hsw.uol.com.br/

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