A melhor seleção do mundo é a Espanha. Não há contestação. Neste domingo, a equipe de Vicente del Bosque fez 4 a 0 na Itália e conquistou a Eurocopa pela segunda vez seguida. De quebra, pela primeira vez na história uma seleção conquistou na sequência dois títulos do principal torneio de seleções na Europa. Ainda mais com um título de Copa do Mundo entre os dois continentais.
Com muita categoria e aproveitando-se da velocidade de seus jogadores de frente, a Espanha não teve dificuldade para colocar os defensores italianos na roda e construir essa goleada, a maior de uma final de Eurocopas na história, superando os 3 a 0 da Alemanha sobre a União Soviética em 1972.
É o terceiro título espanhol na Euro. Venceu também em 1964 e 2008. Ela se iguala à Alemanha, também recordista de títulos com as taças conquistadas em 1972, 1980 e 1996.
Melhor seleção da Europa e do mundo, a Espanha não sofreu gols em nenhum jogo de mata-mata dos seus três títulos recentes. Foram 10 jogos eliminatórios: seis nas Euros e quatro na Copa do Mundo de 2010 sem ser vazado. O último gol sofrido pela Espanha em jogos mata-mata aconteceu na semifinal da Copa das Confederações de 2009, na derrota por 2 a 0 para os Estados Unidos.
O jogo
Os espanhóis não deixaram os italianos respirarem em Kiev. Nos primeiros 15 minutos de jogo no Estádio Olímpico da capital ucraniana os selecionados de Del Bosque jogaram de fato como campeões do mundo. Calcados no toque de bola que deu a esta geração os melhores resultados da seleção espanhola na história, Iniesta, Fàbregas e Silva fizeram logo aos 13 minutos a jogada do belíssimo gol que abriu o placar.
Iniesta, solto na intermediária italiana, teve o espaço e o tempo necessários para lançar a bola rasteira para Fàbregas que entrou como raio nas costas de Chiellini, improvisado na lateral-esquerda. O camisa 10 chegou à linha de fundo e levantou na medida para Silva, no alto de seus 1,70m, cabecear firme no ângulo direito de Buffon, que já estava entregue no lance
A tentativa de Cesare Prandelli de fechar os espaços da Espanha com uma defesa bem postada na linha de quatro formada por Abate, Bonucci, Barzagli e Chiellini não deu certo. Os passes rápidos e as jogadas de profundidade em que os atacantes espanhóis disputavam corridas com os defensores italianos se configuravam numa disputa desleal para os de azul. Chiellini acabou substituído antes dos 20 minutos por contusão. Balzaretti entrou na sua vaga.
Assim, enquanto a Itália tentava jogar com bolas alçadas na área rival, a Espanha colocava a bola no chão, ao seu gosto, e esperava pacientemente por outra chance fatal. Assim, aos 40 minutos, Casillas lançou Jordi Alba na ponta esquerda. O lateral tabelou com Xavi e se lançou. Mais rápido, apareceu bem entre os zagueiros e Xavi rolou com primor para o colega aparecer na frente de Buffon e tocar para o fundo da rede.
A Espanha foi soberana e nenhum momento do jogo deixou de ter o controle das ações. Mesmo com a Itália tendo mais posse de bola no primeiro tempo, feito incrível num jogo contra a Espanha, a Azzurra obrigou Casillas a fazer apenas uma defesa difícil no primeiro tempo.
Na volta do intervalo, Prandelli apostou na estrela de Di Natale, que marcara contra a Espanha no duelo da primeira fase. Ele entrou na vaga de Cassano. Mas foram os espanhóis que chegaram primeiro ao gol rival. Após escanteio, a bola bateu na mão de Bonucci dentro da área, mas o árbitro Pedro Proença não viu intenção do italiano em intervir na jogada.
Aos sete minutos, a substituição de Prandelli pareceu surtir efeito. Na melhor chance criada pela Itália no jogo, Pirlo deu passe preciso para Di Natale, que dentro da área, sem marcação, chutou firme. Bem posicionado, Casillas fez ótima defesa.
