O primeiro fantasma do mata-mata foi superado. A Seleção Brasileira  bateu o Chile por 3 a 0 nesta segunda-feira, no estádio Ellis Park, em  Johannesburgo, pelas oitavas de final da Copa do Mundo da África do Sul.  E terá pela frente o adversário, teoricamente, mais difícil até agora -  a Holanda, na sexta-feira, em Port Elizabeth, às 11h (de Brasília).  Juan, Luís Fabiano e Robinho balançaram as redes.
Junto com a Argentina, a Holanda é a outra única equipe com 100% de  aproveitamento até agora na competição. 
Contra os chilenos, Dunga precisou escalar Daniel Alves e Ramires nas  vagas do volante Felipe Melo e do meia Elano, que ainda se recuperam de  lesões. Já o técnico argentino Marcelo Bielsa mostrou que não estava  blefando e colocou a seleção chilena no ataque, tendo montado o time  titular com quatro jogadores ofensivos. 
Depois de ter enfrentado adversários retrancados na primeira fase -  vitórias sobre Coreia do Norte (2 a 1) e Costa do Marfim (3 a 1), além  de empate com Portugal (0 a 0) -, o Brasil finalmente encontrou o espaço  em campo que tanto queria. Apesar do jogo aberto, a Seleção novamente  não foi brilhante na criação. 
Precisou de uma bola parada para abrir o placar, com o zagueiro Juan,  que aproveitou cobrança de escanteio. No segundo gol, sim, uma jogada  bem trabalhada. Triangulação que começou com Robinho, contou com bela  assistência de Kaká e terminou com o gol de Luís Fabiano depois do  drible no goleiro Bravo. Tudo ainda no primeiro tempo. 
O passe para o gol foi o melhor que fez o craque Kaká, que ainda não  mostrou o futebol de quem já foi o melhor do mundo. E, depois da  expulsão contra a Costa do Marfim e da suspensão cumprida, o meia voltou  a levar um cartão amarelo. 
Já Robinho, poupado contra Portugal por causa de dores musculares, tinha  uma atuação apagada até balançar a rede no segundo tempo, depois de  bela jogada individual e assistência de Ramires. Depois, o meio-campista  levou seu segundo amarelo na competição e não poderá ser escalado  contra a Holanda. 
Com o gol, Luís Fabiano se manteve na briga pela artilharia. Higuaín  (Argentina) e Vittek (Eslováquia) lideram com quatro gols cada, enquanto  o brasileiro divide a segunda posição com mais cinco goleadores: David  Villa (Espanha), Gyan (Gana), Luis Suárez (Uruguai), Thomas Müller  (Alemanha) e Donovan (Estados Unidos) - este último já eliminado.
Primeiro tempo: larga vantagem brasileira
Sem Felipe Melo e Elano, lesionados e substituídos por Ramires e Daniel  Alves, Dunga iniciou a partida sem dois titulares ideiais. O Chile  também teve três problemas: Ponce e Medel não puderam jogar, suspensos,  assim como o volante reserva Estrada. 
No começo de jogo, o Chile jogou como sempre: marcando em cima e  buscando a iniciativa. O goleiro Júlio César até tomou um susto em  jogada pessoal de Alexis Sánchez, que fintou Michel Bastos e cruzou por  baixo. Com perigo, a bola atravessou a área sem que ninguém desviasse. 
Fechado, o Brasil começou a tentar estocadas rápidas no contragolpe. Na  primeira melhor delas, Luís Fabiano recebeu em boas condições, mas  chutou muito torto. Depois, mais à frente, Gilberto Silva ameaçou de  fora, testando o goleiro chileno Bravo. Ramires repetiu a tentativa logo  depois. 
Aos poucos, a equipe brasileira impôs sua autoridade em campo e acertou a  marcação. Na segunda metade da etapa inicial, a partida já tinha a  marca da equipe de Dunga, que chegou a seu primeiro gol em uma das  jogadas mais fortes, a bola aérea. Maicon cobrou, Juan subiu mais que a  baixa defesa chilena e abriu, de cabeça, o marcador aos 34min. Luís  Fabiano ajudou, prendendo no chão um defensor chileno que subiria no  lance. 
