Sanfrecce elimina Auckland do Mundial

Nem precisou fazer força. O Sanfrecce Hiroshima, campeão japonês, venceu o Auckland City por 1 a 0 em Yokohama, no jogo que abriu o Mundial de Clubes. E olha que o time sequer precisou de uma boa atuação. Os neozelandeses, campeões da Oceania, não ameaçaram durante a partida. Foram três chutes a gol durante toda a partida.

O Auckland City, que disputa o campeonato neozelandês, que é amador, chegou até a ameaçar no final do jogo, colocando até em risco a classificação dos japoneses. Tecnicamente melhor do que o Auckland, o Sanfrecce Hiroshima foi quem mais levou perigo desde o início do jogo. Mas não tanto quanto se imaginava.

O campeão japonês foi um pouco melhor e criou uma chance perigosa com uma bola na trave de Yojiro. O time japonês tentava com cruzamentos para a área, mas foi pouco efetivo. No segundo tempo, o Sanfrecce fez valer a sua maior força técnica e aproveitou também o cansaço dos neozelandeses. E saiu o gol aos 20 minutos, depois de algumas chances criadas. Foi Toshihiro Aoyama, em um chute de fora da área, que marcou o gol da vitória dos japoneses.

O Sanfrecce continuou melhor na partida e acertou uma bola na trave, mas o jogo continuava com o mesmo placar. Os japoneses pareciam tranquilos na partida, enquanto o Auckland não fazia nem menção de desespero para tentar empatar o jogo, mesmo já no final do confronto.

No fim, classificação para os japoneses, que irão enfrentar o Al Ahly no domingo. Quem passar desse duelo jogará contra o Corinthians, na próxima quarta-feira, pela semifinal.

Ficha técnica
SANFRECCE HIROSHIMA 1X0 AUCKLAND CITY

Sanfrecce Hiroshima
Shusaku Nishikawa; Hiroki Mizumoto, Kazuhiko Chiba e Ryota Moriwaki; Mihael Mikic (Hwang Seokho, 36’/2T), Kazuyuki Morisaki, Toshihiro Aoyama e Kohei Shimizu (Satoru Yamagishi, 14’/2T); Yojiro Takahagi e Koji Morisaki (Naoki Ishihara, 45’/2T); Hisato Sato. Técnico: Hajime Moriyasu

Auckland City
Tamati Williams; Takuya Iwata, Ivan Vicelich, Andrew Milne e Angel Berlanga; Christopher Bale, Alex Feneridis, Albert Riera; Manel Exposito (Emiliano Tade, 31’/2T), Daniel Koprivic (Luis Corrales, 21’/2T) e Adam Dickinson. Técnico: Ramon Tribulietx

Local: International Stadium Yokohama (Yokohama-JAP)
Árbitro: Djamel Haimoudi (ARG)
Gols: Toshihiro Aoyama, 20’/2T (Sanfrecce Hiroshima)
Cartões amarelos: Hiroki Mizumoto, Satoru Yamagishi (Sanfrecce Hiroshima), Angel Berlanga, Albert Riera (Auckland City)

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Foto: AFP PHOTO / TOSHIFUMI KITAMURA

Peñarol é campeão do Torneo Apertura

Com uma vitória por 2 a 0 sobre o Juventud de Las Piedras neste domingo o Peñarol sagrou-se campeão do Torneo Apertura uruguaio. O título garante os carboneros na Copa Libertadores de 2014.

A vitória foi construída com um gol em cada tempo. Braian de Barros, contra, abriu o placar aos 15 minutos da etapa iniciai. E Juan Olivera, aos 40 do segundo tempo, fechou a conta.

O resultado deixa o Peñarol com 33 pontos, quatro a mais do que Defensor e Nacional, que lutam pela vice-liderança faltando uma rodada para o fim. O time carbonero agora decidirá o título nacional com o campeão do Torneo Clausura. Se for ele mesmo o vencedor, comemorará o 49º título uruguaio de sua história por antecipação.

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Deportivo Anzoátegui conquista o primeiro título venezuelano

O Deportivo Anzoátegui conquistou o primeiro título venezuelano de sua história neste domingo, ao derrotar o Real Espor por 1 a 0. A partida, disputada em Puerto la Cruz, foi válida pela sexta rodada da competição.

O gol da vitória do Anzoátegui foi marcado pelo meio-campista Jesús Hernández, aos 19 minutos do segundo tempo. O Anzoátegui é comandado por Daniel Farias, de apenas 31 anos, irmão de Cesar Farias, técnico da seleção venezuelana.

Ainda assim, o Anzoátegui disputará apenas a Pré-Libertadores em 2013. Isso porque a Venezuela define os participantes da competição com base na temporada anterior. Deportivo Lara (campeão) e Caracas (vice) estão classificados para a fase de grupos.

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FOTO: PRENSA DANZ

Bandeirinha morre após ser agredido por jogadores

O bandeirinha holandês Richard Nieuwenhuizen, que estava trabalhando em um jogo de juvenis na Holanda, morreu nesta segunda-feira após ser espancado por vários jogadores na partida entre o Nieuw Sloten e o Buitenboys, clube para o qual Nieuwenhuizen trabalhava. Nos jogos entre juvenis na Holanda, é comum funcionários dos clubes apitarem partidas.