Passaram-se 10 minutos e a Itália não conseguia chegar mais. Então, Prandelli arriscou e fez sua terceira substituição. Sacou Montolivo e deu chance a Thiago Motta. Sem sorte, quatro minutos depois de entrar, o brasileiro naturalizado teve problemas físicos e precisou deixar o campo. Assim, a Itália passou a jogar com um a menos ao 15 minutos do segundo tempo.
A partir dali, nada pôde fazer a Itália. Como a Espanha gosta, passou a ter mais ainda a bola nos pés de seus bicampeões europeus. No final do jogo, com Fernando Torres e Juan Mata, que entraram nos lugares de Fàbregas e Iniesta, a Espanha ampliou. Torres fez o terceiro aos 38 e deu o passe para seu parceiro de Chelsea marcar o dele aos 43. E a festa espanhola não tem hora para acabar. Sua dinastia no futebol mundial parece não ter fim.
FICHA TÉCNICA - ESPANHA 4 x 0 ITÁLIA
Local: Estádio Olímpico, em Kiev (Ucrânia)
Data: 1º de julho de 2012 (Domingo)
Horário: 15h45 (de Brasília)
Árbitro: Pedro Proença (POR)
Assistentes: Bertino Cunha Miranda e Ricardo Jorge Ferreira Santos (ambos de Portugal)
Cartões amarelos: Piqué (ESP); Barzagli (ITA)
Gols: David Silva aos 13 e Jordi Alba aos 40 minutos do 1º tempo. Fernando Torres aos 38 e Juan Mata aos 43 minutos do 2º tempo.
ESPANHA: Iker Casillas; Álvaro Arbeloa, Sergio Ramos, Gerard Piqué e Jordi Alba; Sergio Busquets, Xabi Alonso, Xavi e Andrés Iniesta (Juan Mata); David Silva (Pedro Rodríguez) e Césc Fàbregas (Fernando Torres) Técnico: Vicente Del Bosque
ITÁLIA: Gianluigi Buffon, Ignazio Abate, Leonardo Bonucci, Andrea Barzagli e Giorgio Chiellini (Federico Balzaretti); Daniele De Rossi, Andrea Pirlo, Claudio Marchisio e Riccardo Montolivo (Thiago Motta); Mario Balotelli e Antonio Cassano (Antonio Di Natale) Técnico: Cesare Prandelli
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Com muita categoria e aproveitando-se da velocidade de seus jogadores de frente, a Espanha não teve dificuldade para colocar os defensores italianos na roda e construir essa goleada, a maior de uma final de Eurocopas na história, superando os 3 a 0 da Alemanha sobre a União Soviética em 1972.
É o terceiro título espanhol na Euro. Venceu também em 1964 e 2008. Ela se iguala à Alemanha, também recordista de títulos com as taças conquistadas em 1972, 1980 e 1996.
Melhor seleção da Europa e do mundo, a Espanha não sofreu gols em nenhum jogo de mata-mata dos seus três títulos recentes. Foram 10 jogos eliminatórios: seis nas Euros e quatro na Copa do Mundo de 2010 sem ser vazado. O último gol sofrido pela Espanha em jogos mata-mata aconteceu na semifinal da Copa das Confederações de 2009, na derrota por 2 a 0 para os Estados Unidos.
O jogo
Os espanhóis não deixaram os italianos respirarem em Kiev. Nos primeiros 15 minutos de jogo no Estádio Olímpico da capital ucraniana os selecionados de Del Bosque jogaram de fato como campeões do mundo. Calcados no toque de bola que deu a esta geração os melhores resultados da seleção espanhola na história, Iniesta, Fàbregas e Silva fizeram logo aos 13 minutos a jogada do belíssimo gol que abriu o placar.
Iniesta, solto na intermediária italiana, teve o espaço e o tempo necessários para lançar a bola rasteira para Fàbregas que entrou como raio nas costas de Chiellini, improvisado na lateral-esquerda. O camisa 10 chegou à linha de fundo e levantou na medida para Silva, no alto de seus 1,70m, cabecear firme no ângulo direito de Buffon, que já estava entregue no lance
A tentativa de Cesare Prandelli de fechar os espaços da Espanha com uma defesa bem postada na linha de quatro formada por Abate, Bonucci, Barzagli e Chiellini não deu certo. Os passes rápidos e as jogadas de profundidade em que os atacantes espanhóis disputavam corridas com os defensores italianos se configuravam numa disputa desleal para os de azul. Chiellini acabou substituído antes dos 20 minutos por contusão. Balzaretti entrou na sua vaga.