O Chile nem teve tempo de assimilar o gol de Juan e sofreu o segundo,  quatro minutos depois. No contra-ataque, Robinho recebeu à esquerda e  fez passe preciso para Kaká, que só entregou para Luís Fabiano. De  frente com o goleiro, teve tranquilidade, fazendo a finta e empurrando  para o gol aberto. 
Assim, o primeiro tempo se encerrava com larga vantagem para os  brasileiros. Desesperado e como sempre agachado na beira do campo,  Marcelo Bielsa se cansou de reclamar de jogadas e posicionamentos dos  jogadores chilenos, que salvo os minutos iniciais tiveram grande  dificuldade em campo. 
Segundo tempo: confirmação
O Chile voltou para a segunda etapa com duas trocas: Valdívia e Tello  entraram nos lugares de Mark González e Contreras, tornando a equipe  mais ofensiva. Pouco adiantou, afinal o Brasil conseguia bloquear bem a  entrada da área e oferecia quase nenhum espaço aos chilenos.
A primeira real oportunidade de gol na segunda etapa foi mais uma vez  aproveitada pela eficiente equipe de Dunga. Substituto de Felipe Melo,  Ramires mais uma vez justificou a confiança e arrancou do meio até a  entrada da grande área. O volante só rolou para Robinho, que marcou pela  primeira vez no Mundial. 
Valdívia vinha bem na partida e criou a melhor chance chilena desde o  início. Depois de tanto tocar a bola, o adversário do Brasil resolveu  finalizar e o ex-palmeirense bateu com perigo, por cima do gol de Júlio  César. Pouco depois, Kaká finalizaria de forma parecida, também para  fora.
O Brasil se manteve fiel às suas características e explorando os  contra-ataques. Robinho por pouco não marcou seu oitavo gol contra os  chilenos, recebendo bola em velocidade e finalizando perto da meta de  Bravo. Apagado em campo, Suazo criou boa chance, girando à frente da  pequena área e batendo com perigo. 
O Chile ainda assustaria novamente aos 39min, em jogada de Beausejour na  grande área. Mesmo assim, os brasileiros terminaram seu segundo jogo  consecutivo sem sofrer gols. Já pensando na Holanda, Dunga promoveu  Nilmar e as estreias de Kléberson e Gilberto na Copa. 
FICHA TÉCNICA 
Brasil 3 x 0 Chile
Gols: Juan, aos 34min, Luís Fabiano, aos 38min do 1º tempo e  Robinho, aos 14min do 2º tempo
Brasil: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva; Daniel  Alves e Ramires; Kaká (Kléberson); Robinho (Gilberto) e Luís Fabiano  (Nilmar)
Técnico: Dunga  Chile: Bravo; Isla (Millar), Fuentes, Contreras (Tello) e Vidal; Carmona e  Carmona; Alexis Sánchez, Beausejour e Mark González (Valdívia); Suazo
Técnico: Marcelo Bielsa
Cartões amarelos
Brasil: Kaká e Ramires
Chile: Vidal, Millar e Fuentes
Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Local : Ellis Park Stadium, em Johannesburgo
Foto: Reinaldo Marques/Terra
Terra

Roberto ,
ResponderExcluirAchei que o Brasil jogou muito bem !
Foi o melhor jogo do Brasil na copa .
E contra um adversario que tradicionalmente da trabalho .
Que venha a laranja mecanica . Sexta-feira tem laranjada !
abs
Francisco
Francisco você viu o mesmo jogo que eu ví, gostei muito da nossa seleção.Abraços
ResponderExcluirSAUDAÇÕES!
ResponderExcluirAMIGO ROBERTO:
A vitória de hoje, foi absoluta, e das mais importantes para iniciar a definição da taça. Para mim foi o melhor jogo do Brasil.
Parabéns pela narrativa impecável!
Parabéns por mais um excelente Post!
Abraços,
LISON.
Que Deus se conserve assim, brasileiro, até dia 11/07.
ResponderExcluiramigo, vota em mim no concurso de luminarias, as instruções estão la no blog, bjssssssssssss
Saudações!
ResponderExcluirAmigo Lison vamos em frente rumo ao Hexa.
Abraços
Anita vou votar.
ResponderExcluirBjsssssss