Nieuwenhuizen, 41 anos, foi agredido várias vezes pelos jogadores do Nieuw Sloten. Horas depois  desmaiou e foi levado ao hospital, e morreu em frente à própria família. A morte foi anunciada nesta segunda-feira, e consternou o país inteiro. A ministra de esportes da Holanda, Edith Schippers, se pronunciou sobre o caso. “É absolutamente terrível que uma coisa como essa aconteça no esporte holandês”, disse.

Os jogadores que espancaram o bandeirinha têm entre 15 e 16 anos. Três deles foram presos e estão sob custódia da polícia local.

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Crédito: Koláž, Čas.sk

Morre no México ex-goleiro da seleção

Miguel Calero não resistiu. Nesta segunda, o ex-goleiro de Pachuca e da seleção colombiana sofreu uma retrombose e teve morte cerebral aos 41 anos. O colombiano havia encerrado a carreira em 2011, defendendo o Pachuca.

Calero já enfrentava problemas vasculares há alguns anos. Em 2007, ele sofreu uma trombose venosa no braço esquerdo, o que lhe afastou dos gramados por meio ano. Em 2008, logo após disputar o Mundial de Clubes pelo Pachuca, anunciou que encerraria a carreira, sem explicitar os motivos da decisão.

O colombiano voltou atrás e seguiu na ativa até 2011. Durante esse tempo, ele fazia tratamento com anticoagulantes.

Em 25 de novembro deste ano, Calero sofreu uma trombose cerebral e foi internado em um hospital em Pachuca. Nesta segunda, ele sofreu uma retrombose e não resistiu. Os médicos decretaram morte cerebral, mas o clube informou que suas funções vitais serão mantidas na UTI.

Calero defendeu Sporting de Barranquilha, Deportivo Cali, Atlético Nacional e Pachuca. Foi no clube mexicano em que ele teve seus grandes momentos, com quatro Campeonatos Mexicanos, quatro Copas/Ligas dos Campeões da Concacaf e uma Copa Sul-Americana.

Sua identificação com os Tuzos foi tão grande que ele se naturalizou mexicano e passou a morar em Pachuca após encerrar a carreira.

Antes de pegar a cidadania mexicana, ele já havia defendido a seleção colombiana. Ele fez 50 partidas pela equipe de seu país de origem, incluindo uma Copa do Mundo (1998) e seis Copas América. Na maior parte de sua trajetória pelos cafeteros, ele ficou na reserva de Óscar Córdoba ou de Mondragón.

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Foto: Getty Images

Los Angeles Galaxy é bicampeão da MLS

O Los Angeles Galaxy conseguiu vencer bem o Houston Dynamo por 3 a 1 no Home Depot Center, em Carlson, região metropolitana de Los Angeles, e chegou ao bicampeonato da MLS. O Galaxy conseguiu fazer uso de suas três estrelas para vencer. Beckham teve boa atuação no meio-campo, marcando e atacando, Landon Donovan e Robbie Keane marcaram gols e decidiram o confronto.

O primeiro tempo foi tecnicamente bastante fraco. Os dois times tinham dificuldades de chegar ao campo de ataque, mas o Galaxy foi quem conseguiu ser mais perigoso. Primeiro, em um lançamento longo de David Beckham para Robbie Keane, que avançou livre pela esquerda e fez o passe para Landon Donovan, livre leve e solto na área, tocar para fora. Uma clara chance perdida pelos californianos.

A chance foi cobrada. O Houston Dynamo explorou uma de suas qualidades: a velocidade pelos lados do campo, aproveitando os espaços deixados pela defesa do time de Carlson. Em lançamento nas costas da zaga, Calen Carr recebeu, avançou e chutou no canto do goleiro Josh Saunders, aos 44 minutos. Houston 1 a 0.

O segundo tempo, porém, o time da casa melhorou. Aproveitando o clima de festa no Home Depot Center, o Galaxy empatou o jogo em um cruzamento da direita do brasileiro Juninho que o zagueiro Omar González subiu de cabeça para marcar o gol de empate, aos 15 minutos da etapa final.

Aproveitando a empolgação do empate e contando com uma boa dose de sorte, o Galaxy virou. Em uma confusão na área, Ricardo Clark colocou a mão na bola em um lance de bate e rebate. O árbitro apontou a marca da cal. Landon Donovan cobrou e marcou: 2 a 1 para o Galaxy.

Perdendo o jogo, os texanos partiram para cima do Galaxy, mas sem conseguir entrar na área. Os californianos resistiam, marcando bem no seu campo de defesa. O Dynamo deixava espaços na própria defesa, mas o time da casa tentava gastar o tempo.

Até que veio o golpe fatal: contra-ataque de Magee, que lançou Keane. O atacante passou pelo goleiro, que o segurou. O árbitro deu pênalti que o próprio Keane cobrou e mandou para as redes: 3 a 1 Galaxy.

Com o título o Los Angeles conquista o seu quarto título da MLS (2002, 2005, 2011 e 2012), se igualando ao DC United como maior campeão do país. E Beckham se despede da MLS como bicampeão do torneio, nos seus seis anos jogando pela equipe.

Os brasileiros David Lopes (ex-Iraty), Leonardo Ribeiro (ex-São Paulo), Marcelo Sarvas (ex-Noroeste) e Juninho (ex-São Paulo) jogam no Galaxy

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Foto: GALAXY / http://www.lagalaxy.com/