Assim, enquanto a Itália tentava jogar com bolas alçadas na área rival, a Espanha colocava a bola no chão, ao seu gosto, e esperava pacientemente por outra chance fatal. Assim, aos 40 minutos, Casillas lançou Jordi Alba na ponta esquerda. O lateral tabelou com Xavi e se lançou. Mais rápido, apareceu bem entre os zagueiros e Xavi rolou com primor para o colega aparecer na frente de Buffon e tocar para o fundo da rede.
A Espanha foi soberana e nenhum momento do jogo deixou de ter o controle das ações. Mesmo com a Itália tendo mais posse de bola no primeiro tempo, feito incrível num jogo contra a Espanha, a Azzurra obrigou Casillas a fazer apenas uma defesa difícil no primeiro tempo.
Na volta do intervalo, Prandelli apostou na estrela de Di Natale, que marcara contra a Espanha no duelo da primeira fase. Ele entrou na vaga de Cassano. Mas foram os espanhóis que chegaram primeiro ao gol rival. Após escanteio, a bola bateu na mão de Bonucci dentro da área, mas o árbitro Pedro Proença não viu intenção do italiano em intervir na jogada.
Aos sete minutos, a substituição de Prandelli pareceu surtir efeito. Na melhor chance criada pela Itália no jogo, Pirlo deu passe preciso para Di Natale, que dentro da área, sem marcação, chutou firme. Bem posicionado, Casillas fez ótima defesa.
Passaram-se 10 minutos e a Itália não conseguia chegar mais. Então, Prandelli arriscou e fez sua terceira substituição. Sacou Montolivo e deu chance a Thiago Motta. Sem sorte, quatro minutos depois de entrar, o brasileiro naturalizado teve problemas físicos e precisou deixar o campo. Assim, a Itália passou a jogar com um a menos ao 15 minutos do segundo tempo.
A partir dali, nada pôde fazer a Itália. Como a Espanha gosta, passou a ter mais ainda a bola nos pés de seus bicampeões europeus. No final do jogo, com Fernando Torres e Juan Mata, que entraram nos lugares de Fàbregas e Iniesta, a Espanha ampliou. Torres fez o terceiro aos 38 e deu o passe para seu parceiro de Chelsea marcar o dele aos 43. E a festa espanhola não tem hora para acabar. Sua dinastia no futebol mundial parece não ter fim.
FICHA TÉCNICA - ESPANHA 4 x 0 ITÁLIA
Local: Estádio Olímpico, em Kiev (Ucrânia)
Data: 1º de julho de 2012 (Domingo)
Horário: 15h45 (de Brasília)
Árbitro: Pedro Proença (POR)
Assistentes: Bertino Cunha Miranda e Ricardo Jorge Ferreira Santos (ambos de Portugal)
Cartões amarelos: Piqué (ESP); Barzagli (ITA)
Gols: David Silva aos 13 e Jordi Alba aos 40 minutos do 1º tempo. Fernando Torres aos 38 e Juan Mata aos 43 minutos do 2º tempo.
ESPANHA: Iker Casillas; Álvaro Arbeloa, Sergio Ramos, Gerard Piqué e Jordi Alba; Sergio Busquets, Xabi Alonso, Xavi e Andrés Iniesta (Juan Mata); David Silva (Pedro Rodríguez) e Césc Fàbregas (Fernando Torres) Técnico: Vicente Del Bosque
ITÁLIA: Gianluigi Buffon, Ignazio Abate, Leonardo Bonucci, Andrea Barzagli e Giorgio Chiellini (Federico Balzaretti); Daniele De Rossi, Andrea Pirlo, Claudio Marchisio e Riccardo Montolivo (Thiago Motta); Mario Balotelli e Antonio Cassano (Antonio Di Natale) Técnico: Cesare Prandelli
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